domingo, 27 de dezembro de 2020

Gata entrou em motor de carro e foi parar bem longe!


Cuidado! Não são apenas os gatos filhotes que conseguem entrar em motor de carro. Recentemente, essa gatinha da foto, dada como desaparecida, entrou no motor de um carro do condomínio onde mora, no bairro do Tatuapé (SP) e foi parar no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi. Da zona leste para a zona sul.  O dono do veículo notou a presença da gata e colocou um cartaz no condomínio. Só assim o tutor pôde ir resgatá-la no Morumbi.

Esse é um caso que merece atenção de quem tem gato perdido. Geralmente os gatos  se perdem ao redor de suas próprias casas. Eles entram em algum imóvel ou lugar do qual não conseguem sair na grande parte das vezes. Quando um gato vai parar em outro bairro ou até mais longe é porque foi levado por algum veículo.

Por isso, quando o tutor nota que o gatinho sumiu, uma das primeiras providências é checar no estacionamento de seu próprio prédio, estacionamento de casas e prédios vizinhos, olhar em estacionamentos próximos e falar com pessoas que estacionaram o carro na rua no dia que o gato sumiu - se isso for possível.

A gatinha da foto conseguiu sair do motor do carro no Morumbi e por isso teve a sorte de ser resgatada por seu tutor. Estava machucada e provavelmente desidratada e fraca porque o dono do carro calcula que ela ficou no estacionamento do Palácio dos Bandeirantes por cerca de 15 dias. A foto registra o momento em que tentaram alimentá-la.

O caso foi relatado no grupo do facebook "Gatos perdidos e encontrados em SP" onde há outros relatos que podem dar uma luz para quem está com gatinho desaparecido. No album de fotos desse grupo há também uma série de dicas testadas e aprovadas para encontrar gatos perdidos. - algumas delas bem simples , mas que infelizmente muitas pessoas não seguem.

Leia e repasse tb outras matérias com dicas para encontrar gatos perdidos acessam AQUI e AQUI

Fátima ChuEcco Jornalista/Escritora e administradora do grupo "Gatos perdidos e encontrados em SP". Tb autora do fotolivro "Encontrando Rebecca Selvagem - Uma Busca Intensa e Cheia de Fé" à venda no site www.miaubookecia.com e que narra a saga em busca de uma gatinha que foi encontrada depois de 37 dias.








quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

O Feliz Natal do gatinho Ting Ting, resgatado de matadouro da China

 


Boa Notícia também é presente de Natal e essa é realmente algo para se comemorar e guardar na caixinha das melhores lembranças. Essa foto é do gatinho Ting Ting nesse Natal, bem longe do horror vivido em 2015 ao lado de outro gatinho, o Huru, resgatado junto com ele pelo ativista Dr Peter Li e equipe. Faltou muito pouco para que ambos fossem submetidos a uma das mais cruéis mortes: a machadadas, num matadouro típico da China.

A foto de Huru, tirada pouco antes de seu resgate, rodou e comoveu o mundo (veja abaixo). 


Leia sobre o resgate e veja várias fotos de Huru hoje em dia, numa família amorosa e com outros gatos na Europa. Acesse AQUI

Nessa véspera de Natal, o Dr Peter li postou em seu facebook várias fotos “lindas” de Ting Ting com a seguinte mensagem:

“Obrigado, Brenda, por dar a TingTing, antes chamado de Yulu, um lar amoroso e por nos enviar essas fotos. TingTing foi retirado de um matadouro em Yulin junto com Huru em 22 de maio de 2015. Após algumas semanas em Pequim, ele chegou a Washignton (EUA) em 17 de agosto de 2015. Fiquei muito feliz em recebê-lo e Huru nos Estados Unidos, no aeroporto de Dulles. Junto com Wendy Higgins, minha colega da Humane Society International, enviamos TingTing e Huru para nossa organização parceira, a Washington Animal Rescue League para adoção, onde TingTing foi adotado por Brenda e vive uma vida feliz desde então. Essas fotos documentam a jornada de TingTing de um inferno para a felicidade; o matadouro com facas; Huru pendurado na parede; sua primeira refeição após o abate; Jovens ativistas chineses trazendo TingTing, Huru e Richey para Pequim; Wendy e eu com TingTing e Huru em WARL, e Brenda conhecendo TingTing ... Obrigado a todos e tenham um ótimo feriado e ano novo!”. Vera a postagem original e fotos descritas na mensagem acessando AQUI

Vejam algumas das fotos postadas pelo Dr Peter hoje, 24 de dezembro de 2020, junto com a mensagem acima:




Ting Ting e Huru depois de serem resgatados e quando ainda estavam aguardando adoção


É tão bom Final Feliz!

