quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Campanha: Um Natal para o Sugar! Cãozinho está há mais de uma década no CCZ de SP


Sai ano, entra ano e lá está o Sugar, vivendo no mesmo lugar há 12 anos. Ele chegou ao CCZ (Centro de Zoonoses), hoje substituído pela Cosap, em 2009. Era um poodle jovenzinho, mas ranzinza e precisou ficar isolado de outro cães por um tempo até ser socializado novamente. 

Não podemos culpar o Sugar, afinal, não sabemos pelo que ele passou pra ficar um tanto temperamental, mas o fato é que o tempo voou e hoje ele é um dos cães mais idosos do canil municipal de SP. Passou toda uma vida em baias. 

Graças a um trabalho de voluntários, incluindo os do Instituto Melhor Amigo, Sugar e demais cães do antigo CCZ ganharam cãominhadas, carinho, além de trabalho de socialização quando necessário. E muitos foram adotados. 

Sugar, no entanto, criou raíz onde nenhum bichinho deveria criar. O ideal é que todos fossem adotados, amados e ganhassem um sofá para apreciar relaxados o pisca-pisca da Árvore na noite de Natal. 

Será que esse ano Sugar desencanta? Vamos ajudar compartilhando. Deve ter alguém nesse mundo com o coração suficientemente grande pra dividir o sofá com Sugar e dar ele seu primeiro Natal em família.

Na Cosap, a descrição de Sugar é assim:

Cãozinho super agitado, adora passear e rolar na terra, grama, folhagens etc. De tanto que rola na terra, está super acostumado com o banho. Sugar precisa ser conquistado, gosta de carinho com moderação e sem colo. Além dos passeios, Sugar adora ficar solto, junto com outros cães. Ele precisa de espaço, adora correr pra todo lado. Sugar, apesar dessa energia toda, é um senhorzinho e merece um lar responsável e amoroso. Não indicado para crianças, convive bem com outros cães, mas precisa de interação. Castrado, vacinado, vermifugado, chipado e com RGA (Registro Geral Animal)

Benefício para quem adotar sugar

Os tutores que adotam cães ou gatos idosinhos na Cosap – Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico, como é o caso do Sugar, precisam fazer mais visitas ao veterinário e os exames também aumentam, então, para cães acima de 8 anos, o tutor recebe o cartão Cuida Bem Idoso. O cartão dá acesso a atendimento prioritário vitalício nos Hospitais Veterinários Públicos da cidade de São Paulo,

Como adotar Sugar?

Agendar a visita na COSAP – DVZ (CCZ –SP) através do telefone (11) 2974-7892. Rua Santa Eulália, 86 – Santana, de segunda a sexta-feira das 9h às 17h e aos sábados das 9h às 15h, exceto feriados.

Texto

Fátima ChuEcco - Jornalista e Escritora

Instagram @miaubookecia

Autora do clássico "Mi-Au Book - Um livro pet-solidário" que reuniu cães e gatos do Brasil e exterior e teve em sua segunda edição a participação de Brigite Bardot. Jornalista ambientalista, de cultura e turismo, especializada em animais de estimação. Presta consultoria sobre gatos perdidos e desenvolve fotolivros literários com crianças e animais.  Seu cãozinho ou gatinho também pode ter um fotolivro MI-AU Book todinho inspirado nele. Saiba mais no site www.miaubookecia.com 

Feira NATALINA Pet-Solidária do Museu do Ipiranga com Mamãe Noel e coleta de doações

 


A Feirinha Pet-Solidária deste domingo, dia 12, no Museu do Ipiranga, é uma edição especial com várias atrações e uma missão ainda mais solidária. Além de comprar produtos exclusivos que ajudam ONGs de proteção animal como a Gatos do Museu e Abraço Animal, os visitantes poderão contribuir com ração para cães e gatos, além de alimentos e outras doações para seis famílias que estão morando na rua e são atendidas pelo Projeto Pet Carente.

A edição natalina terá ainda Mamãe Noel na pele da artista plástica e bióloga Daniela Bená, caixinha para depositar cartinhas para o Papai Noel e um brinde muito , mas muito especial: compras de qualquer valor feitas nas barraquinhas da Feirinha Pet dão direito a "exclusivíssimos" Cartões de Natal para colorir com animais brasileiros (vide abaixo) - uma coleção criada pelas artistas Daniela Bená e Daniele Gordillo.


