Não se fala de outra coisa depois que a música "Healing Bells" (Sinos que curam) foi executada hoje (21/05), por Delphim Rezende Porto, com os sinos da Catedral da Sé (o maior carrilhão da América Latina). Uma música para se ouvir todo dia, especialmente nessa época de pandemia e, aliás, a composição foi criada justamente em homenagem às vitimas da Covid-19, pela norte-americana Pamela Ruiter-Feenstra, com a holandesa Jet Schouten.
"A execução do início da obra pelos musicistas é marcada por movimentos no teclado que associam-se à aparência da Covid-19 visto em um microscópio. O som soturno vai alternando-se com trechos de uma tradicional canção ucraniana chamada `Plyve Kacha`, que vai vencendo o `som do vírus` e torna-se cada vez mais forte. Pensamos na composição baseadas na antiga crença de que a batida dos sinos afastam doenças e a destruição”, afirmaram as compositoras ao portal VaticanoNews.
OUÇA "Healing Bells" AQUI
Delphim, que é diretor musical da Escola de Cantores da Catedral da Sé, comentou ao VaticanNews: “A Música, de fato, tem o grande poder de mover os sentimentos - e, historicamente, era também associada à Medicina Antiga. O músico sempre foi o artífice que, através dos sons, pode transformar e mexer com os corpos e espíritos. Não há dia que não melhore com a correta trilha sonora; não há esforço físico que não fique mais leve com a música certa, pois o nosso próprio corpo biológico é musical por excelência (e tem por maestro, o coração). Para essa grande causa, então, usaremos um grande e belíssimo instrumento - o maior entre nós”.
A música também estará sendo executada hoje por musicistas da Alemanha, Austrália, África do Sul, Brasil,
Espanha, Estados Unidos, Coréia do Sul, Dinamarca, Holanda, Noruega, entre outros
países, sempre ao meio-dia de cada cidade.
O carrilhão da Sé tem 61 sinos entre 2 quilos e 4,7 toneladas. Eles foram trazidos da Holanda em 1958, quatro anos após a inauguração
da Catedral (em 1954). Os sons emitidos pelos maiores, podem ser ouvidos a até
2 quilômetros de distância.
DICA para ouvir "Healing Bells":
Os sons, as cores, os cheiros... tudo isso pode ter efeito curativo, além de relaxante. Antigamente esses métodos de cura eram chamados de esotéricos, mas depois, dada sua eficácia comprovada em muitos casos, passaram a ser vistos como "terapias alternativas", ou seja, fora dos padrões tradicionais de tratamento, mas cuja eficácia muita gente assina embaixo.
Sente-se ou deite-se de forma bem confortável, abra os braços e vire a palma das mãos para cima. Feche os olhos e deixe a música entrar no seu corpo. Mentalize o som correndo por suas veias, circulando por todo o organismo, de cima a baixo. Procure focar apenas na música e em seu movimento pelo corpo. Faça uma vez por dia, de preferência pela manhã ou antes de dormir.
Foto de abertura: Sinos da Catedral da Sé/Portal VaticanNews
Foto moça relaxando com música: Vinzent Weinbeer/Pixabay
Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora
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