Fátima ChuEcco Jornalista/Escritora



sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Gata cava buraco debaixo da cama e deixa tutores desesperados com seu sumiço


Seu gato sumiu? Então antes de tudo olhe muito "bem" dentro de sua casa. Esse caso é realmente incrível e serve de dica. A gatinha Mel, de SP, deu um baita susto nos seus tutores que achavam que ela havia escapado para a rua, mas depois daquele desespero natural de quem perde um gato, eles a acharam... dentro do apartamento. Antes disso já tinham colocado a caixa de areia na rua (como forma de atraí-la) e a procurado muito. Confira o relato de Sanny Rox no grupo do facebook "Gatos Perdidos e Encontrados em SP":

"Fomos na rua com lanterna, olhamos tudo que é canto. Chegamos tristes em casa. Dormimos. E no dia seguinte, às 6 da manhã, minha esposa deu uma volta e nada. Mais tarde, quando estávamos já quase sem esperança, ela viu uma pontinha da pata e tomou um susto, pois, nossa cama é box, e sem pernas, então é diretona no chão. Ela cavou um buraco de 5 dedos e entrou dentro", conta.

"Engraçado que fizemos barulho com a comidinha dela, chamando pelo nome.. e nada dela miar, nem nada.. nem nossos cachorros perceberam que tinha algo debaixo da cama. Foi uma felicidade enorme quando levantamos a cama e vimos ela lá, toda assustada, caidinha.. com muita fome e sede. Ahh... esqueci de dizer que ao acordar senti um cheiro de xixi de gato e sonhei que nós tínhamos encontrado ela", continua.

Reparem que Sanny relata um sonho. Para quem perde um gatinho é importante ficar atento aos sonhos. Às vezes recebemos alguma dica da onde os gatos estão ou o que aconteceu com eles. 

"Foi uma experiência... uma sensação tão ruim... que nunca senti antes... Hoje dediquei o dia pra verificar pontos de fuga aqui em casa. Fechei onde ela tinha hábito de passar. Foi uma grande lição. Semana passada ela já tinha entrado no apê do vizinho e lá tem um pit bull. Minha tela de proteção da janela também tinha folgas, então imaginem tudo o que pensei quando ela sumiu!", conclui.

Na parte final do relato destaco mais duas dicas: é importante checar com frequência as telas de portas e janelas. E é melhor evitar as de plástico porque elas racham quando expostas ao sol. Minha gata escapou por uma dessas telas de plástico da porta de entrada. Eu a recuperei, mas fica a dica.

Outra dica é prestar muita atenção nas casas vizinhas e, especialmente, onde tem cachorros. Muita gente evita procurar os gatos nesses vizinhos porque imagina que o gatinho não entraria lá, mas é justamente onde eles podem entrar na adrenalina de uma fuga de casa e daí não conseguem sair mais por causa dos cachorros. 

Com gato tudo é possível... realmente tudo! Tive uma gata que se enfiou no apartamento do meu vizinho num fração de segundo sem que eu ou ele víssemos. Nós dois abrimos as portas no mesmo momento pela manhã e minha gata passou por mim, por ele e entrou no apê dele. Passei o dia desesperada na rua, gritando o nome dela e quando voltei pra casa ouvi um miadinho vindo do vizinho. 

Quando ele chegou à noite lá estava ela deitada na cama dele!

Tem muito mais dicas e relatos no grupo do facebook de gatos perdidos que administro. Acesse AQUI

E, claro, não descuide do básico: telas na casa toda (até nos pequenos vitrôs), muita atenção na hora de abrir a porta que dá na rua ou corredor do prédio, nada de voltinhas pela vizinhança, sempre bom ter uma identificação numa coleira com elástico e também é útil a microchipagem porque aumenta as chances de encontrar um gato perdido. Aliás, sobre microchipagem fiz recentemente uma matéria explicando como funciona. Acesse AQUI

Fátima ChuEcco  Jornalista/Escritora e administradora do grupo "Gatos Perdidos e Encontrados em SP" www.miaubookecia.com







Gatinha tem corpo quebrado em várias partes. Contribua com vakinha e compartilhe!