Aproveite esse domingo para passear, fazer uma doação e comprar um presente com "valor agregado" já que ajuda nossos amados animais.

A Feira Pet-Solidária, que está em sua quinta edição, tem o apoio da Feirarte (tradicional feira de artesanato e gastronomia do Museu do Ipiranga) e da Sub-Prefeitura do Ipiranga que gentilmente cede o espaço para realização do evento na Rua dos Patriotas, esquina com Rua Bom Pastor. Iniciativa e realização: jornalista Fátima ChuEcco que organiza a feira voluntariamente.

Artigos à venda:

Camisetas, canecas, quadros, enfeites e muitos itens para a casa ou uso pessoal inspirados em pets e outros animais que amamos. Preços ótimos e produtos exclusivos.

Expositores:

Abraço Animal (protetoras que resgatam animais de pequeno a grande porte incluindo cavalos) https://instagram.com/abracoanimal

Bicho no Parque (voluntárias que cuidam dois gatos do Parque Ibirapuera) https://www.instagram.com/bichonoparqueoficial/

Gatos do Museu (voluntários que castram e monitoram os gatinhos do Museu do Ipiranga) https://www.instagram.com/gatosdomuseu/

Martha Campos Artista Plástica e protetora de animais -https://www.instagram.com/marthacampos_artista_plastica/ 

Projeto Pet Carente (que ajuda animais de moradores de rua no Centro de SP e região do Ipiranga) https://www.instagram.com/projeto_pet_carente/

Quadros e placas da CandyArt  https://www.instagram.com/candyartpop/ 

Quando e Onde

Feira Pet-Solidária: Rua dos Patriotas esquina com Rua Bom Pastor, bem ao lado da Feirarte (tradicional feira de artesanato e gastronomia), na frente do Museu do Ipiranga. Dia 12, das 9h às 17h com entrada franca. 

Mais  Informações  pelo zap 11 94682-6104



segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Animais não são presente, mas o amor que eles nos dão é um presente pra toda a vida



Infelizmente algumas pessoas presenteiam outras com cães e gatos nessa época de Natal sem levar em consideração se esses animais estarão caindo nas mãos de gente responsável. É um grande erro presentear uma criança ou uma pessoa com um bichinho só pra agradar. Um ano depois esse "presente" de carne e osso já pode estar abandonado na rua ou coisa pior. Se vc sabe de alguém que deseja muito ter um bichinho, incentive essa pessoa a adotar em alguma ONG ou feirinha de adoção, ressaltando a questão da posse responsável, que significa cuidar muito bem do bichinho por toda a vida dele.  Não dê animais por impulso. Não incentive a compra, mas a adoção.



Outra problemática do final do ano é o abandono de cães e gatos em casas, apartamentos e até mesmo na rua. E, geralmente, gente assim é justamente fruto da situação do parágrafo anterior. Quem larga bichinho em casa sozinho ou abandona na rua não o ama de verdade e ainda tá cometendo um crime. É preciso deixar alguém cuidando dele, dando comida e água todo dia.  Mas o que a gente vê são situações terríveis de abandono, de maus-tratos e até de crueldade com animais trancados em ambientes sem comida suficiente ou largados à própria sorte em estradas. Latido e miado insistente em alguma casa, apartamento ou loja, averigue. Pode ser um bichinho pedindo socorro. Se ele estiver correndo risco de vida chame a polícia.

Texto Fátima ChuEcco

domingo, 5 de dezembro de 2021

Técnicas que ajudaram Minerva a voltar para casa depois de 13 dias


Como muitos gatos que se perdem ficam nas proximidades de suas próprias casas, convém adotar procedimentos que facilitem seu retorno e os mantenham vivos. Assim, duas técnicas são importantes: todas as noites colocar areia com xixi dele ou dos demais gatos da família na frente e fundos da casa, e criar pontos de alimentação ao redor do quarteirão para alimentá-lo caso ele esteja por perto, mas ainda sem saber como voltar.

Além disso, manter uma forte conexão com o gatinho perdido é essencial. Isso é possível pensando bastante nele principalmente antes de dormir.  A conexão impulsiona sonhos que podem dar pistas da onde ele está e sua intuição tende a ficar mais aguçada.

Foi tudo isso e muito mais que Luca Cerillo, de SP, fez para rever sua gatinha Minerva.  Depois de 13 dias ela conseguiu voltar. Estava magra, mas inteira. 

