Hoje recebi um video de excelente reportagem da TV Cultura sobre a história do Mappin, fechado nos anos 90 e que foi um dos maiores ícones de São Paulo. A matéria, que pode ser vista no vídeo abaixo, com imagens de diversas fases do Mappin, me fez lembrar que, nos anos 80, essa megamagazine também teve um papel importante na minha vida porque foi onde iniciei meu ativismo pelos animais. Vou contar minha experiência e espero ler a sua nos comentários ao final desse texto (pode comentar com a opção "anônimo" que é mais simples e escrever seu nome no comentário).
Eu tinha 16 anos e acabado de conhecer um grupo que pretendia lutar contra a caça das baleias que, na época, ainda ocorria no litoral brasileiro. Um pouco antes eu já tinha publicado num jornal do meu bairro um artigo sobre a caça as baleias. Lembro de ter sugerido ao grupo UDB- União em Defesa das Baleias um abaixo-assinado pedindo a proibição da caça... no que não fui muito levada à serio porque as ações públicas ambientalistas estavam ainda engatinhando no Brasil.
Mas eu assumi a ação e fui justamente pra frente do "MAPPIN" colher assinaturas. O local já era conhecido de ativistas políticos e um deles estava com um megafone dando seu recado. Pedi o megafone emprestado para falar do abaixo-assinado e foi muito bom. Várias pessoas que passavam por lá assinaram.
Depois entrei num bar onde estava uma figura icônica da época: o "Homem do Sapato Branco". Os mais velhos devem se lembrar que ele tinha um programa na TV... não lembro em qual emissora e nem o conteúdo do programa, mas lembro que ele era muito conhecido. Ele estava com colegas numa mesa e elogiou o empenho pelas baleias. Assinou e seus colegas também.
Não permaneci muito tempo em contato com o UDB, afinal, era ainda uma adolescente "cheia" de outras coisas em mente pra fazer, mas sei que a ONG teve um papel importante na proibição da caça no Brasil - no mundo foi proibida pela maior parte dos países em 1986.
Veja mais esse vídeo com "músicas" sobre São Paulo e inúmeras cenas antigas "deliciosas" do centro da capital, incluindo os fuscas laranjas que já foram a frota tradicional de taxis da cidade - bom... disso nem eu lembro! Muito legal.
E deixe um comentário sobre suas lembranças do Mappin (pode comentar com a opção "anônimo" que é mais simples e escrever seu nome no comentário - tem alguns exemplos lá nos comentários).
Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora
Minha mãe e eu íamos sempre quando era pequena. E voltávamos para casa repleta de pacotes. Inclusive ela quando jovem trabalhou no setor administrativo do Mappin e contava do agradável período que viveu por lá.
ResponderExcluirAdorei a reportagem tenho muitas lembranças foram muitas idas gostava de ver as bijoterias trabalhei bem pertinho e na hora do almoço corria lá pra ver as novidades que saudades... Vera Lúcia
ResponderExcluirEu me lembro bem, e tenho muita saudades da época em que ainda menina, antes do Natal, meu pai levava a família inteira lá no Mappim... acho que ele usava o 13 salário! Íamos todos de ônibus.... lá no centro , eu pulava e cantava ... as luzes de Natal me encantava e o papai noel ficava na porta da loja..... lembro bem da ascensorista que, narrava o tempo todo o que havia nos andares e as pessoas entravam e saíam o tempo todo.... na volta para casa, meu pai tinha que descer do ônibus comigo , antes do ponto... eu passava mal e precisava vomitar.... nossa!!! Faz tanto tempo... aquela loja fez parte dos meus encantos de criança.... Rose
ResponderExcluirEu e um amiga, que até hoje é minha amiga, íamos 1 vez por semana assistir desfile de roupas.... e depois tomávamos café dentro da loja mesmo... tinha uma lanchonete... era uma delicia!... a Claudete troiano com a parceirinha dela, Ivone Borges... acho que era esse o nome... desfilavam as roupas do Mappim...elas eram famosas na época! Era muito legal! Rose
ResponderExcluirEu tenho boas lembranças do mappin com meu pai eu ia sempre com ele até que um dia eu me perdi ele estava subindo pela escada eu corri para o elevador chegando em cima antes do que ele corri e desci pelo elevador novamente e acabei me perdendo de tanta gente que tinha um vendedor me encontrou e fiquei um tempão para eles acharem meu pai. Dante
ResponderExcluirNossa eu ia muito ao Mappin. Era a maior loja de departamento de São Paulo. Maior que a Sears ou a Chopper. Na rua ao lado tinha a G Afonso de elétrico e eletrônicos. Lembro-me de minha avó nos contar, que vinha de Ribeirão Preto, onde era uma mulher de um fazendeiro da elite da cidade, trazida pelo seu “chofer” , toda enfeitada, de chapéu e luvas, para assistir os desfiles do Mappin Store, que traziam as últimas tendências da moda de Paris. Maria Helena
ResponderExcluirAmei assistir ao vídeo e ler a matéria. Tenho muitas lembranças de infância com o Mappin! Que delícia. Bons tempos.. Parabéns e obrigada por resgatar tudo isso em nossa memória!Camila
ResponderExcluirAmei a matéria.Tenho muitas lembranças do Mappin.Meu pai Giacomo Mirabella adorava passear por lá e foi lá que ele comprou nossa primeira televisão colorida, um sofá cama, minha primeira bicicleta Monark que era vermelha. Eu Maria Vincenza em 1984 quando me formei em Nutrição fiz meu estágio na cozinha do Mappin. Tenho uma vizinha que comprou um sofá, foi sorteada e ganhou um Corsa branco que ela tem até hoje. Enfim me sinto muito feliz em recordar boas lembranças . Parabéns, Maria de Fátima pela excelente matéria.
ResponderExcluirChuecco!
ResponderExcluirConheci o Mappin e adorava 'me perder' em seus departamentos, algum tempo depois da inauguração do Iguatemi aqui em Campinas ele deu o ar da graça... muitas saudades de momentos eternizados na memória.
Parabéns pela matéria 😎😷
Tenho boas lembranças do Mappin e foi tocante ler essa matéria porque me deu muita saudade. Meu irmão trabalhou lá e naquela época podíamos visitar as pessoas em seus ambientes de trabalho. Era uma delícia passear pelo Mappin que era uma loja imensa. Muito bom mesmo. Aurea
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