segunda-feira, 15 de junho de 2020

A Acupuntura pode aliviar a dor em cães e gatos com doenças genéticas ou próprias da velhice




Cães e gatos, como nós, também envelhecem e costumam desenvolver doenças com sintomas dolorosos muito semelhantes as nossas nessa fase da vida: artrite, artrose e bico de papagaio são alguns exemplos. Outros animais possuem problemas genéticos que também causam dor como a displasia coxofemural (que ocorre em cães, principalmente de raças grandes como golden, labrador e rottweiler). Para todos esses problemas a Acupuntura é um dos melhores tratamentos.

A veterinária Viviane Reis, da Clínica Integrativa Pet, localizada no bairro de Perdizes, em SP, conta que a duração das sessões de acupuntura depende muito de cada problema, mas em geral duram em torno de uma hora e muitos animais chegam a dormir.

Viviane trabalha com Medicina Veterinária Integrativa, que une alopatia com terapias complementares como homeopatia e fitoterapia, entre outras. “Para um acupunturista é importante saber a respeito do estado emocional do seu paciente, do seu estado físico, do ambiente que ele vive, da sua alimentação, avaliar seu pulso e sua língua. Ou seja, uma avaliação completa para identificar o foco do problema”, comenta.

A partir dessa “consulta integrativa”, Viviane prescreve um tratamento mais abrangente já que, segundo ela, “a doença se instala quando há desequilíbrio em um ou mais fatores que envolvem o animal”.

É nessa análise mais profunda, enxergando o paciente como um “todo” e não em “partes”, que a veterinária consegue definir as melhores terapias:  “Além da acupuntura, dependendo do caso, também incluo outros tratamentos como a moxabustão, uma espécie de acupuntura térmica feita com bastão de Artemisia que gera calor e tem ação antiinflamatória. Posso ainda incluir numa sessão de acupuntura terapia eletromagnética, eletroterapia, laserterapia e/ ou ozonioterapia”, relata a veterinária.


   
Outra técnica utilizada é a hemopuntura, onde é retirado sangue do animal e injetado nos pontos de acupuntura. “Isso é muito bom principalmente para animais que estão fazendo quimioterapia, com problemas de pele ou se recuperando de uma anemia”, diz.

Vale ressaltar que a acupuntura não tem contraindicações, mas exige um cuidado especial em animais que têm tumor na coluna, devendo-se evitar de agulhar diretamente neste ponto. Nos animais gestantes também há um cuidado especial.

Acupuntura dói?

“Ao contrário do que muitos acreditam, a acupuntura na maioria das vezes é indolor. Apenas em alguns casos, quando a agulha é inserida em um ponto de dor, o animal pode sentir um leve incômodo, mas que logo é substituído por uma sensação de alívio e relaxamento”, comenta Viviane.

Mas como tratar com acupuntura animais bravos, ariscos ou agitados?

“Nesses casos é preciso aplicar pouco agulhamento para os animais irem se acostumando. Quando não se acostumam podemos substituir a acupuntura pela laserpuntura que é a utilização do laser nos pontos de acupuntura e que também costuma dar uma boa resposta contra a dor”, explica a veterinária.

A acupuntura é uma técnica milenar e faz parte da Medicina Tradicional Chinesa. São estimulados pontos específicos, denominados acupontos, com agulhas finas. A prática libera  neurotransmissores que ajudam a combater a dor, além de promover o reequilíbrio energético do organismo.

A acupuntura pode ser utilizada também em problemas respiratórios, neurológicos, digestivos, dermatológicos, oncológicos e até mesmo comportamentais como estresse e depressão.

Viviane Reis é formada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Lavras, especializada em Homeopatia Veterinária pelo HD Science, em Acupuntura Veterinária pelo Instituto Bioethicus e pós-graduada em Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais pelo Equalis.

A Clínica Integrativa Pet fica na Rua Ministro Gastão Mesquita, 443, Perdizes (SP). Telefone (11) 9 9424-4286. Acesse o site e www.instagram.com/integrativapet/

Fotos: Abertura foto de Huoadg/Pixabay e foto central de Ian Kevan/Pixabay

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Caçadores matam gorila Rafiki que protegia sua família com 17 membros


"Este é o lado mais sombrio da pandemia de coronavírus! Os caçadores furtivos tomam conta da vida selvagem enquanto os arbustos ficam silenciosos sem turistas e patrulhas limitadas! Este gorila da montanha silverback foi morto por caçadores furtivos, quatro deles foram presos pelas autoridades do parque, mas o tesouro se foi!" - o depoimento é do guarda florestal Estimic Visiri que postou a foto acima em seu facebook . Estimic não trabalha em Uganda, onde Rafiki foi assassinado, mas também protege os gorilas-das-montanhas que vivem na República Democrática do Congo.