"Estava faminta e comeu tudo que viu pela frente. Comida de gato, dos cachorros... Creio que ela entrou pelo portão da frente onde tínhamos feito um rasgo na tela justamente esperando que ela passasse por alí", conta.


Fui testemunha do esforço que Luca empregou para encontrar Minerva e espero  que o caso dele inspire outras pessoas.

Como consultora sobre gatos perdidos, muitas vezes sinto que os tutores não estão muito dispostos a procurar o gato de forma intensa adotando o máximo de técnicas possíveis. Alguns vasculham toda a vizinhança, mas só fazem isso uma ou duas vezes e depois desistem.

Vou citar um exemplo simples: suponhamos que no seu quarteirão exista uma casa abandonada e que vc tenha ido lá umas duas, até três vezes procurar seu gato desaparecido. Mas como não o viu nunca mais voltou lá. E se o seu gato resolveu escolher aquela mesma casa como abrigo uns dias depois de vc desistir de procurá-lo naquele lugar? 

Perseverança

Quando dei consultoria ao Luca imediatamente percebi que ele estava um passo à frente da maioria dos tutores que procuram por gatos perdidos: ele havia criado uma rotina de busca que não tinha data para encerrar. Isto é, ele saía todo dia e também de noite à procura de sua gatinha, falava frequentemente com vizinhos, espalhava cartazes, visitava locais onde algumas pessoas achavam tê-la visto, abastecia os pontos de alimentação noturnos (conforme pedi para ele fazer) e se conectava com ela.

Luca não decidiu fazer isso por uma semana. Ele decidiu seguir com a rotina de busca quanto tempo fosse necessário. 

E havia um entusiasmo na voz dele como se, mesmo distante da gatinha, um fio o mantivesse ligado a ela... um fio que qualquer hora uniria novamente os dois. 

"Quando concentrei minhas buscas perto de casa fiquei mais calmo e eu sentia que estava próximo de encontrá-la. Tentei colocar todo mundo em casa nessa mesma vibração de esperança".

É raro eu atender alguém com esse espírito de luta. Claro que é natural as pessoas ficarem chateadas, desanimadas, sem forças... descrentes quando um gato praticamente "evapora". Mas é preciso abraçar uma rotina de "busca estratégica" mesmo sofrendo por dentro. 


Anos atrás, quando eu não tinha a experiência que tenho hoje, passei 37 dias procurando minha gata. A saga virou fotolivro (foto acima). Logo na primeira semana as pessoas me disseram para eu desistir porque já era caso perdido. Mas algo lá dentro de mim cutucava para eu continuar. 

Eu saía atrás de minha gata todas as manhãs antes de ir para o trabalho, à noite e aos finais de semana. Até mesmo em noite de chuva, eu saía para abastecer os pontos de alimentação pelo quarteirão porque eu sabia que talvez um desses pontos fosse a única chance da minha gatinha se alimentar naquela noite. 

Demorou para trazê-la de volta, mas valeu cada minutinho empregado na busca.

Façam com Luca: empenhem-se em procurar o gatinho perdido a pé, principalmente de dia para enxergar pontos onde ele possa estar preso ou escondido. Cartazes e postagens são essenciais, mas também tem que procurar e se conectar.

Grupo Gatos Perdidos e Encontrados em SP

Administro esse grupo onde tutores podem postar seus gatinhos perdidos, mas onde também devem checar postagens de gatos encontrados. São muitas as postagens de pessoas que resgataram algum gato ou que andam avistando algum gato que parece estar perdido.

No grupo tem também um Guia com dicas para encontrar gatos perdidos. E caso desejem uma consultoria personalizada, eu presto pelo zap 11 94682-6104. Analiso a situação da fuga, fotos e vídeos para uma busca mais estratégica.


Texto: Fátima ChuEcco - Jornalista e Escritora 

Instagram @miaubookecia

Autora do clássico "Mi-Au Book - Um livro pet-solidário" que reuniu cães e gatos do Brasil e exterior e teve em sua segunda edição a participação de Brigite Bardot. Jornalista ambientalista, de cultura e turismo, especializada em animais de estimação. Presta consultoria sobre gatos perdidos e desenvolve fotolivros literários com crianças e animais.  Seu cãozinho ou gatinho também pode ter um fotolivro MI-AU Book todinho inspirado nele. Saiba mais no site www.miaubookecia.com 




quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Trabalho apaixonante feito com a boca do artista Clênio Marcio Ventura


Vejam as cores... a expressão desses gatinhos... não são lindos? Ao visitar o site da Associação dos Pintores coma a Boca e os Pés me deparei com essas obras (acrílica e óleo) do artista Clênio Marcio Ventura, de Brasília. Ele ficou paraplégico depois de um trágico acidente quando tinha 19 anos de idade. Desde então aprendeu a pintar com a boca. E, ao que tudo indica, deve ser um admirador dos nossos amados felinos.


