Existem centenas de filmes e séries mostrando epidemias futuras que transformam as pessoas em zumbis sedentos por sangue. Mas por que essa insistência em vírus geradores de zumbis? Será uma espécie de premonição coletiva que inspira escritores e cineastas?
Tive um sonho com vírus letal gerando efeito zumbi nas pessoas, mas de outra forma. Era um vírus altamente contagioso, transmitido pelo ar que se alojava nos humanos transformando seus corpos na casa deles, mas só por um tempo. Quando a pessoa morria, o microorganismo deixava o corpo sem vida e buscava outro saudável.
As pessoas contaminadas ficavam imediatamente letárgicas e amareladas, com aspecto de zumbi. A primeira reação era um vômito a jato. Em seguida iam parando de comer até definhar ao fim de dois ou três dias. Ainda tinham alguma atividade mental e motora, mas sem forças, andavam bem devagar balbuciando umas poucas palavras. Assim que finalmente silenciavam, também morriam. Daí o vírus, vindo de outro planeta, migrava para outro corpo sadio.
O inimigo mortal e invisível chegou na Terra por meio de aparelhos espaciais trazidos de volta. Ele se infiltrou nas entranhas de sondas espaciais, naves ou qualquer outra coisa e aqui chegando se espalhou rapidamente. Se entrasse num metrô por meio de alguém contaminado, todos no vagão adoeciam em questão de minutos.
Os doentes ficavam lentos parecendo alguém drogado sem controle dos próprios atos, mas ainda capazes de andar, sentar, ver e dizer poucas palavras. Zumbis, mas diferentes dos que mostram nos filmes.
Embora no sonho eu não tenha visto o final da humanidade, me pareceu que esses invasores deixariam de atacar humanos depois de um tempo pelo simples fato de serem corpos pouco resistentes a sua permanência neles. Quem quer viver e procriar numa casa que logo desmorona? Os humanos, ao meu ver, teriam se mostrado como corpos pouco eficientes para a instalação definitiva desses microorganismos na Terra. Afinal, se toda humanidade morresse esse vírus não teria como se perpetuar na Terra.
E no sonho eram apenas os humanos que eles atacavam, talvez porque fomos avaliados como os mais propensos a sobreviver ou coexistir junto com esses microorganismo, assim como já convivemos com algumas bactérias e vermes. Mas não deu certo.
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