Rafiki era um gorila-da-montanha conhecido como "costas prateadas" (característica comum em gorilas líderes). Ele e sua família de 17 membros eram bem conhecidos dos preservacionistas de Uganda e também dos turistas. Rafiki tinha por volta de 25 anos e estava bem habituado ao contato humano. Os guardas florestais notaram seu desaparecimento no dia 1 de junho e no dia 2 encontraram seu corpo perfurado por um objeto cortante que atingiu seus orgãos internos.

Quatro caçadores locais já foram detidos e um deles confessou que durante uma caçada a outros animais Rafiki os atacou. A cena é improvável porque os gorilas nunca atacam a não ser que sejam ameaçados. Como protetor natural de uma família com 17 gorilas, Rafiki só teria uma atitude agressiva se visse seu bando em perigo. Os caçadores podem ter tentado se aproximar de algum gorila jovem que por ventura tenha se afastado da família.

Veja vídeo de Rafiki... reparem em seu olhar, tão sereno e humano:


Outra hipótese é dos caçadores, ao perseguirem outros animais, terem adentrado num local onde a família de Rafiki descansava. Mas... ainda assim... acostumado à presença humana, no máximo, Rafiki teria tentado espantar os caçadores com urros e quebrando galhos, que é o comportamento natural e mais usual de qualquer gorila-da-montanha numa posição de liderança.

O que acontece com a numerosa família de Rafiki agora?

Quando uma família de gorilas-da-montanha perde seu líder, ela tende a se dispersar, facilitando ainda mais a ação de caçadores. E, aliás, muitas vezes, matar o líder tem justamente esse propósito: dispersar o grupo e deixar mães e bebês bem vulneráveis. O que pode acontecer é um gorila do próprio grupo, com personalidade forte conseguir reunir todos novamente ou um gorila selvagem e solitário conseguir atrair parte dos membros, especialmente as fêmeas, e assim dar início a uma nova liderança.

Existem apenas mil gorilas-das-montanhas no mundo... só mil. Estão nas Montanhas de Virunga entre República Democrática do Congo, Uganda e Ruanda. Em Uganda o turismo de observação dos gorilas em seu habitat natural tem ajudado a conseguir recursos para a preservação da espécie e combate aos caçadores.

Mas a pandemia de covid-19 promoveu o fim do turismo e abriu portas para caçadores locais.  Não está fácil! Além de serem suscetíveis as doenças humanas, os gorilas enfrentam também a ação de assassinos bem armados que agora se sentem mais à vontade para matar essas adoráveis e raras criaturas.

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

sábado, 6 de junho de 2020

As doenças de cães e gatos têm muito a ver com o estado emocional e ambiente em que vivem


"Ai que gostoso!!!" - é o que parece pensar (e sentir) o gatinho da foto. Isso se chama "equilíbrio físico e emocional". Quando há um desequilíbrio causado por uma situação estressante, de medo, por alimentação inadequada ou mesmo por uma doença viral, muita coisa muda no sensível organismo dos bichinhos.

Coceiras frequentes, dores que se espalham pelo corpo, queda de pelo, diarréias e sensibilidade gástrica. Muitas doenças e sintomas que afetam cães e gatos têm fundo emocional e também podem estar intimamente ligados ao ambiente no qual o bichinho vive. Por isso a "consulta integrativa" - um termo ainda novo para muitos tutores de animais - busca analisar cada cachorro e gato levando em consideração sua personalidade, seus hábitos, sua casa e nutrição.

A veterinária Viviane Reis, da Clínica Integrativa Pet, explica: “Não é possível atender os animais apenas de forma alopática, enxergando a doença e não o doente. Percebi que era necessário olhá-los como um todo e não em partes”.

É importante explicar que Medicina Veterinária Integrativa não é a mesma coisa que Medicina Alternativa: "Não dispensamos o uso da medicação alopática ou convencional, mas completamos com acupuntura, homeopatia e fitoterapia, entre outras terapias”, acrescenta a veterinária.


O cãozinho Vishnu (foto acima), de 13 anos, por exemplo, foi tratado de forma integrativa por Viviane: "Ele chegou na Integrativa Pet em agosto de 2019 depois de retirar um melanoma oral e estava fazendo quimioterapia. Também tinha displasia coxofemural, uma doença de má formação genética. Mudei a dieta do cãozinho para uma alimentação mais natural e voltada para animais com câncer. Começamos a fazer fitoterapia chinesa para reequilibrar o organismo e homeopatia específica para o câncer”, continua a veterinária.


Além disso, para combater a dor gerada pela displasia, Vishnu fazia semanalmente acupuntura e ozonioterapia. “Mesmo se tratando de um câncer agressivo, Vishnu está indo muito bem, sem a volta dos sintomas”, comenta Viviane que é também formada em homeopatia e acupuntura.