"Vitória é mais uma vítima da maldade humana. Teve seu corpinho quebrado em várias partes, e o pior, ruptura do diafragma, que é quando todos os órgãos saem do lugar e apertam o pulmão. Está com cirurgia marcada, mas terá que ser internada antes para receber oxigênio", conta Simone Gatto que já cuida de cinco gatos deficientes físicos, incluindo o famosos e carismático Paçoca Gatto que é paraplégico.

"Depois da cirurgia Vitória terá que ficar internada mais alguns dias e só assim, quando recuperada, fará a cirurgia de seus ossinhos quebrados. Gastamos tudo que tínhamos com exames e tratamento dela", continua Simone que criou uma "vakinha" para arrecadar fundos e que pode ser acessada AQUI 

As contribuições, de qualquer valor, também podem ser feitas  no Banco do Brasil Ag 0297-6 cc 59840-2  titular Simone Gatto Nery Silva CPF 07516326860  ou pelo Pix 11993287540

Vitória chegou até Simone por meio de uma pessoa que resgatou a gatinha da rua e percebeu que ela não conseguia andar. Essa pessoa também disse que não tinha condições de arcar com o tratamento da gatinha e nem poderia ficar com ela.  Então Simone levou Vitória para a clínica popular da ONG Apasfa onde vários exames constataram  inúmeras fraturas.

Foi difícil fazer a gatinha comer e acreditar que estava entre pessoas amigas, mas vejam esse vídeo gravado por Simone: Vitória está com uma carinha de tranquilidade... demonstra estar se sentindo segura:

https://www.facebook.com/pacocagatto/posts/2876989262627064

Com tão pouca idade ela vai enfrentar uma série de cirurgias e tratamentos, mas nem a isso teria direito se alguém não a socorresse e cuidasse dela. Então...contribua com qualquer quantia ou ao menos repasse para as pessoas que talvez possam ajudar. Obrigada!

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Relatos sobre Gatos que ajudaram a achar outros Gatos perdidos



A primeira vez que li sobre gatos que conseguiram achar outros gatinhos perdidos não botei muita fé. Eu mesma tive uma gata perdida por quase 40 dias e adotei inúmeros procedimentos para encontrá-la.  No fim das contas, acho que tudo que fiz ajudou muito mesmo, mas também teve um gato de rua que acredito tê-la encaminhado para casa.

Esse meu relato, publicado no grupo do Facebook que administro, e de uma outra moça que também teve ajuda de um gato comunitário para encontrar sua gata, inspirou, recentemente, uma pessoa a conversar com um gato para tentar achar outro (Snow e Simba na foto de abertura). 

Vejam o relato de Simone Ramos:

"Olá pessoal! Gostaria de dar meu relato: meu gato sumiu dia 22/11. Fiz panfletos, coloquei nos postes, publiquei na internet e nada do meu gato aparecer... Então eu vi uma publicação da administradora do grupo sobre um gato que ajudou a encontrar uma gata perdida. A dona da gata pediu ajuda ao gato pra que ele encontrasse e assim ela achou.  Resolvi fazer o mesmo. Tenho um outro gato e fui até ele, conversei com ele pedindo para ele trazer o Simba para casa ontem. Quando foi nessa madrugada escuto meu gato miando muito forte. Fui ver o que ele tinha e quando cheguei lá meu gatinho que tinha sumido estava com ele... 20 dias depois! Acreditem.. funciona.... Os gatos são seres especiais... estou muito feliz", 

"Eu fiquei chamando ele para olhar pra mim... olhei e falei: Snow: vc sabe onde o Simba está? Vai buscar ele e traz ele pra casa... falei 2 v ezes com ele... aí deixei a porta aberta... fui dormir... às 3 da manhã eles dois chegaram... foi assim q fiz", complementa.

                                            Gatinho Simba

Vale ressaltar que o ideal é pedir ajuda para um gato que já viva solto, tipo um gato comunitário e não soltar outro gato para procurar o primeiro porque isso pode ser perigoso para ambos. Ainda bem que com a Simone deu tudo certo e os dois gatinhos ficaram bem!

Vejam outros relatos:

Camila Rodrigues Oliveira

"Nossa! Achei que só eu acreditava nisso. Há alguns anos uma gata minha sumiu e o gato da vizinha foi na minha janela (ele sempre ia na minha janela). Um dia eu, inocente, pedi pra ele ajudar achar ela e na madrugada escutei ele miando na janela e quando vi ele trouxe minha gata de volta"

Cleide Silva

"Comigo também aconteceu isso. Um gato meu ficou sumido por 28 dias e tinha um gato que ele brigava muito. Eu falei pra esse gato buscar o meu. Então às 5 da manhã escutei meu gato miando. Quando olhei ele estava com o gato que ele brigava"

Jakeline Kochi

"Que lindo, essa madrugada foi uma benção! A minha gata estava há oito dias sumida e o irmão dela ficou esses dias miando muito. Ele tentou sair várias vezes e olhava pra nós, praticamente implorando pra sair... até brincávamos com ele se ele queria buscar a irmã, e ele miava sem parar, mas não imaginava que isso acontecia, arrepiei com o seu relato, Deus é perfeito"

Ligia Fernandez

"Depois de 15 dias sumido, nosso Alemão apareceu depois de eu falar para uma gatinha que estava comendo a ração que deixei para um outro gato que vi no terreno, durante as buscas do Alemão. Pois, falei para ela falar para o Alemão voltar. Ele apareceu em casa naquela madrugada!"

Luciana Chelim

"É verdade, aconteceu comigo. Meu gatinho escapou pela tela, ficamos chamando ele, procurando na rua. O gato da casa ao lado, que sai para a rua, viu nosso desespero e saiu. Quando voltou, voltou com meu gatinho"

ATENÇÃO:

Segundo vários relatos, pedir ajuda a outro gato pode funcionar, mas é preciso lembrar que às vezes o gato perdido está impedido de voltar. Pode ter ficado preso em algum lugar ou ter se acidentado e socorrido por alguém, por exemplo. Então falar com algum gatinho da rua não basta. É preciso adotar várias providências como as que dou no album de fotos do grupo do Facebook Gatos Perdidos e Encontrados em SP. Acesse o grupo AQUI

Veja também uma outra matéria em que conto como um gatinho de rua ajudou minha gata a voltar para casa. Esse gato, inclusive, ilustra a capa do grupo do face. Acesse AQUI

                                                 Gato de rua que creio ter ajudado minha gata

Para quem deseja uma consultoria individualizada, eu tb ofereço por uma ajuda de custo. Contate-me pelo whats 11 94682-6104. Com base no perfil do gato e da vizinhança traço uma estratégia de busca para o tutor porque, na maior parte dos casos, o gato se encontra muito, mas muito perto... nas casas vizinhas ou no quarteirão. Um erro clássico, aliás, é as pessoas não procurarem em casas com cachorros achando que os gatos jamais entrariam lá... mas ocorre que no desespero eles entram sim.

Diferentes dos cães, os gatos não saem perambulando e explorando o bairro quando escapam de casa. Eles se escondem. Somente em circunstâncias muito especiais eles acabam longe como, por exemplo, entrando no motor de um carro e saltando muitos quilômetros depois.

CASOS

Só para se ter uma ideia, em um dos relatos do grupo que administro, a tutora contou que seus três gatos entraram dentro de um sofá que ela doou. Já pensou? Por sorte ela pensou nessa possibilidade no mesmo dia da doação e conseguiu localizar os animais.

Num outro relato o gato estava do lado do prédio onde morava escondido no buraco de uma parede. Só o descobriram uma semana depois de procurarem muito!

E lembro de um outro caso em que os tutores procuravam em todo lugar menos na casa vizinha porque tinha cachorros... e era justamente onde o gato tinha entrado e não conseguia sair com medo dos cães.

Então... procure primeiro, antes de mais nada, bem debaixo do nariz... em locais muito perto... e, se não tiver sucesso, vá expandindo a busca para o quarteirão.

Fátima ChuEcco Jornalista/Escritora www.miaubookecia.com






domingo, 13 de dezembro de 2020

Caso não possa viajar com seu cachorro ou gato pense bem antes de decidir com quem deixá-lo


Não é todo lugar que a gente consegue levar os animais. Embora existam pousadas e hoteis que permitem que fiquemos com eles no quarto, tem viagens e locais onde não há meios de deixá-los confortáveis e em segurança. Claro que existem muitos hoteizinhos de animais onde tutores resolvem deixar os peludos por alguns dias... mas será que é o melhor para eles?

Antes de deixar um cachorro ou gato com desconhecidos, em ambiente estranho, avalie o temperamento do bichinho. Será que não tem um vizinho, parente ou amigo que poderia cuidar dele, de repente, dentro da sua própria casa? Principalmente para os gatos pode ser bem traumático a mudança brusca para um hotelzinho. 

E mesmo que hotelzinho seja sua única opção, saiba que o ideal é, primeiro, deixar o animal passar um dia, depois uma noite e até um final de semana lá, antes da viagem da família. Isso é importante para ele se adaptar ao ambiente e não sofrer. Alguns animais até deixam de comer quando são deixados em hotel porque acham que foram abandonados.

Veja mais dicas acessando AQUI

Fátima ChuEcco Jornalista/Escritora

sábado, 12 de dezembro de 2020

O filme "Ilha do Medo" com Leonardo DiCaprio faz 10 anos e continua imperdível


Esse filme de Martin Scorsese completou 10 anos e é extremamente recomendável para quem ainda não assistiu e para quem não prestou atenção na última frase dita por Leonardo DiCaprio: "O que é melhor... viver como um monstro ou morrer como um homem bom?".

Não é spoiler porque você só vai entender  e tirar suas conclusões bem no finalzinho do filme ... nos segundinhos finais quando o ator encerra com essa frase. Repito: essa frase é que desvenda tudo.

Esse filme é tão bom que faz a gente ficar pensando nele horas depois, meses depois... enfim... a gente nunca esquece.

A história gira em torno de uma investigação num manicômio instalado numa ilha e cada cena, cada situação vale a pena. Pelo trailer, que tem 300 mil visualizações, dá para se ter uma ideia. O filme entrou na grade do Netflix recentemente. Veja:



Outro filme muito bom com Leonardo DiCaprio é "A Origem". É preciso prestar muita atenção para acompanhar tudo porque a ideia de sonhos compartilhados, sonho dentro de sonho, camadas de sonhos, entre outros elementos, é realmente bem complexa, mas muito interessante. Quem se lembra bastante dos próprios sonhos certamente vai se identificar com algumas das experiências mostradas no filme.

Leia mais sobre a A Origem AQUI

Fátima ChuEcco Jornalista/Escritora

Filme "O Aviso" da Netflix é sensacional. Faça os cálculos junto com o ator


Quando ocorrerá o próximo crime com data e local marcados no filme "O Aviso"? Já estava ficando com preguiça de ver filmes que não exercitavam meu raciocínio quando vi ontem "O Aviso" da Netflix. É sensacional porque reúne vários elementos curiosos no roteiro e nos estimula a pensar... e calcular assim como ator principal (Raul Arévalo) que interpreta um professor de matemática. 

Ele tenta desvendar um mistério envolvendo vários crimes que ocorreram, através dos anos, no mesmo local e data. Há um padrão numérico e o espectador, assim como o professor Jon, fica louco em busca das respostas. E se a gente prestar bem atenção - não pule partes nem tire os olhos da TV - tudo realmente se encaixa. Ou seja... não são meras coincidências.

Dica: vá anotando os números num caderninho. 

Convido a todos que já assistiram para decifrar o enigma. Eis a situação:

Cinco crimes ocorrem na mesma data (12 de abril) e local: em 1913, 1955, 1976, 2008 e 2018.  Sempre há cinco pessoas no local com as seguinte  idades: 53, 42, 32, 21 e 10. E as vítimas fatais sempre estão aniversariando no dia de suas mortes. No atentado de 2018 deveria morrer o garoto de 10, no de 2008, o rapaz de 32, em 1976 o de 21, no de 1955 uma mulher de 42 e no de 1913 um homem que estaria fazendo 53 anos. Anotaram direitinho?

Pois bem: agora acompanhem outro raciocínio acoplado a esses dados. De 1913 para 1955 são 42 anos de distância. De 1955 para 1976 são 21 anos de distância. Se passam mais 32 entre 1976 e 2008 e mais 10 anos entre 2008 e 2018. Por essa lógica numérica em que data ocorreria um próximo crime depois de 2018 caso o garoto de 10 morra? E ele sobrevivendo fechou o ciclo ou ele reinicia?

Tem outra sequência que pode significar algo nesse cálculo: a distância de 42 anos + 21 anos entre um crime e outro resulta em 63. A distância de 21 anos + 32 anos entre os crimes seguintes resulta em 53. A distância de 32 anos + 10 anos entre os crimes finais resulta em 42.

Vale ressaltar que além da questão de serem sempre o mesmo número de pessoas, com idades idênticas envolvidas nas tragédias (também em condições semelhantes), há outros pontos levantados no filme como os estudos que mostram que as pessoas têm certa chance de morrerem em seus aniversários (vide link sobre isso ao final do texto) e um toque de espiritualidade.

O que tenho a dizer é que realmente vale a pena ver porque, como disse logo no início, é um exercício delicioso para a nossa mente.

É um filme espanhol dirigido por Daniel Calparsoro. Então não espere atores famosos e clima de filmes americanos e... sinceramente?!... você nem sentirá falta  dos filmes mais tradicionais se estiver acostumado a vê-los.

Veja o trailer:


No Brasil tragédias também se repetiram no mesmo local e data

Apenas coincidência?

Uma  tragédia ocorrida em 8 de junho de 2016 me chamou a atenção na época porque, no mesmo local e data, já havia ocorrido um acidente muito semelhante. Estou falando do capotamento de um ônibus que levava estudantes de Mogi das Cruzes para São Sebastião (litoral norte de SP). O acidente foi na rodovia Mogi-Bertioga e matou 18 pessoas, deixando outras 17 feridas. Entre os mortos o motorista do ônibus.

Mas 44 anos antes, exatamente em 8 de junho de 1972, houve uma colisão entre dois trens que também levavam estudantes no mesmo trecho da tragédia de 2016. No total 65 pessoas ficaram feridas e 23 morreram incluindo a tripulação do chamado "Trem dos Estudantes".

Não sou professora de matemática , mas num primeiro momento enxergo um padrão numérico nesse triste caso também a começar pela data de 08/06. Em 2016 havia 35 pessoas no ônibus: 3+ 5 = 8. Entre os trens eram 88 pessoas. A distância entre um acidente e outro também resulta no número 8: 44 anos ou 4+4 =8. Parece haver uma presença marcante de número 8. Os dois acidentes vitimaram motorista e maquinistas e vários estudantes. Pode haver outros padrões nesses dois acidentes, mas seria necessário saber mais sobre as vítimas e sobre o próprio momento das tragédias.

Leia mais na notícia do acidente na época AQUI 

Numerologia de Pitágoras e Tarot


Eu, em particular, talvez tenha me sentido bastante instigada pelo filme, porque recentemente me interessei por numerologia... a de Pitágoras. Ele acreditava que tudo no universo era regido por números, incluindo alma, personalidade e destino das pessoas.

E quando faço análise numerológica de nomes também percebo padrões, excesso e ausência de números e até dobradinhas numéricas que acabam por dar uma boa ideia de como as pessoas são e agem. Muita gente tem me falado que a análise bate quase que 100% com elas.

Outra coisa que me atraiu para a Numerologia de Pitágoras foi descobrir que ele era um defensor ferrenho dos animais 400 anos antes de Cristo. Não comia nenhum tipo de carne e condenava exploração de animais inclusive na medicina da época. 

Pitágoras não criou a Numerologia. Ele a investigou e estudou em diversas civilizações que a praticavam. Ele juntou diversos métodos e acabou formatando seu próprio jeito de analisar as pessoas por meio dos números.

Por conta da natureza defensora do animais de Pitágoras, eu uni sua Numerologia com o Tarô... mas não qualquer tarô tradicional e sim os tarôs dos cães e gatos criados por artistas italianos. Assim, além de levantar aspectos da alma, personalidade e lição de vida por meio da numerologia, também aponto quais cartas do tarô traduzem aquele nome, aquela alma e sua missão nessa jornada. 

Sobre esse meu trabalho acesse o site AQUI

Se você ficou curioso sobre a data do aniversário ter chance de ser fatídica, veja essa matéria da Revista Superinteressante AQUI

Fátima ChuEcco Jornalista/Escritora


quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Nosso futuro: Médico brasileiro desenvolve spray contra covid 19


Há tempos que venho dizendo que a melhor maneira de evitar a covid é impedir que o vírus entre no organismo via sprays nasais, protetores labiais e gel para a pele (do tipo que já tem para repelir o mosquito da dengue). Seriam produtos com ingredientes capazes de matar o vírus ao primeiro contato, assim como acontece quando a gente, por exemplo, lava as mãos com sabão.

Muita gente achou um absurdo a ideia... no entanto, tem médico brasileiro fazendo isso. Para mim... isso é o futuro da proteção contra novas doenças... Não estou menosprezando outras vacinas  feitas com tecnologia moderna como as que usam RNA (e não mais vírus inativo ou pedaço de vírus), mas é muito melhor impedir a entrada do vírus no organismo do que tentar combatê-lo depois que ele já está dentro do corpo.

Se o coronavírus morre em contato com sabão, detergente, desinfetante... certamente também deve morrer em contato com ingredientes similares e que possam ficar nas nossas mucosas. 

Tem um médico brasileiro firme nessa proposta. É o do Dr. Jorge Kalil e seu estudo está retratado nessa matéria de hoje da Folha. Leiam AQUI.

Eu acredito que o futuro da medicina é esse: produtos de proteção menos invasivos, tratamentos individualizados (já que os novos vírus causam reações diferentes nas pessoas) e testes sem o uso de cobaias porque cada animal tem seus próprios meios de defesa que não podem ser comparados aos nossos e, principalmente, porque não é justo causar tanto sofrimento neles. 

No passado da medicina foi necessário o uso de cobaias, mas agora já não é mais, aliás, até atrasa o processo porque a gente só fica sabendo como novos tratamentos e vacinas agem nos humanos quando pessoas são testadas.

E eu vou mais longe: além do spray nasal já em desenvolvimento, creio que protetores labiais, colírios, cremes para a pele e spray para o cabelo complementariam a proteção contra esses vírus de hoje, mais evoluídos... spray de roupa também, mas esses já existem com concentração de alcool.

Leiam a matéria da Folha e tomara que a humanidade abrace logo essas condutas mais futurísticas para evitar pandemias.

Foto: Tibor Janosi Mozes/Pixabay

Fátima ChuEcco Jonalista/Escritora

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Se seu gato está perdido peça ajuda a outro gato



Dia desses uma moça me contou que conversou com um gato comunitário a fim de encontrar sua gatinha que estava desaparecida há alguns dias. Parece estranho? Coisa de gente louca? Não tire conclusões ainda. Primeiro leia o relato dela e o meu próprio que, aliás, até foi registrado em livro.

Aline, de SP, entrou em desespero quando sua gata Laura (foto) desapareceu. Ela mora num condomínio e a gatinha costumava ficar num pequeno jardim na frente da casa, mas nunca saía para longe. Um dia ela sumiu. 

Depois de três dias de buscas, Aline cruzou no condomínio com um gato conhecido dos moradores e que vivia solto. "Eu pedi para ele me trazer a Laura de volta. Conversei com ele e pedi sua ajuda. E ele ficou prestando atenção no que eu dizia", conta.

Algumas horas depois, no fim do dia, Laura estava de volta. Aline tem certeza que o gatinho comunitário deu uma "força". Ela soube desse método de busca por meio de uma reportagem.

Quando minha gata se perdeu eu não fazia ideia desse tipo de coisa feita por Aline. Coloquei em prática outras dicas que, inclusive, estão no grupo que administro no facebook chamado "Gatos perdidos e encontrados em SP" e também no fotolivro "Encontrando Rebecca Selvagem - Uma busca intensa e cheia de fé".


Na capa do grupo do face tem um gato amarelo, o Ginger. É uma homenagem ao gato que acho que também ajudou minha gatinha a voltar para casa depois de 37 dias perdida. Nunca conversei com ele, mas Ginger vivia numa rua onde havia uma colônia de gatos e onde algumas pessoas achavam ter visto minha gata.

Ginger não fazia parte da colônia...nunca foi aceito pelo grupo, mas vivia nas proximidades porque podia aproveitar os restos da comida trazida pelas protetoras. Ele era muito assustado, não permitia aproximação. 

Então eu ia todas as noites procurar minha gata nesse local, deixar comida e um pratinho exclusivo para o Ginger que eu colocava numa casa abandonada onde o via entrar com frequência. Pela minha lógica, se a Rebecca estivesse naquela rua, certamente se uniria ao Ginger e não ao grupo já que ela era muito selvagem e arisca.

Duas noites antes de recuperar a Rebecca, esse gato esteve na frente do meu prédio. Uma rua bem movimentada, com tráfego de ônibus, separava minha casa da rua da colônia. Os gatos de lá não vinham pro meu lado.

Por isso achei muito estranha a visita do Ginger. E ele me olhou bem nos olhos por uns instantes. E não fugiu, como era seu costume. 

Apenas ficou parado me olhando. Então entrei correndo para pegar comida para ele, pois, imaginei que era isso que tinha vindo buscar. Mas quando saí ele já não estava mais lá... e nem na minha rua... olhei tudo e não o vi mais.

                                                        GINGER enquanto vivia na rua

No dia seguinte, meus vizinhos viram a Rebecca no quintal dos fundos do meu prédio. Ela saiu correndo quando percebeu que a tinham visto. Coloquei comida no quintal e na manhã seguinte o pratinho estava vazio, mas nada da Rebecca.

Eu sabia que ela não iria voltar miando e pedindo para entrar. Não era o perfil dela.

O jeito foi armar uma gatoeira no quintal na qual ela entrou na noite seguinte.

Estava pele e osso, sem forças até para miar... mas estava de volta!!!

Penso que Ginger teve participação nisso. O que vcs acham? 

Tenho a impressão que ele conduziu Rebecca de volta para casa e depois foi embora. Ele nunca mais apareceu na minha porta. Mas eu continuei levando comida para ele por um tempo até que foi resgatado por uma ONG.

Foi levado para uma espécie de hotelzinho onde ficou limpinho, tinha espaço, caminha macia e, pela primeira vez, se relacionou com outros gatos. Infelizmente sua alegria durou pouco. Ele contraiu ou já tinha alguma doença gerada devido a tantos anos na rua e morreu.

Eu ia visitá-lo, mas não deu tempo. Ele durou só uns poucos meses na ONG e, aliás, lá é que ganhou o nome de Ginger.

                                                        GINGER

Sou tão grata a ele... e lamento não ter dito isso pessoalmente quando ele foi resgatado.

Não pedi ajuda do Ginger, não conversei com ele como Aline fez com um gato do condomínio, mas Ginger, certamente, sabia o que, ou melhor, "quem" eu estava procurando. Os gatos são extremamente telepatas.

Então... depois de ler esse artigo, se você passou a acreditar que os gatos na rua podem ajudar a encontrar gatos perdidos, converse com eles.

Outras 12 dicas que testei na busca pela minha gata e que sei que também contribuíram para reencontrá-la estão no album de fotos do grupo do face. Acesse AQUI.

O fotolivro "Encontrando Rebecca Selvagem - Uma busca intensa e cheia de fé" está à venda no site www.miaubookecia.com 

E eu também ofereço consultoria individualizada ajudando a traçar uma estratégia de busca. Levo em consideração a personalidade do gato e o perfil da vizinhança para ajudar o tutor a procurar nos locais mais prováveis. Esse atendimento individualizado tem apenas uma ajuda de custo e pode ser contratado pelo whats app 11 94682-6104.

Fátima ChuEcco - Jornalista/Escritora www.miaubookecia.com







domingo, 29 de novembro de 2020

Doença Inflamatória Intestinal: quem tem gatos precisa conhecer os tratamentos disponíveis


Titi, que sofria com falta de apetite e diarreia, entre outros sintomas, teve o diagnóstico de DII – Doença Inflamatória Intestinal confirmado por meio de biópsia. Infelizmente, essa enfermidade está cada vez mais frequente entre os pequenos felinos e, embora suspeite-se de algumas causas, ainda pouco se pode afirmar sobre o que realmente leva ao desenvolvimento da doença.

No entanto, tratamentos eficientes já existem e Titi é um exemplo dos bons resultados que podem ser obtidos combinando-se medicina veterinária convencional com a integrativa.  Além das medicações alopáticas prescritas por uma gastroenterologista, Titi tem sido tratado com terapias complementares.

“Logo começamos com Ozonioterapia retal e acupuntura. Vimos um início de melhora no quadro de inapetência e diarreia. Sabendo que o quadro poderia melhorar ainda mais começamos tratamento com homeopatia conjuntamente. Após o início da homeopatia o Titi já não teve mais diarreia”, explica a veterinária Viviane Reis da Clínica Integrativa Pet, de SP (Perdizes).

No momento Titi já está tendo qualidade de vida e caminha para uma recuperação plena, mas isso só é possível quando a doença é corretamente tratada, e o quanto antes, para não desencadear problemas mais graves. Saiba mais lendo a matéria completa AQUI

Fátima ChuEcco Jornalista/Escritora