No site da associação www.apbp.com.br tem muitas outras obras lindíssimas. E destaco algumas de animais, como essa de um meigo passarinho pintado com os pés do artista José Marcos dos Santos, de São José dos  Campos (SP). Ele teve um problema no nascimento e com 8 anos de idade aprendeu a fazer várias tarefas com os pés, inclusive pintar.

Apaixonante também essa galinha de angola com seus bebês pintada com a boca do artista Alexsandro Panetto do Espírito Santo. Toda a graça de uma mãe com seus pimpolhos repousa nessa simpática obra.


Fátima ChuEcco - Jornalista e Escritora

Instagram @miaubookecia

Autora do clássico "Mi-Au Book - Um livro pet-solidário" que reuniu cães e gatos do Brasil e exterior e teve em sua segunda edição a participação de Brigite Bardot. Jornalista ambientalista, de cultura e turismo, especializada em animais de estimação. Presta consultoria sobre gatos perdidos e desenvolve fotolivros literários com crianças e animais.  Seu cãozinho ou gatinho também pode ter um fotolivro MI-AU Book todinho inspirado nele. Saiba mais no site www.miaubookecia.com 

Lindos Cartões de Natal pintados com a boca e os pés. Você precisa ver!

Se você gostou desse simpático Papai Noel vale a pena saber quem o fez. Foi pintado com a boca de Bárbara Correa da Silva, uma jovem de Duque de Caxias (RJ) que teve os movimentos dos membros inferiores e superiores prejudicados devido a uma doença. Aos 9 anos de idade Bárbara já pintava com a boca e hoje, aos 24,  faz parte da APBP - Associação dos Pintores com a Boca e os Pés, localizada em SP.

Todos os anos os artistas confeccionam cartões e adornos de presentes para o Natal e os vendem como forma de continuar o trabalho proposto pela associação. A entidade, que só no Brasil reúne 55 artistas plásticos, ressalta que "não é uma instituição de caridade e não se qualifica para a assistência caritativa" . Para  seu fundador, Erich Stegmann, a palavra “caridade” era tão abominável como a palavra “pena”.

A APBP começou em 1956 quando Erich, que pintava com a boca, reuniu um pequeno grupo de artistas com deficiência física de 8 países europeus com o objetivo que ganhassem o seu próprio sustento por meio de seus trabalhos artísticos. O grupo cresceu e hoje tem aproximadamente 800 artistas em 75 países ao redor do mundo.

Artista Mariusz Maczka

Juntando suas habilidades criativas com uma visão de negócios, Stegmann fundou a Associação como uma organização corporativa que reproduz os trabalhos dos seus artistas principalmente na forma de cartões, calendários e outros produtos.

No Brasil, muitos dos membros dão palestras e demonstrações de pintura para escolas, empresas e outros grupos interessados, mostrando o trabalho feito pela Associação e as possibilidades disponíveis para as pessoas com deficiência. 

                                                      Artista Rosaleen Moryarty

ACESSE:

No site www.apbp.com.br é possível ver muitas outras obras e também um breve descritivo de cada artista.


 
Fátima ChuEcco - Jornalista e Escritora

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Pity reencontra parceiro depois de ficar dias perdida. Aprenda com esse exemplo!




Essa é uma dica valiosa, mas que infelizmente muita gente que perde um gatinho despreza: não basta espalhar cartazes nas ruas e posts nas redes sociais... tem que saber procurar pelo gato a pé e em todos os lugares possíveis e imagináveis. São duas providências essenciais que devem ser feitas juntas: cartazes/posts e busca "minuciosa" a pé e de "DIA" para enxergar locais onde o gato possa ter ficado preso ou estar escondido.

Como consultora sobre gatos perdidos, atendi o Jeff que havia perdido sua gatinha Pity. Jeff estava fazendo tudo do jeito errado: procurando longe de casa e de noite. Estava muito abalado porque tinha uma relação realmente próxima com sua gatinha e, como ela nunca tinha fugido antes, sabia dos inúmeros perigos que ela poderia enfrentar.