A Integrativa Pet fica na Rua Ministro Gastão Mesquita, 443, Perdizes (SP). Telefone (11) 9 9424-4286.  Saiba mais acessando o SITE AQUI
Instagram https://www.instagram.com/integrativapet/

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora www.miaubookecia.com




quarta-feira, 3 de junho de 2020

Você pensava ser de outro planeta quando era criança? Isso é comum, atípico ou pode até ter um fundo de verdade?


Assistindo a um filme chamado "Ensinando a Viver" (2007), cujo título original é "Martian Child", numa Sessão da Tarde da Globo que fora da quarentena dificilmente eu teria visto, me lembrei que assim como o garotinho do filme eu também cheguei a pensar que era de outro planeta quando criança.

Gostaria muito de saber se isso aconteceu com alguns membros desses grupos do Facebook focados em OVNIs e extraterrestres.

No meu caso, creio que tinha por volta de sete anos de idade. Todo final de tarde eu me sentava sozinha no quintal e ficava esperando um nave vir me buscar. Não lembro por quanto tempo fiz isso, mas obviamente desisti de esperar. Também não consigo me lembrar o que me levou a esse comportamento esperançoso de ser "resgatada" da Terra.  Talvez a leitura do livro "O pequeno príncipe"... talvez.

Nesse filme o garotinho acredita ser de Marte e estar numa missão para aprender sobre os terráqueos. É bem interessante. No enredo existe uma razão para ele se comportar dessa forma - que não vou contar pra não estragar a surpresa de quem não viu o filme. Mas me surgiu a curiosidade de saber se pessoas como eu, bem interessadas em alienígenas e que até sonham com eles e com outros mundos, tiveram também essa fase na infância de acharem que não pertenciam a esse planeta.

Nos estudos sobre crianças índigos e cristais, que sempre existiram, mas cada vez aumenta mais a presença delas nesse planeta, há relatos de meninos e meninas dizendo que não pertencem à Terra e que muitas vezes não conseguem se relacionar bem com outras crianças por sentirem-se  "fora do lugar". A inadequação, no entanto, nem sempre vem acompanhada de isolamento e timidez. Pode ser exatamente o contrário.

Apenas para ilustrar, eu tb tive problemas no pré-primário, aos seis anos de idade. Aliás, só me lembro da minha vida daí pra frente. A sala tinha vários mesas quadradas coletivas, mas meninas e meninos sentavam separados. Eu era muito falante... perturbava muito a aula. Então a professora Vicentina (lembro até do nome dela) me colocava na mesa dos meninos, só que não adiantava nada porque continuava falando feito um papagaio. E eu pintava com tanta força os desenhos que chegava a furar o papel. E me lembro dela chamar a atenção da minha mãe sobre isso.

No filme em questão o garotinho obviamente tb não se ajusta as salas de aula. Ele tem um mundo só dele, mas não sofre de autismo. É também muito inteligente e tem algumas habilidade que vale a pena citar: sente o sabor das cores. Isso é possível?

Bem... aprendemos a separar muito bem todos os sentidos... o olfato, o paladar, a audição, a visão... de forma a funcionarem sem interferirem uns nos outros. Mas alguns de vcs tb já devem ter tido a experiência de, por exemplo, sentir o cheiro ou o sabor de uma cor. Eu tb já tive isso em sonho, mas com os olhos abertos nunca.

Vejam o trailer do filme e contem suas experiências nos comentários ao final dessa matéria. É mais fácil postar o comentário de forma anônima citando seu nome ao final do texto.



Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora www.miaubookecia.com



quarta-feira, 27 de maio de 2020

MI-AU Book & Cia! O livro de cabeceira de todo bichinho de estimação e o livro de estimação de toda criança que ama bichinhos!


Já imaginou seu gatinho, cãozinho, filho, neto ou sobrinho como personagens principais  de uma história exclusiva contada através de fotos? Aproveite a quarentena para fazer dezenas de fotos maravilhosas ou tirar do baú (do celular) as fotos que mais lhe trazem alegria. A editora MI-AU Book & Cia cria aventuras para os "amores da sua vida", com começo, meio e fim, recheadas de  teor positivo, construtivo e divertido. São fotolivros literários sempre com um ENREDO ÚNICO inspirado nas melhores fotos enviadas por você. OU SEJA... "UM LIVRO PRA REALMENTE CHAMAR DE SEU!". 


