quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Nosso futuro: Médico brasileiro desenvolve spray contra covid 19


Há tempos que venho dizendo que a melhor maneira de evitar a covid é impedir que o vírus entre no organismo via sprays nasais, protetores labiais e gel para a pele (do tipo que já tem para repelir o mosquito da dengue). Seriam produtos com ingredientes capazes de matar o vírus ao primeiro contato, assim como acontece quando a gente, por exemplo, lava as mãos com sabão.

Muita gente achou um absurdo a ideia... no entanto, tem médico brasileiro fazendo isso. Para mim... isso é o futuro da proteção contra novas doenças... Não estou menosprezando outras vacinas  feitas com tecnologia moderna como as que usam RNA (e não mais vírus inativo ou pedaço de vírus), mas é muito melhor impedir a entrada do vírus no organismo do que tentar combatê-lo depois que ele já está dentro do corpo.

Se o coronavírus morre em contato com sabão, detergente, desinfetante... certamente também deve morrer em contato com ingredientes similares e que possam ficar nas nossas mucosas. 

Tem um médico brasileiro firme nessa proposta. É o do Dr. Jorge Kalil e seu estudo está retratado nessa matéria de hoje da Folha. Leiam AQUI.

Eu acredito que o futuro da medicina é esse: produtos de proteção menos invasivos, tratamentos individualizados (já que os novos vírus causam reações diferentes nas pessoas) e testes sem o uso de cobaias porque cada animal tem seus próprios meios de defesa que não podem ser comparados aos nossos e, principalmente, porque não é justo causar tanto sofrimento neles. 

No passado da medicina foi necessário o uso de cobaias, mas agora já não é mais, aliás, até atrasa o processo porque a gente só fica sabendo como novos tratamentos e vacinas agem nos humanos quando pessoas são testadas.

E eu vou mais longe: além do spray nasal já em desenvolvimento, creio que protetores labiais, colírios, cremes para a pele e spray para o cabelo complementariam a proteção contra esses vírus de hoje, mais evoluídos... spray de roupa também, mas esses já existem com concentração de alcool.

Leiam a matéria da Folha e tomara que a humanidade abrace logo essas condutas mais futurísticas para evitar pandemias.

Foto: Tibor Janosi Mozes/Pixabay

Fátima ChuEcco Jonalista/Escritora

Um comentário:

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