Imediatamente fiz o Jeff desistir de ficar rondando por outras ruas e focar seu próprio quarteirão. Isso incluía observar casas com muro alto, casas vazias, prédios em construção, terrenos baldios, chaminés de churrasqueiras, bueiros e vários outros pontos que detectei examinando fotos e vídeos que ele me enviou.



Também motivei Jeff a reforçar uma conexão com a gatinha pensando bastante nela antes de dormir. Os gatos nos enviam sinais de onde e como estão pelos sonhos... ou então dão um empurrãozinho na nossa intuição nos fazendo perceber algumas coisas sutis que nos levem até eles.

E foi assim que Pity voltou para Jeff. No dia seguinte da consulta comigo, depois de já ter feito algumas ações que pedi a ele, seu amigo começou a ser provocado pelo outro gatinho da casa, o Blue, como que querendo chamar a atenção dele para alguma coisa.. e daí ele ouviu uns miados. Era Pity numa casa atrás e diante de um muro que ela não conseguia pular.

Vejam o relato dele que é inspirador:


Texto: Fátima ChuEcco - Jornalista e Escritora 

Instagram @miaubookecia

Autora do clássico "Mi-Au Book - Um livro pet-solidário" que reuniu cães e gatos do Brasil e exterior e teve em sua segunda edição a participação de Brigite Bardot. Jornalista ambientalista, de cultura e turismo, especializada em animais de estimação. Presta consultoria sobre gatos perdidos e desenvolve fotolivros literários com crianças e animais.  Seu cãozinho ou gatinho também pode ter um fotolivro MI-AU Book todinho inspirado nele. Saiba mais no site www.miaubookecia.com 





terça-feira, 16 de novembro de 2021

Uma série empolgante que fala de viagens no tempo de uma forma muito convincente


Imagine-se lá no futuro, vivendo no planeta Terra completamente deteriorado por ação da humanidade. Mas imagine também que uma das poucas coisas a sobreviver foi a Inteligência Artificial  que consegue fazer as consciências do futuro retornarem ao passado. Como? Ocupando corpos de pessoas exatamente no instante em que elas estão deixando a vida.

 A ideia da série "Travelers", da Netflix, é sensacional. A viagem do tempo, nesse caso, ocorre de forma totalmente diferente da que já vimos em outros filmes: quem viaja não é o corpo material, mas a consciência, cuja missão é interferir em fatos do passado a fim de evitar o caos no qual se encontra o futuro da humanidade terráquea.

Assim, equipes do futuro são devidamente treinadas para atuarem em novos corpos, chamados de "hospedeiros", e assumirem a vida das pessoas mortas sem, contudo, perderem a noção de quem são e nem do que foram fazer no passado.

Os hospedeiros são como uma espécie de armadura corpórea para as consciências do futuro desenvolverem seu trabalho de salvação do mundo.

Se você gostou do enredo até aí, tem mais:  

Os "viajantes" são veganos e há falhas na seleção de hospedeiros porque eles são escolhidos com base em dados das redes sociais que, como sabemos, nem sempre revelam a verdade em perfis como do Facebook e Instagram. E assim os "viajantes" do futuro podem ir parar em corpos de gente doente, de viciados, enfim... em "invólucros" não muito adequados para sua tão importante e arriscada missão.

E há outros detalhes interessantes criados por Brad Wright, responsável pela série. Por exemplo:

Um dos hospedeiros mais jovens pode abrigar uma antiga consciência (que para alguns representa o espírito), que já viveu muito e sabe coisas demais, quase a história toda da humanidade na Terra.

E tem ainda a questão dos protocolos dos quais se destacam: não matar e não salvar ninguém do passado - respeitando o tempo de vida de cada um. Só que isso fica pra lá de difícil!

No total são três temporadas filmadas entre 2016 e 2018. Inmfelizmente a Netflix não quis investir numa quarta, mas o final da terceira temporada consegue colocar uma espécie de ponto final na história. 

A semelhança com a doutrina espírita

Para quem não sabe, o Evangelho segundo o Espiritismo (de Allan Kardec), fala de mundos superiores onde vivem espíritos mais evoluídos (muitos deles com passagens anteriores pela Terra). Esses espíritos, dotados de maior conhecimento e valores morais, podem eventualmente encarnar em mundos inferiores a fim de ajudar na evolução de seus habitantes.

"Nos mundos que atingiram um grau superior de evolução. a vida material e moral é totalmente diferente da que encontramos na Terra. O corpo não possui a mesma materialidade que encontramos na Terra... e possui uma leveza muito grande, o que torna a locomoção rápida e fácil. Em vez de se arrastarem pelo solo, deslizam sobre a superfície ou planam na atmosfera, somente usando o esforço da vontade" - trecho do evangelho espírita. 

Mais alguns trechos da seção que fala de mundos superiores e inferiores:

"Nos mundos superiores todos os sentimentos elevados da espécie humana se encontram aumentados e purificados... ninguém sofre a falta do necessário e o mal não existe. A vida, sem as preocupações e angústias da Terra,  é proporcionalmente muito mais longa"

O Evangelho explica que alguns espíritos que viveram em mundos mais evoluídos, por vezes, precisam de lá sair porque cometeram falhas e acabaram prejudicando os bons espíritos... causando um desequilíbrio. Então eles fazem uma espécie de "resgate" na Terra (ou planetas compatíveis com a Terra em termos de evolução):

"Esses espíritos, exilados por algum tempo, continuam sua evolução em orbes mais atrasadas. Eles recebem como missão acelerar o progresso dos espíritos menos evoluídos, pois trazem consigo a inteligência mais desenvolvida e a semente dos conhecimentos adquiridos nos mundos em que viveram".

Deu para sentir uma semelhança entre o entre o enredo de "Travelers" e o Envagelho segundo o Espiritismo?

Ambos falam de viagens espirituais ou via consciência com a missão de ajudar a humanidade mais "atrasada" que está mergulhada na violência e destruição de si mesma e do planeta. Esses viajantes, mesmo que queiram, não têm o poder da vida: não podem impedir que algumas pessoas morram quando chega a hora delas.

Tanto na série quanto no Evangelho, as consciências ou os espíritos "viajam" para outros mundos a fim de propagar a paz. A diferença é que as consciências do filme saem do futuro rumo ao passado em seu próprio mundo, que no caso é a Terra.  

Já no Evangelho diz que os espíritos de mundos mais evoluídos "viajam" para mundos inferiores no tempo atual (que pode ser a Terra mas tb outros planetas nas mesmas condições). 

Portanto, no filme a viagem é no tempo e os viajantes ocupam corpos adultos com suas consciências vindas do futuro. No Evangelho a viagem é no espaço e os espíritos começam sua jornada do zero reencarnando em bebês.


Fátima ChuEcco - jornalista e escritora

Site www.miaubookecia.com


segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Gatinho de três patas é encontrado depois de 11 dias perdido. Sonhos estimularam a busca!



Bartho tinha amputado uma patinha cirurgicamente há poucos dias quando se perdeu em SP. Ele já andava bem, mas é claro que tinha bem mais limitações que um gato de quatro patas. A fuga desmantelou o coração de Amanda Moreira Barbosa, uma estudante de veterinária que já tinha salvado Bartho de uma situação de extremo risco de vida.

Com um dos pezinhos totalmente comido por bicheira, ele foi levado a um hospital veterinário onde Amanda fazia estágio, mas a pessoa que o levou não era a tutora e apenas tinha encontrado Bartho nesse lamentável estado na rua.  O hospital não aceitou tratar Bartho gratuitamente e a mulher foi embora com o gato. 

Sensibilizada com o estado crítico do bichinho, Amanda correu atrás da mulher e pediu pra ficar com o gato. Então ela o levou num hospital de preço mais acessível onde foi necessário amputar uma perninha.

"Ele era mansinho então devia estar perdido. Depois de operado ficou na minha casa  tranquilo, até que minha outra gata, que estava temporariamente internada para tratamento, voltou. Acredito que isso deve ter desestabilizado o Bartho e então ele fugiu sem que percebêssemos. Nem sei como, pois, ele estava num quarto fechado para concluir sua recuperação", conta.


Animais perdidos se comunicam pelos SONHOS

Quando a Amanda me procurou em busca de uma consultoria para encontrar seu gatinho,  uma coisa que me chamou a atenção foi o sonho que ela teve e onde reencontrava Bartho num matagal. Ele estava bem, atendia ao chamado dela e saía de dentro do mato.

Vários animais perdidos conseguem se comunicar com seus tutores pelos sonhos dando dicas de onde ou como estão. Por isso é bem importante prestar atenção nos sonhos e tentar lembrar dos detalhes.

Perto da casa de Amanda havia um terreno com mato alto, mas ela não o encontrou lá. 

Depois de uns dias ela sonhou de novo. Dessa vez Bartho saía todo sujo e fedido de um esgoto, mas tb ia ao seu encontro dela e os dois seguiam juntos para casa. Mais uma vez o sonho indicava reencontro.

Pedi à Amanda que se agarrasse a esses sinais e continuasse espalhando cartazes, principalmente nos mercados e comércios que estão podendo abrir, e seguisse procurando-o em toda a vizinhança, dando certa atenção para locais que tivessem mato e outros gatos (um gato perdido por vezes vai parar em colônias de gatos atraído pelo cheiro).

O REENCONTRO



Onze dias depois uns garotos ligaram para Amanda. Eles tinham encontrado Bartho e estavam brincando com ele na rua. Viram o fone dela num dos cartazes  preso a um poste e próximo a um mercado. Quando tentaram pegá-lo ele correu pra debaixo de carros, mas ficaram seguindo e vigiando Batho até Amanda chegar no local. Ufa!

"Ele estava duas ruas pra baixo, onde eu nem imaginei que pudesse estar. Nem tinha passado por lá, porque é uma descida enorme pra chegar lá. É relativamente longe da minha casa, uns 350 metros. Por isso não acho que ele foi sozinho. Não imagino ele indo pra lá. Talvez, por ser mansinho, alguém o tenha levado e depois ele escapou da pessoa ou do lugar para onde o levaram", conta.

A dedução de Amanda provavelmente está correta porque, em geral, os gatos quando fogem se escondem nas casas vizinhas ou no quarteirão de suas casas (leia várias matérias nesse blog sobre gatos encontrados bem perto de casa). Mas se tratando de um gatinho manso e com três patinhas, alguém pode ter ficado com dó de ver Bartho na rua e o levou para algum ponto que julgou mais seguro... talvez a pracinha com mato alto perto da onde ele foi encontrado pelos garotos.

Inclusive, os meninos disseram que já tinham visto o gato andando por ali. Então é bem provável que ele chegou até aquele local com a ajuda de alguém, mas como não sabia onde estava e nem como voltar pra casa, foi ficando ali.

E onde o SONHO encaixa nisso?

"Tinha uma pracinha com bastante mato, apenas não sei onde ele ficou escondido nesse tempo. Só sei que estava faminto. Comeu dois potes inteiros de comida de uma vez só", relata.

Ingredientes dos sonhos de Amanda: matagal e reencontro.

Ações essenciais para encontrar gatos perdidos

A primeira é básica: procurar, procurar e procurar, principalmente na vizinhança e de imediato, ou seja, assim que notar o sumiço. Falar com cada vizinho sem pular nenhum. Então, a  segunda coisa é espalhar cartazes e divulgar nas redes sociais. Amanda fez tudo direitinho!

Vejam o cartaz:


Otimizando as buscas

A Consultoria Personalizada por whats, que é a que presto, é outra aliada numa busca assertiva. Com base na personalidade do gato, circunstância em que fugiu e perfil físico e comportamental da vizinhança, ajudo o tutor a traçar uma busca mais estratégica.

Além disso, várias dicas gerais (e bem eficientes) de como encontrar gatos perdidos se encontram abertas ao público no grupo do facebook Gatos Perdidos e Encontrados em SP que pode ser acessado AQUI 

Mantenha seu gatinho seguro

Por mais que pareça ruim manter um gatinho em casa sem acesso à rua, pense nos perigos desses passeios: atropelamento, veneno, maus-tratos, perseguição por cães e doenças, algumas sem cura. Procure oferecer espaços para que ele observe a rua, mas sem sair de casa. Coloque rede de proteção em janelas e portas - algumas inclusive são removíveis e podem ser usadas em portas de entrada e janelas basculantes. Tem tb como telar quintais e varandas.

Fátima ChuEcco Jornalista e Escritora - Administradora do grupo Gatos Perdidos e Encontrados em SP, autora do fotolivro "Encontrando Rebecca Selvagem- Uma busca intensa e cheia de fé" e fundadora da Editora Virtual "MI-AU Book & Cia" que pode ser acessada AQUI


Conte a história de seu gatinho num fotolivro literário lindo lindo!!!!Veja exemplos no site www.miaubookecia.com e entre em contato pelo email jornalistafatima@uol.com.br









domingo, 14 de novembro de 2021

DICA sobre gatos perdidos: Tuffinho se perdeu e foi achado bem perto de casa


A primeira coisa a fazer quando se perde um gato é vasculhar a vizinhança, cada casa, sem pular nenhuma. Se Letícia Gabriela, de Guaianases (SP), não tivesse agido assim, talvez estivesse até hoje sem seu amado "Tuffinho", esse gatinho da foto de apenas 7 meses de idade. Vejam o relato:

"Meu gatinho sumiu e ficou 3 noites fora. Estava desesperada. Espalhei cartazes em vários comércios e postes. Postei nos grupos do Facebook, no status, meus amigos compartilharam, enfim... Eu sem saber mais o que fazer, decidi bater de porta em porta na rua onde eu moro, e na rua de trás da minha casa. Foi aí que encontrei meu gato. Ele estava sendo cuidado por outra família que ainda não tinha visto os cartazes. Estava praticamente na casa atrás da minha".

Gostaria de destacar a frase: "Estava praticamente na casa atrás da minha".

"Então, muitas vezes o bichinho de vocês está mais perto do que imaginam. Desejo a todos que encontrem seus amiguinhos". concluiu a tutora. 

Fiz questão de postar essa história com final feliz justamente porque vai de encontro ao que insisto que os tutores de gatos perdidos façam: "Procurem, procurem e procurem, principalmente nos arredores da casa".

Quando um gato escapa de casa, de uma clínica ou de outro lugar qualquer, a primeira coisa que ele faz é buscar refúgio no primeiro lugar que ele avista e esse lugar geralmente é a casa do vizinho do lado, dos fundos ou algum canto ali por perto... bem perto. 


Os gatos não são como os cães que, uma vez que escapam, disparam pelas ruas explorando a liberdade e vão parar até em outros bairros... às vezes até mesmo em outras cidades. Claro que me refiro aos cães sociáveis porque os medrosos também tendem a se esconder na vizinhança.

Mas os gatos, em algumas ocasiões, também podem parar muito longe de casa. É quando, no susto, se escondem dentro do motor de carros e são levados pra outro lugar ou quando alguém os resgata de algum acidente ou de algum lugar onde estavam presos e levam pra uma clínica ou mesmo pra casa.

Em ambos os casos, duas ações são primordiais: procurar na vizinhança o mais rápido possível e divulgar o sumiço via cartazes na região e posts nas redes sociais. Uma ação complementa a outra e as duas precisam ser feitas. 

Experiência própria



Quando minha gatinha (do mato) Rebecca Selvagem fugiu de casa eu a procurei insistentemente por 37 dias. Foi bem desgastante bater em cada porta, como aliás a Letícia fez. Eu pedi que imobiliárias me abrissem as casas que estavam fechadas à venda ou pra alugar... eu falei com todos os comércios da vizinhança e espalhei cerca de 100 cartazes, além de fazer folders para entregar nas casas. 

Mas valeu cada minuto dessa busca porque pude reaver a Rebecca. Estava um "palito", sem voz pra miar, mas viva! Eu conto essa história sob o meu ponto de vista e o dela no fotolivro "Encontrando Rebecca Selvagem - Um busca intensa e cheia de fé" disponível no site da Editora MI-AU Book & Cia. Acesse AQUI

Fátima ChuEcco Jornalista e Escritora  - Administradora do grupo do facebook Gatos Perdidos e Encontrados em SP que pode ser acessando AQUI












sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Gatinho atropelado sobreviveu. Perdido? Abandonado? Só sabemos que precisa de um lar urgente!


Não é pedido de dinheiro, mas de um lar. A veterinária Mônica Riboldi, de SP, que atendeu esse lindo gatinho numa emergência e continua tratando dele, gravou um vídeo contando a crueldade que fizeram com ele e pedindo que alguém o adote. Isso porque as despesas veterinárias foram assumidas por uma pessoa que o resgatou, mas que não pode ficar com ele.

Vejam o vídeo para entender o caso e ver mais cenas dessa fofurice acessando AQUI

Conato para adotar:  Facebook da veterinária AQUI

Todos têm a fé instalada, mas é preciso acioná-la para funcionar

Se tem uma palavra conhecida em todo o mundo e que é também a base de toda religião, doutrina ou seita, essa palavra é a Fé.  E mesmo quem n...