As crianças não se cansam de ler e os tutores de cães e gatos eternizam seus "tesouros" de quatro patas em histórias desenvolvidas pela jornalista e escritora Fátima ChuEcco, apaixonada por animais, autora dos fotolivros "MI-AU Book – Um livro pet-solidário", "MI-AU Book & Cia", "Ághata Borralheira & Amigos tocando corações" e "Encontrando Rebecca Selvagem – Uma busca intensa e cheia de fé".


Conheça os modelos Kids, Cats, Dogs e Friends, leia depoimentos de quem já adquiriu fotolivros literários exclusivos da MI-AU Book & Cia e muitas fotos dos carismáticos participantes acessando AQUI

www.miaubookecia.com

sexta-feira, 22 de maio de 2020

QUAL SUA LEMBRANÇA DO MAPPIN? VEJA O VÍDEO COM IMAGENS ANTIGAS E CONTE A SUA LEMBRANÇA


Hoje recebi um video de excelente reportagem da TV Cultura sobre a história do Mappin, fechado nos anos 90 e que foi um dos maiores ícones de São Paulo. A matéria, que pode ser vista no vídeo abaixo, com imagens de diversas fases do Mappin, me fez lembrar que, nos anos 80, essa megamagazine também teve um papel importante na minha vida porque foi onde iniciei meu ativismo pelos animais. Vou contar minha experiência e espero ler a sua nos comentários ao final desse texto (pode comentar com a opção "anônimo" que é mais simples e escrever seu nome no comentário).


Eu tinha 16 anos e acabado de conhecer um grupo que pretendia lutar contra a caça das baleias que, na época, ainda ocorria no litoral brasileiro. Um pouco antes eu já tinha publicado num jornal do meu bairro um artigo sobre a caça as baleias. Lembro de ter sugerido ao grupo UDB- União em Defesa das Baleias um abaixo-assinado pedindo a proibição da caça... no que não fui muito levada à serio porque as ações públicas ambientalistas estavam ainda engatinhando no Brasil.

Mas eu assumi a ação e fui justamente pra frente do "MAPPIN" colher assinaturas.  O local já era conhecido de ativistas políticos e um deles estava com um megafone dando seu recado. Pedi o megafone emprestado para falar do abaixo-assinado e foi muito bom. Várias pessoas que passavam por lá assinaram.

Depois entrei num bar onde estava uma figura icônica da época: o "Homem do Sapato Branco". Os mais velhos devem se lembrar que ele tinha um programa na TV... não lembro em qual emissora e nem o conteúdo do programa, mas lembro que ele era muito conhecido. Ele estava com colegas numa mesa e elogiou o empenho pelas baleias. Assinou e seus colegas também.

Não permaneci muito tempo em contato com o UDB, afinal, era ainda uma adolescente "cheia" de outras coisas em mente pra fazer, mas sei que a ONG teve um papel importante na proibição da caça no Brasil - no mundo foi proibida pela maior parte dos países em 1986.

Veja mais esse vídeo com "músicas" sobre São Paulo e inúmeras cenas antigas "deliciosas" do centro da capital, incluindo os fuscas laranjas que já foram a frota tradicional de taxis da cidade - bom... disso nem eu lembro! Muito legal.
E deixe um comentário sobre suas lembranças do Mappin (pode comentar com a opção "anônimo" que é mais simples e escrever seu nome no comentário - tem alguns exemplos lá nos comentários).


Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora


quinta-feira, 21 de maio de 2020

ATENÇÃO: ONGS DE PROTEÇÃO ANIMAL PODEM SE CADASTRAR PARA RECEBER ÁLCOOL 70%



A Elanco Saúde Animal está doando gratuitamente spray de álcool 70% a ONGs de proteção animal durante a pandemia. Num primeiro momento serão doados 15 mil frascos a 120 entidades e pequenos negócios da área animal já selecionados pela empresa, mas ATENÇÃO:

Foi aberto um cadastro para novas ONGs de todo o Brasil manifestarem seu interesse na doação.

Pequenos estabelecimentos do segmento de saúde animal e ONGs precisam enviar um e-mail para imprensa@elanco.com.bcom a solicitação de quantidade, público atendido, localização e CNPJ, para receberem esse apoio. Passando pela aprovação, o departamento de logística entrará em contato. 

Por meio dessa iniciativa, a Elanco quer apoiar as ações filantrópicas e comerciantes que atuam na área de animais de companhia e têm sofrido as consequências geradas pela quarentena, como a queda do apoio da sociedade e recuo drástico das vendas. 

"Decidimos agir para ajudar na manutenção do bem-estar de todos e proporcionar apoio a esses estabelecimentos com dificuldades financeiras para que possam manter o atendimento essencial aos animais", explica Sheila Guebara, gerente sênior de Assuntos Corporativos da Elanco.

Os colaboradores da Elanco também irão participar atuando como agentes replicadores, ao indicarem clínicas e ONGs próximas aos locais onde moram. Dessa forma, esses funcionários poderão entregar pessoalmente a doação aos beneficiados.

Essa iniciativa conta com a parceria da Ipanema, indústria de produtos veterinários e domissanitários, e AGV Solística, empresa de logística.

Informações da Assessoria de Imprensa da Elanco
Foto de abertura Tamal Mukherjee/Pixabay

"Healing Bells" - Aprecie e aprenda como usar essa música curativa executada pelos sinos da Catedral da Sé


Não se fala de outra coisa depois que a música "Healing Bells" (Sinos que curam) foi executada hoje (21/05), por Delphim Rezende Porto, com os sinos da Catedral da Sé (o maior carrilhão da América Latina). Uma música para se ouvir todo dia, especialmente nessa época de pandemia e, aliás, a composição foi criada justamente em homenagem às vitimas da Covid-19, pela norte-americana Pamela Ruiter-Feenstra, com a holandesa Jet Schouten.

"A execução do início da obra pelos musicistas é marcada por movimentos no teclado que associam-se à aparência da Covid-19 visto em um microscópio. O som soturno vai alternando-se com trechos de uma tradicional canção ucraniana chamada `Plyve Kacha`, que vai vencendo o `som do vírus` e torna-se cada vez mais forte. Pensamos na composição baseadas na antiga crença de que a batida dos sinos afastam doenças e a destruição”, afirmaram as compositoras ao portal VaticanoNews.

OUÇA "Healing Bells" AQUI

Delphim, que é diretor musical da Escola de Cantores da Catedral da Sé, comentou ao VaticanNews: “A Música, de fato, tem o grande poder de mover os sentimentos - e, historicamente, era também associada à Medicina Antiga. O músico sempre foi o artífice que, através dos sons, pode transformar e mexer com os corpos e espíritos. Não há dia que não melhore com a correta trilha sonora; não há esforço físico que não fique mais leve com a música certa, pois o nosso próprio corpo biológico é musical por excelência (e tem por maestro, o coração). Para essa grande causa, então, usaremos um grande e belíssimo instrumento - o maior entre nós”.

A música também estará sendo executada hoje por musicistas da Alemanha, Austrália, África do Sul, Brasil, Espanha, Estados Unidos, Coréia do Sul, Dinamarca, Holanda, Noruega, entre outros países, sempre ao meio-dia de cada cidade. 

O carrilhão da Sé tem 61 sinos entre 2 quilos e 4,7 toneladas. Eles foram trazidos da Holanda em 1958, quatro anos após a inauguração da Catedral (em 1954). Os sons emitidos pelos maiores, podem ser ouvidos a até 2 quilômetros de distância.

DICA para ouvir "Healing Bells":



Os sons, as cores, os cheiros... tudo isso pode ter efeito curativo, além de relaxante. Antigamente esses métodos de cura eram chamados de esotéricos, mas depois, dada sua eficácia comprovada em muitos casos, passaram a ser vistos como "terapias alternativas", ou seja, fora dos padrões tradicionais de tratamento, mas cuja eficácia muita gente assina embaixo. 

Sente-se ou deite-se de forma bem confortável, abra os braços e vire a palma das mãos para cima. Feche os olhos e deixe a música entrar no seu corpo. Mentalize o som correndo por suas veias, circulando por todo o organismo, de cima a baixo. Procure focar apenas na música e em seu movimento pelo corpo. Faça uma vez por dia, de preferência pela manhã ou antes de dormir.

Foto de abertura: Sinos da Catedral da Sé/Portal VaticanNews
Foto moça relaxando com música: Vinzent Weinbeer/Pixabay

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

segunda-feira, 18 de maio de 2020

LEONARDO DICAPRIO ANUNCIOU HOJE AJUDA AOS GORILAS-DAS-MONTANHAS (CRITICAMENTE AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO)


O ator escreveu hoje em seu Instagram:

"O Parque Nacional de Virunga é uma das áreas mais biologicamente diversas do planeta e lar do gorila-da-montanha criticamente ameaçado. Três semanas atrás, doze guardas florestais e seu motorista perderam tragicamente suas vidas protegendo civis de um ataque armado por um grupo de milícias. O futuro de Virunga está na balança, pois lida com os impactos do Ebola e do COVID-19, e agora com esse recente ataque. Hoje, com a ajuda da @EmersonCollective e da @ Global_Wildlife_Conservation, juntamente com o apoio da @europeaid e da @VirungaNationalPark, anunciamos o Fundo Virunga, com US $ 2 milhões em financiamento inicial. Se puder, junte-se a mim no apoio ao fundo hoje. Por favor, veja o link na minha biografia".

O link ao qual o ator se refere é https://www.globalwildlife.org/virunga-fund/ e a postagem está com 264 mil curtidas!

DiCaprio foi um dos produtores do documentário "Virunga", indicado ao Oscar em 2014.
Veja o trailer abaixo. O filme é lindo... muito emocionante!!!



A ajuda anunciada hoje (18/05) é muito justa e urgente porque só existem cerca de mil gorilas dessa espécie no planeta e todos concentrados nas Montanhas de Virunga, nas fronteiras entre República Democrática do Congo (onde vive a maior parte deles), Ruanda e Uganda. Os gorilas são grandes e fortes, mas essencialmente vegetarianos e também só partem para o combate corpo a corpo em último caso. Se ameaçados batem no peito e quebram galhos para assustar o inimigo - uma tática "inocente" e ineficiente contra caçadores humanos e por isso que estão quase extintos.

Só foi possível manter a espécie viva até hoje e com nascimento de bebês graças ao esforço incrível dos guardas florestais. Mas de 180 deles já morreram protegendo os gorilas e DiCaprio, em sua mensagem no Instagram, se refere ao último ataque, em abril, quando mais 12 guardas e um motorista foram mortos.


                 Andre Bauma cuida dos gorilas orfãos e participa do documentário "Virunga"


A situação é realmente muito grave porque, além de tudo, os gorilas compartilham 98% do nosso DNA e correm risco de pegar covid-19 em contato próximo com humanos infectados. O ebola é outra ameaça, além dos caçadores, desmatamento e guerra civil.

Cercados de ameaças por todos os lados, a ajuda emergencial inaugurada pelo ator é uma forma de sustentar as famílias humanas envolvidas na proteção dos gorilas e os próprios gorilas que nesse momento estão numa situação ainda mais vulnerável. Saiba mais acessando o site Virunga.Org ou o Facebook 

No vídeo abaixo é possível ver um pouco dessas adoráveis criaturas:


Foto de abertura dessa matéria: Bebê gorila-da-montanha/Facebook Virunga National Park

E se você se interessa por essa adorável espécie leia mais AQUI (sobre nascimento de bebês) AQUI (sobre o triste episódio recente que matou 12 guardas e um motorista) e AQUI (sobre o documentário Virunga)

Nota da autora: O que não falta nesse blog é matéria sobre os gorilas-das-montanhas porque me apaixonei por eles e pelo trabalho dos guardas florestais desde 2007 quando uma família inteira de gorilas foi morta por caçadores. Desde então venho divulgando a luta que tem sido preservar essas encantadoras criaturas.

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

domingo, 17 de maio de 2020

Fotolivros com personagens reais em histórias imaginárias... ou seria o contrário?


Esse é o Dudu, adotado em SP. Ele é um dos personagens do fotolivro "Férias no Mausoléu", que conta com outros cães e gatos numa aventura criada exclusivamente para eles. Os participantes do fotolivro, em sua maioria, só se conhecem pelas redes sociais, mas se uniram num enredo divertido e colorido que tem como pano de fundo um casarão antigo e "literalmente" tombado (caindo aos pedaços) no bairro histórico do Ipiranga (SP) - onde D. Pedro I teria proclamado a Independência do Brasil.

                                                                Ronny e Gigi

A história conta com personagens "internacionais". Ronny e Gigi formam um simpático casal de cães que também foram adotados, só que na África do Sul. Na ala "canina" do Mausoléu está também hospedada Pandora - mais uma cachorrinha tirada das ruas de SP.

                                                              Pandora

Todos aprovaram o menu, apesar de ser baseado em comida de gato, já que as anfitriãs são as gatinhas Dianna e Rebecca Selvagem que, na ausência de ar condicionado e ventiladores, valorizaram os quartos com vidraças quebradas.

                                                                      Braddock

Na ala "felina" alguns hóspedes tiveram que ficar com o quarto do Fantasma do Mausoléu. Nada assustador... só um pouco empoeirado. E de noite as duas alas se uniram numa festa regada à rock. Daí as anfitriãs perceberam "menores de idade" no recinto. Eles entraram escondido. Mas tudo correu bem porque para beber só tinha água mesmo... da torneira.

                                                      Dudu e o fotolivro de capa dura

Esse é só um pequeno relato de "Férias no Mausoléu" - apenas um dos temas dos fotolivros desenvolvidos por mim com cachorros, gatos e crianças protagonizando histórias "únicas", inspiradas em fotos dos próprios personagens.

                                             Dianna com seu fotolivro de capa dura

Você também pode encomendar o fotolivro do amor da sua vida, seja ele cachorro, gato, filho, neto ou sobrinho e até mesmo com todos eles juntos. Acesse AQUI

E se seu cãozinho ou gatinho tem amiguinhos nas redes sociais, convide-os para dividirem uma aventura inesquecível!

Aproveite esse momento que você, seus bichinhos e a criançada estão em casa para fazer muitas fotos legais para me inspirar. O resultado é um fotolivro com história exclusiva pra ler todo dia e guardar pra toda a vida!

SAIBA MAIS ACESSANDO OS SITE MI-AU Book & CIA AQUI




Mais detalhes pelo email fatimachuecco@uol.com.br
Veja meus outros livros publicados do lado direito da home


sábado, 16 de maio de 2020

TUTORES DE GATOS TOLERAM MAIS FACILMENTE A COVID-19, diz médica que observou 100 pacientes da Espanha




Podem os gatos ter um papel positivo nessa pandemia?
”Por via de regra, pessoas que possuem cães e gatos toleram o coronavírus mais fácil ou de forma completamente assintomática. Sabe-se que os gatos podem ter a forma de coronavírus felino, que não infecta as pessoas. Portanto, é possível que pessoas que tenham contato diário próximo com gatos desenvolvam anticorpos para o vírus felino que também podem destruir o vírus humano”, é o que relata Sabina Olex-Condor, médica polonesa que trabalha na emergência de uma clínica em Madri, na Espanha.

"Os pacientes ou familiares de pacientes foram questionados sobre animais de estimação para darmos informações sobre como realizar o isolamento em casa. E houve o que chamou minha atenção: a maioria não tinha animais de estimação, alguns alegavam ter cães, mas quase nenhum tinha gatos. Mas é claro, o teste é muito pequeno e eu não fiz estatísticas. Quando for possível, tentarei produzir estatísticas mais confiáveis", me respondeu pelo Facebook, a médica que conversou com 100 pacientes de covid-19.

“Isso é chamado de reação cruzada e existe na natureza. Os anticorpos contra um vírus também destroem outro semelhante. Sabe-se que essa proteção não é 100% porque nem todo gato entra em contato com coronavírus felino e nem todas as pessoas desenvolvem imunidade da mesma maneira. Obviamente, para confirmar minhas suposições, seriam necessárias pesquisas e estatísticas aprofundadas, mas há uma suposição de que podemos lidar com maior imunidade devido ao contato com coronavírus específicos para animais de estimação e um sistema imunológico mais eficiente”, complementa.

Ela notou também que vários colegas de trabalho que não tinham animais em casa estavam de licença médica, enquanto os que tinham gatos permaneciam saudáveis e continuavam a trabalhar. A hipótese levantada por Sabina é de que o convívio com a saliva e pelos dos animais domésticos pode reforçar a imunidade das pessoas contra o vírus. Ela disse que gostaria de contar com a ajuda de um virólogo ou imunologista para ampliar o estudo e ter uma base mais sólida para sua teoria.

A doutora Sabina, ainda pelo Facebook agradeceu essa matéria:

"Obrigado por escrever sobre o assunto! Estou muito preocupada com o fato de tantas pessoas abandonarem seus animais de estimação por medo do vírus, sem saber que eles não apenas não os infectam (o que já foi comprovado), mas também podem protegê-los".

ATENÇÃO: A intenção da matéria é mostrar que os gatos podem ter um papel positivo nessa pandemia ao contrário de várias notícias na mídia que têm destacado que eles podem pegar covid-19, sem esclarecer detalhes extremamente importantes para não gerar maus-tratos e abandono. Mas gostaria de ressaltar que a própria médica assinala que trata-se de um estudo pequeno e, portanto, precisa ser ampliado. A matéria está com mais de 173 mil visualizações, centenas de comentários nas redes sociais e vejo muita gente contente com a hipótese apresentada, mas ainda é uma suposição. Além disso, como a médica explica, nem todo gato tem contato com o corona felino e, portanto, nem todo gato tem anticorpos para coronavírus que poderiam ser passados a seus tutores. Por isso pedi relatos de pessoas que tem gatos e pegaram a covid... pra gente ver se essa hipótese, que muita gente está vendo como uma esperança, procede aqui no Brasil.


                                                Gato de Sabina Olex-Condor/ Facebook

Matéria da Veja Saúde com o veterinário Mário Marcondes


"Ao contaminar os seres humanos, o novo coronavírus utiliza um receptor denominado ECA2 para entrar na célula. O que se sabe é que os felinos possuem um receptor ECA2 muito semelhante ao dos humanos e diferente daquele dos cães.

Portanto, teoricamente seria esperado que os felinos pudessem ser mais suscetíveis a uma infecção quando comparados aos cachorros, por exemplo. E muito provavelmente essa é a razão de podermos observar gatos com anticorpos para o Sars- CoV-2 na China" - veja matéria na íntegra AQUI 
                                                         Foto Fátima ChuEcco

Enquanto isso, nos EUA...

Infelizmente, gatos foram feitos de cobaia e infectados propositalmente por covid-19. 

Essa semana vários jornais noticiaram um experimento feito com gatos nos EUA para saber se eles poderiam adquirir a covid-19. Em primeiro lugar, é preciso deixar bem claro que esses gatos não pegaram covid-19 de humanos. Três gatos foram "induzidos" ao contágio com altas doses do vírus em laboratório - uma situação artificial em que praticamente todo ser vivo teria sido infectado. Ao final de dois ou três dias todos tinham sido contaminados e mais tarde, em contato com outros gatos saudáveis, também os infectaram. 

MAS... nenhum deles demonstrou sintomas da doença, nem mesmo os mais leves, o que pode levar a crer que possuem uma defesa natural contra o covid-19.

A experiência foi liderada por Yoshihiro Kawaoka, professor de ciências patobiológicas da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Wisconsin, nos EUA, que deseja saber se os gatos podem ser transmissores.

NO ENTANTO... Não há nenhum caso registrado até o momento de transmissão de gato para humanos. Há  somente casos raros em que humanos contagiaram gatos ou grandes felinos, como aconteceu no zoo de Bronx, nos EUA, onde um tigre apresentou resultado positivo para o covid-19 após ter tosse seca e diminuição do apetite. Três outros tigres e três leões do mesmo zoo também testaram positivo e acredita-se que o transmissor foi um funcionário. Todos os animais passam bem.

A Dra. Ann Hohenhaus, médica interna e veterinária de pequenos animais do Animal Medical Center da cidade de Nova York, disse à CBS News: “Existem milhões de pessoas em todo o mundo infectadas com Covid-19, mas apenas um pequeno número de relatos de gatos. Os gatos podem pegar o vírus de humanos, mas podem não ser capazes de transmiti-lo de volta a eles”.

                                                   Foto Adriana Voicu/Pixabay

Veja trechos da reportagem da CBS News:

"O vírus chega ao seu corpo e, em seguida, suas células precisam ter um receptor no qual o vírus se conecta, e então esse receptor arrasta o vírus para dentro das células. Então, os gatos claramente têm um receptor que corresponde ao vírus, mas podem não replicar o vírus em suas células tão bem quanto os humanos”

“Quando as pessoas têm uma carga viral alta em seus corpos, elas parecem ficar mais doentes com o Covid-19 do que as pessoas com níveis virais mais baixos. Então, como os gatos não parecem ficar muito doentes, talvez eles não tenham um nível muito alto de vírus. E, portanto, eles não produzem vírus suficiente em suas células para deixar as pessoas doentes "

Ela disse ao jornal que o experimento feito nos EUA não altera a postura dos veterinários:
"Não muda nossa recomendação de que, se você estiver doente, distancie-se socialmente de seus animais de estimação para proteger a todos da família, incluindo os animais. E se você tem Covid-19 e seu animal de estimação está agindo mal, ligue para o seu veterinário e fale sobre o que está acontecendo"

Foto Daga Roszkowska/Pixabay

Gato da Espanha não morreu de covid-19

Outra notícia que correu as manchetes recentemente foi sobre um gato que teria pego covid-19 de sua tutora na Espanha. “O gato tinha uma doença cardíaca genética conhecida como cardiomiopatia hipertrófica, que pode levar à morte súbita. Nenhum dos problemas encontrados no gato era compatível com uma infecção por covid-19. Em outras palavras, o vírus não teve nenhum impacto em sua saúde, segundo os veterinários", disse matéria do “El País”.


Nos exames foi encontrada uma carga "MUITO BAIXA" de covid-19, incapaz de causar a morte do animal. Já se sabe que o contato próximo entre pessoas infectadas e animais domésticos pode levar a uma contaminação pelo "contato", mas não ao desenvolvimento da doença. 

Víctor Briones, professor de saúde animal da Universidade Complutense de Madri disse: "O Covid-19 é uma doença humana, como visto por milhões de casos, enquanto o número de casos de animais pode ser contado em duas mãos. As pessoas precisam deixar claro que, em pouquíssimos casos conhecidos, o gato sempre foi o receptor da transmissão, mas não há evidências de que possa transmiti-la a uma pessoa".
Leia a matéria completa AQUI

VOCÊ TEM UM  RELATO?
Estou vendo muitos relatos nos grupos do Facebook onde essa matéria foi compartilhada. Pessoas que tiveram forma leve da covid-19 ou que conseguiram se recuperar e possuem gatos. Caso você tenha algo para contar nesse sentido deixe seu comentário aqui, ao final da matéria. Pretendo repassar à Dra Sabina. Obrigada!

Foto de abertura  da matéria: Facebook de Sabina Olex-Condor

Fontes de pesquisa dessa matéria:

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora