sábado, 13 de março de 2021

Onde está Platão? Uma gatinha foi entregue no lugar dele e ele continua perdido!



Em algumas ocasiões, quando um tutor procura por seu gato perdido, acaba encontrando outro, até parecido, mas que não é o amor da sua vida. Foi o que aconteceu com Stefani Afonso de SP. Enquanto ela procurava intensamente pelo seu gatinho na Cohab II de Itaquera, levaram até ela a gata Bia que, por engano, foi confundida com Platão (foto de abertura).

Como a semelhança era grande e uma semana de sumiço pode deixar um gato saudável bem abatido, a própria Stefani ficou um pouco em dúvida no início. Mas depois foi vendo que, além de se tratar de uma gata, a pelagem era diferente da de Platão.

"Ela estava faminta. Então coloquei comida e água na garagem da casa para que ela pudesse ir se alimentando e recuperando. Como era muito mansinha desconfiei que pudesse também ter uma tutora à procura dela, tão desesperada quanto eu na busca por meu gato Platão", conta.

A suspeita de Stefani se confirmou logo no dia seguinte quando a tutora da gatinha Bia foi buscá-la:

"Minha gata tem quase 16 anos e vai, no máximo, até a frente de casa. Mas quando desapareceu por três dias já sabia que algo tinha acontecido. Alguém achou que Bia era Platão e a pegou sem que eu visse. Então a levou até a casa do pai da Stefani", conta Maria do Carmo que também mora na vizinhança.

                                        Bia foi confundida com Platão e levada 
                                               embora quando estava na frente de sua casa 

Casos assim são mais comuns do que se imagina, principalmente quando tem alguma recompensa envolvida na busca. Pessoas mal-intencionadas podem até sequestrar animais bem parecidos com os que estão perdidos visando a recompensa. Mas também pode ocorrer um equívoco. Alguém pode ver um gatinho parecido e realmente achar que é aquele que está perdido.

Eu mesma, quando estive à procura de minha gata perdida, atendi inúmeros chamados de pessoas que acreditavam ter encontrado a Rebecca. Ocorre que, sendo uma gata rajada, do tipo gato do mato, outros gatos como ela existiam por toda parte. E eu mesma acabava ficando em dúvida quando me mostravam um gato no telhado ou vivendo em alguma casa abandonada.

Então foquei em dois detalhes: no "M" que ela tinha na testa e que era muito perfeitinho, e no seu comportamento "selvagem". Assim, se a gata podia ser vista de dia e permitia certa aproximação de pessoas estranhas, certamente não era minha gata que fugia até da própria sombra.

 
Para distinguir Rebecca Selvagem de outros gatos parecidos 
foi preciso focar no M de sua testa e no seu comportamento extremamente arredio

Dupla proteção

A sorte de Bia foi que um morador da redondeza soube do sumiço dela e também da gatinha que Stefani estava acolhendo. Então ele avisou a tutora de Bia que foi imediatamente buscá-la.  

Mas já pensou se o desfecho fosse diferente e a tutora de Bia não ficasse sabendo de seu paradeiro?

Esse caso reforça a importância das redes de proteção, não somente para evitar que os gatos passem por inúmeros perigos nas ruas, como também para impedir que gatinhos mansos, que ficam de vez em quando na calçada ou na frente de casa, sejam levados embora por alguém querendo uma recompensa ou até por alguém com boa intenção achando que encontrou o bichano perdido. Nessa minha matéria dou dicas de quais redes são as mais adequadas. Acesse AQUI

Onde está Platão?

Stefani  ainda não achou Platão, mas pelo menos recebeu uma pista assim que estendeu a mão para Bia. Foi como se, ajudando a gatinha, tivesse recebido uma recompensa. Uma vizinha informou que viu Platão no muro e o assustou com água para que ele fosse embora. E ele foi. O lado bom dessa pista é que ao menos Stefani agora sabe que ele, provavelmente, continua no quarteirão, escondido em algum lugar.



Ela  mergulhou numa busca intensa e está fazendo tudo direitinho: falando com vizinhos e estabelecimentos comerciais, procurando em locais abandonados, vazios ou em construção/reforma, colando cartazes, disparando alertas com empresa especializada, colocando ração na frente e fundos da casa, falando com gatinhos de rua (leia mais sobre esse método AQUI) e, claro, orando.

Por isso, encontrar Platão pode ser apenas uma questão de tempo. No grupo que administro do Facebook de Gatos Perdidos e Encontrados em SP todos podem colaborar compartilhando os posts de gatinhos perdidos, lendo e repassando as dicas que também posto na página e se inspirando com as histórias felizes. Acesse o grupo AQUI

Fátima ChuEcco - Jornalista e escritora  Site www.miaubookecia.com


                                         Consultoria Personalizada




sexta-feira, 12 de março de 2021

Como o gatinho Xodó conseguiu voltar para casa depois de 13 dias?


Essa é uma pergunta que a gente teria que fazer ao próprio Xodó, pois, são muitas as hipóteses ligadas a seu retorno depois de 13 dias desaparecido. No entanto, vale lembrar que um conjunto de ações é muito importante conforme conta a tutora Jaqueline Correa de SP:

"Seguimos todas as dicas possíveis. Falamos com todos os vizinhos, colocamos cartazes na região e também entregamos pessoalmente para as pessoas. E, além da orações, também falamos com gatinhos que vivem soltos na rua".

Jaqueline se refere a um método que tem se tornado popular e que consiste em pedir ajuda para outros gatos. Nesse blog você pode ler mais relatos de pessoas que encontraram seus gatos perdidos dessa forma. Acesse AQUI

No dia 9 de março Xodó voltou para casa, mas não conseguiu entrar porque portas e janelas estavam fechadas. Foi então que a mãe de Jaqueline ouviu um miado e ao checar se deparou com Xodó.

"Ele sumiu numa terça-feira e voltou no mesmo horário de uma outra terça. Estava limpinho, então creio que ficou em algum lugar onde conseguiu ser cuidado, mas também notei que estava abatido e amuado. Então estamos tratando da saúde dele".

Jaqueline conta que os outros quatro gatos da casa fizeram festa com o retorno de Xodó e, principalmente, a gatinha Raquel que o encheu de lambidas (foto abaixo).


Nesse caso, a somatória de ações certamente contribuiu para o retorno do gatinho. Alguém da vizinhança talvez estivesse com ele sem deixá-lo sair e, às vezes, nem foi por mal. Pode ter sido alguém que apenas quis ajudá-lo, mas ao ver os cartazes deixou ele sair.

Pode ser que Xodó ficou sem poder sair de uma casa onde havia cachorros e teve de aguardar o momento certo para escapar. Talvez tenha ficado preso sem querer em algum imóvel vazio ou nos fundos de uma loja... qualquer coisa assim.

E quem sabe os gatinhos com quem Jaqueline "conversou" na rua não deram um empurrãozinho para Xodó encontrar o caminho de volta para casa?

De qualquer forma, a busca a pé pelas redondezas e a divulgação por meio de cartazes e redes sociais são fundamentais. Veja mais detalhes de como fazer isso acessando uma outra matéria minha AQUI

Proteção Essencial

E, por fim, fica a sugestão de colocar rede de proteção em toda casa ou apartamento. As ruas são cheias de perigos e nem todo gatinho tem a sorte que Xodó teve. Também é necessário escolher redes apropriadas. Eu mesma, quase perdi uma gata por conta de uma rede de plástico que tinha no portão de casa. Claro que depois que recuperei minha gatinha cuidei melhor da segurança dela. Veja minhas dicas de redes AQUI

Acesse também o grupo que administro de Gatos Perdidos e Encontrados em SP onde vários relatos sobre gatos encontrados podem inspirar as buscas por um bichano que ainda está perdido.




Fátima ChuEcco - jornalista e escritora

Site www.miaubookecia.com 




domingo, 28 de fevereiro de 2021

Perdidos: eles podem estar bem mais perto do que vc imagina! Conheça Pulinho, Poo e Yuri!



A gata chamada "Pulinho" (foto acima) surpreendeu sua tutora, Ellen Camara, fazendo exatamente isso: dando uma "pulinho" na casa do vizinho. A reação mais natural das pessoas que perdem gatos é sair correndo pelos quarteirões achando que o gato vai ter "cara e coragem", como os cães, de ficar passeando pelas calçadas e entre gente desconhecida. Cão quando se perde anda, mas gato se esconde o mais perto possível.

"A última vez que a vimos foi de noite, por volta das 22h, quando a chamamos pra entrar, só que ela não apareceu e achamos que já estava em casa, Na manhã seguinte a minha irmã não a viu e já começamos a procurar. Perto das 13h meu vizinho foi sair com o carro e notou que ela estava embaixo. Então nos chamou e a pegamos. Essa gata não sabe pular muros altos e também nunca foi para a rua porque é bem caseira. O conselho que dou é:  quanto mais cedo procurar mais chances de achar. Mm novembro perdemos outro gato e até agora não achamos", conta.

                                                                             Poo

Com a protetora Érika Mourão aconteceu algo semelhante:

"A gatinha Poo ficou um dia todo escondida debaixo do carro do vizinho, mesmo eu jogando lanterna e chamando por ela. De madrugada ela começou a miar, lá pelas 4 da madrugada e resolveu sair de debaixo do carro que eu ja tinha olhado anteriormente. Tem que investigar sempre, mesmo nos lugares não conseguimos enxergar o gato".

Poo era uma das gatinhas que Érika tinha para adoção e claro que só foi doada sob a condição de local devidamente telado.

O gatinho Yuri fez o coração de Deborah Almeida disparar quando sumiu por 17 dias:

·    "Espalhei cartazes nos postes. No fim descobri que ele estava em cima de um telhado, a um quarteirão de casa. Subiu e não conseguia descer. Passei várias vezes de dia em frente a essa casa procurando por ele, mas não escutava o miado por causa do barulho da rua. O pessoal ouvia os miados de madrugada, mas não sabiam de onde vinha, até que um menino viu e me ligou. Então minhas dicas são: espalhe cartazes se ainda não o fez e saia de madrugada. Quando estiver silêncio no seu bairro chame pelo seu gato. Ele pode estar preso em algum lugar".

                                                                         Yuri

                                                      Mas tem outra dica valiosa da Deborah: 

"Ah... eu também pedi pro meu vizinho que tem câmera pegar a filmagem. E daí vi que Yuri entrou na garagem da vizinha de frente e não saiu mais. Então pelo menos sabia que não tinha sido roubado. Depois concluí que, provavelmente, subiu pro telhado dela e foi pulando de casa em casa até ficar preso, sem conseguir descer".

Ver as câmeras dos vizinhos é realmente muito importante, mas para isso é preciso também cultivar uma boa relação com a vizinhança e explicar a gravidade do caso. Quando isso não for possível não desanime... aqui nesse blog tem muitas histórias de gatos perdidos com finais felizes para inspirar. Escolha a matéria pelo título na lateral direita do blog.

No grupo que administro de Gatos Perdidos e Encontrados em SP também tem várias dicas de como encontrar gatos perdidos. Acesse AQUI



PARA NÃO PERDER GATOS

E para vc que reencontrou seu gato, que ainda vai reencontrar ou que tem gatinho em casa, veja dicas para mantê-los seguros. A escolha de redes de proteção adequadas é essencial. Leia a matéria AQUI

Fátima ChuEcco jornalista e escritora

Site www.miaubookecia.com




Esperança: Difícil acreditar como esse gato conseguiu voltar para casa


Essa é mais uma história surpreendente envolvendo um gatinho perdido e que pode servir de inspiração e ativar a esperança de quem está com algum animal desaparecido. Nino ficou sumido por 42 dias. A tutora, Nise França, de SP, fez de tudo:

"Chorei todos os dias, mas também andei dia e noite procurando por ele, mostrando sua foto, postando nas redes sociais e implorando para compartilharem", conta.

E por uma mágica do destino, Nino foi parar num lugar e com uma pessoa que Nise jamais poderia imaginar:

"Um belo dia, mexendo no face, vi uma mocinha oferecendo Nino para adoção porque não poderia ficar com ele. Quase morri claro rs ... Fui imediatamente buscá-lo e chegando lá era uma garotinha que cuidei no Jardim da Infância numa escola onde trabalhei".

Desfecho de cair o queixo, não é mesmo?!

E leiam isso!!!!!

Nino. Foto arquivo pessoal

"Ele é vesguinho. Resgatei filhote no litoral. Estavam torturando ele. Tinha um olho furado e barbante amarrado no rabo para girarem ele, mas Nino era só um bebê. Já fazem quase quatro anos que ele é o rei da casa. Agradeço a Deus todos os dias por meu Nino estar comigo e tenho outros três gatos que também amo", relata a tutora.

Outras histórias inspiradoras como esta podem ser lidas aqui mesmo: escolha pelo título na lateral direita do blog.

Eu administro um grupo no facebook chamado Gatos Perdidos e Encontrados em SP que  reúne muitas dicas para encontrar gatos perdidos. Acesse o grupo AQUI




E para vc que reencontrou seu gatinho perdido, que ainda vai reencontrar ou que está com seu gatinho em casa, não deixe de ler essa matéria com dicas para NÃO PERDER o GATO.

Acesse a matéria AQUI

Fátima ChuEcco jornalista e escritora

Conte a história de seu gatinho num fotolivro literário lindo lindo!!!!Veja exemplos no site www.miaubookecia.com e entre em contato pelo email jornalistafatima@uol.com.br




Ebooks falam da dolorosa verdade por detrás das corridas de cavalos, rodeios e vaquejadas

 


A ativista da causa animal Mariana Bedesco Zampieri lançou recentemente dois ebooks contendo uma vasta pesquisa sobre como são tratados os cavalos em diversas atividades: "Provas de Hipismo e Corridas de Cavalos: Tudo Aquilo Que De Fato Você Precisa Saber" e "Rodeios e Vaquejadas: Tudo Aquilo Que De Fato Você Precisa Saber". 

Os dois ebooks estão sendo vendidos pelo preço promocional de R$40 para quem comprar diretamente com a autora. Os pedidos podem ser feitos pelo email  crueldadeequestre@gmail.com

A venda tem 50% do valor revertido ao santuário Abraço Animal  que pode ser acessado no link http://www.facebook.com/AbracoAnimal/

Os dois ebooks explicam detalhadamente os danos causados aos animais pelas provas de hipismo e pelas corridas de cavalos, rodeios e vaquejadas, segundo os dados colhidos na pesquisa feita pela autora.  As obras mostram como funcionam essas atividades e o que pode ser feito para que tenham fim, também conforme a opinião de Mariana. 

"O objetivo é expor a dor e o sofrimento aos quais as provas equestres necessariamente submetem os animais — dor e sofrimento que são comprovados cientificamente. Além de todas as provas equestres que necessariamente submeterem animais à crueldade, temos que levar em consideração também outra questão ética: a questão de que é errado explorar, instrumentalizar e coisificar animais. Os animais utilizados em provas equestres não fazem ideia de por que estão ali. Eles não consentiram participar e não entendem o significado daquilo", comenta a autora no site dos ebooks e que reúne também bastante material fotográfico e videos. ACESSE AQUI

Foto de abertura: Bee Iyata/Pixabay Free


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Fotolivro "pet-solidário" reúne animais deficientes que dão um show de superação

 

Últimos dias para adquirir o MI-AU Book "Paçoca Gatto e Cia - Diferentes e Felizes" que é um convite à inclusão. Somente até 28 de fevereiro (domingo) esse fotolivro pode ser comprado ao preço promocional e com direito de participar de um vídeo junto de Paçoca Gatto e sua turma.

É um presente com belíssima mensagem para as crianças e amantes de animais em geral. É nos livros que as crianças dão seus primeiros passos rumo a um mundo de mais igualdade e solidariedade.

Paçoca Gatto, que tem o mesmo sobrenome de sua tutora, Simone Gatto, é paraplégico. Ele vive em SP com outros dois gatos paraplégicos, um tetraplégico e outro com uma deformação no rosto. Só que a história desse quinteto não tem nada de triste. Eles levam uma vida quase normal, aliás, até bem mais dinâmica que muito gato doméstico.  Frequentam parques, eventos e Paçoca foi até garoto-propaganda de uma lei que, em 2019, passou a permitir o transporte de animais no metrô de SP, igualando a capital do estado com as maiores cidades do mundo onde animais já andam no metrô há muito tempo.

Agora esse gatinho charmoso e seus “irmãos” estão no fotolivro infanto-juvenil  “Paçoca Gatto e Cia – Diferentes e Felizes), escrito por mim e que tem três objetivos principais ligados à inclusão: ajudar as crianças e jovens a encararem as pessoas e animais deficientes com naturalidade, inspirar crianças e jovens portadores de deficiência a partir do exemplo de superação dos cinco gatinhos e motivar a adoção de animais deficientes.

Veja o vídeo do fotolivro:


“MIAU Book Paçoca Gatto e Cia – Diferentes e Felizes” é um  fotolivro de capa dura e
 inaugura um “projeto literário pet-solidário” que visa parceria com ONGs e protetores de animais independentes a fim de gerar mais uma opção de renda para as entidades e, ao mesmo tempo, registrar o trabalho delas.   A venda é feita no esquema “on demand”, ou seja, impressão da obra na NICEPHOTOS, apenas mediante pedido numa parceria firmada com a empresa que possibilita a impressão com desconto - uma estratégia para que as ONGs também não precisem investir nenhum recurso na produção. 

Além disso, 50% do lucro é revertido para a ONG ou protetor independente. Os fotolivros são de capa dura e a compra dá direito a um brinde: participação num vídeo junto com Paçoca e sua turma. O objetivo é tornar o comprador do fotolivro um “multiplicador” da mensagem de inclusão podendo repassar o vídeo para a família e amigos.

O fotolivro do Paçoca é ricamente ilustrado com fotos cedidas por dois fotógrafos profissionais, Ademir Fheliz e Lionel Falcon, que mostram a vida ativa desses gatinhos em suas cadeirinhas de roda passeando pelas ruas e parques da cidade ou fazendo parte de eventos sociais.

A narração é do próprio Paçoca que vai contando suas inúmeras atividades ao ar livre, incluindo desfile de moda, enquanto declara que “os animais deficientes têm tudo em dobro como a coragem, a força de vontade e o amor”. E os leitores podem ver vídeos do Paçoca e seus “irmãos” por meio de QRCodes inseridos no livro.





Quem são os gatinhos do fotolivro?

Simone Gatto adotou Paçoca há cinco anos quando ele tinha apenas dois meses de idade e foi abandonado na frente de um hospital veterinário após ser atropelado. Depois vieram os outros quatro. Banguela foi espancado. Amora caiu de um telhado e Denise também foi atropelada. Thor nasceu com uma má formação na face: tem apenas um olho, uma narina e lábios leporinos.

Foi na convivência com Paçoca que Simone descobriu uma espécie de vocação que viria a se tornar, mais tarde, sua missão de vida. Hoje ela dá cursos e orientações gratuitas para pessoas que têm animais deficientes a fim de evitar abandonos e também incentivar a adoção de animais com necessidades especiais.

Para isso, Simone foi atrás de veterinários que eram contra sacrificar animais deficientes: “Percebi que esse universo dos animais deficientes é muito pouco divulgado e vários veterinários indicam a eutanásia em casos com grandes chances de recuperação. Então aprendi técnicas e tratamentos para tornar maravilhosa a vida desses seres especiais. Há muitos caminhos para ajudar esses bichinhos”.


Serviço:

“MIAU Book Paçoca Gatto e Cia – Diferentes e Felizes”, autora Fátima ChuEcco, Editora Mi-Au Book & Cia www.miaubookecia.com

Impressão: NICEPHOTOS www.nicephotos.com.br
CaracterísticasCapa dura e páginas em papel couchê recheadas de fotos coloridas.
Brinde: Vídeo com foto do apoiador e a turma do Paçoca
Preço: Nos tamanhos 15x21 cm (R$ 75) e 20x20 cm (R$ 85) incluindo o frete para qualquer lugar do Brasil.

Como comprar: Direto com autora pelo 11- 94682-6104 (whats app)
Como participar da parceria: ONGs e protetores de animais independentes devem entrar em contato com a autora 11- 94682-6104 (whats app).
Fotos que ilustram esse artigo de Ademir Fheliz

Conheça meus outros livros:

"Mi-Au Book - Um Livro Pet-solidário", "Mi-Au Book & Cia", "Ághata Borralheira & Amigos tocando Corações", "Encontrando Rebecca Selvagem - Uma busca intensa e cheia de fé" e "Penso, Logo, Mio e Existo". Participante das coletâneas "Somos Todos Animais", "Direitos dos Animais e Deveres dos Homens", "Animais Amigos e Importantes" e "Mundo Jovem". Atualmente a jornalista trabalha em sua editora "Mi-Au Book & Cia" com foco em fotolivros literários pet-solidários com animais domésticos e crianças.

Quer um fotolivro para o "amor da sua vida"? Acesse AQUI




segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Fotolivros da Editora MI-AU Book & Cia encantam adultos e crianças


Uma emocionante ou divertida história real contada por meio de fotos ou... uma história fantasia, cheia de magia, inspirada nas fotos mais bonitas de seus bichinhos, filhos, netos e sobrinhos? O que vc prefere? A Editora MI-AU Book & Cia cria fotolivros de luxo capa dura com enredos exclusivos... um livro pra realmente chamar de seu!

Entre as opções estão livrinhos individuais, coletivos, com crianças e seus bichinhos... muita coisa linda! Saiba mais em www.miaubookecia.com

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Além de nós, quais animais folheiam revistas? Os chimpanzés com certeza, além de outros primatas


Na foto está a chimpanzé Mônica do Projeto GAP de Sorocaba (SP). Nome de gente e hábito genuinamente humano de ver revistas. Ela não pode ler, mas se interessa e, além disso, vai saber o que se passa na cabeça dela aos ver as fotos de tantas pessoas naquelas páginas. Talvez tente entender o que se passa nas fotos.

Quando somos crianças e ainda não sabemos ler, também imaginamos o que são e o que dizem os personagens de um livro. Eu mesma, quando pequena, me sentava ao lado de uma pilha de gibis e criava os diálogos entre os personagens já que ainda não podia ler o que diziam. 

Nessa outra foto abaixo é Yasmin, também do GAP, que se esforça para entender as fotos. Tudo bem que a revista está de ponta cabeça, mas o que importa? Nossa imaginação e de nossos "primos" é bem fértil!


Para começo de conversa um esclarecimento: chimpanzés, gorilas, orangotangos e bonobos não são "macacos" e sim "grandes primatas", como os humanos. Então são cinco grandes primatas sendo quatro não humanos (ou apes em inglês) e um humano (nós). Popularmente todos os primatas (grandes ou pequenos) são chamados de macacos (ou monkeys em inglês), mas somente os primatas que possuem rabo (cauda) é que são macacos de verdade como os saguis, micos, bugios, macaco-prego etc. 

Eu explico essa diferença detalhadamente numa matéria que fiz para o Projeto GAP e que pode ser lida AQUI

O GAP é um movimento internacional cujo objetivo é lutar pela garantia dos direitos básicos à vida, liberdade e não-tortura dos grandes primatas não humanos que, como dito acima, são os chimpanzés, gorilas, orangotangos e bonobos. 

O Projeto GAP Brasil começou suas atividades em 2000 e atualmente conta com quatro santuários que abrigam em sua maioria animais resgatados de maus-tratos e condições inadequadas de vida em circos, espetáculos e zoológicos. Atualmente o GAP Brasil acolhe 250 animais sendo 49 chimpanzés. Os demais são felinos, ursos, aves e pequenos animais. Acesse o site AQUI, o Facebook AQUI e o Instagram AQUI

“Um chimpanzé não é um pet e também não pode ser usado como mero objeto de diversão ou cobaia. Ele pensa, sente, se afeiçoa, odeia, sofre, aprende e, inclusive, transmite seu aprendizado. Enfim, é como nós. A única diferença é que não fala, porém se comunica por gestos, sons e expressões faciais. Precisamos garantir seus direitos à vida e à liberdade”, explica Dr. Pedro Ynterian, fundador do Projeto GAP Brasil, ex-Presidente Internacional e atual Secretário Geral do Projeto GAP Internacional e proprietário do Santuário de Grandes Primatas de Sorocaba.

Quando a foto substitui palavras


Essa belíssima foto de Tim Flach revela o quanto os chimpanzés lembram humanos. Mas será que apenas "lembram"? OU de fato são pessoas? Será que não há uma resistência dos humanos em os admitirem como iguais? 

Os primatas não possuem patas, mas mãos e pés. Eles sorriem e riem... até gargalham. Possuem inúmeros sons para se comunicar, igualzinho que o homem fazia para se comunicar no tempo das cavernas. Existe um claro sentido de moral e também sentimento de luto.

Eles fazem ferramentas com galhos, pedras e folhas. Possuem complexas estruturas sociais, aprendem a se comunicar por meio da linguagem dos sinais e a utilizar o computador com o raciocínio equivalente ao de uma criança de sete ou oito anos. Podem se reconhecer no espelho, assim como outros animais ou pessoas por meio de fotos.

O que está faltando para os grandes primatas serem reconhecidos como "gente"?



Leia outras matérias bem interessantes sobre os grandes primatas nos links abaixo:

Conheça o verdadeiro Gorila Ivan que inspirou uma das mais novas produções da Disney  acessando AQUI

Sobre a gorila Koko (já falecida, mas que foi criada como uma menininha humana e aprendeu a linguagem dos sinais) Acesse AQUI e veja matéria que tem, inclusive, um depoimento que colhi da pesquisadora que cuidou de Koko

Uma reflexão sobre a trilogia do Planeta dos Macacos (que para mim é uma das maiores produções cinematográficas) - Acesse AQUI

Texto de:

Fátima ChuEcco Jornalista e Escritora

www.miaubookecia.com 





sábado, 6 de fevereiro de 2021

Gatos reencontram seus tutores. Veja dicas valiosas para encontrar gatinhos perdidos!


Essa é a Mimi. Ficou desaparecida por seis dias, mas talvez ficasse muito mais se sua tutora não tivesse agido depressa espalhando cartazes e falando com todos os vizinhos. Olha que "aliviado" o depoimento de Silvia Regina Passoni no grupo que administro "Gatos Perdidos e Encontrados em SP":

"GENTE ACABAMOS DE ENCONTRAR NOSSA GATINHA. Ela estava em uma rua ao lado onde todos os vizinhos já sabiam do seu sumiço. Viram ela entrando em uma garagem, seguraram e nos avisaram . Ela está bem, apenas com pelo bem sujo, muita fome, sede e alguns arranhões perto das orelhas. AGRADEÇO a cada um que gentilmente nos deu dicas, sugestões, palavras de incentivo e orações. Meus pais estavam extremamente tristes e se sentindo culpados por tê-la deixado escapar. Agora é só alegria  e colocaremos telas no portão. Não percam a esperança... o que me ajudou foi informar toda a vizinhança, principalmente de ruas próximas". 


Júlio Cesar, tutor do Kekinha (foto acima), um gatinho de 12 anos que sumiu recentemente mas já voltou para casa, também deu um depoimento no grupo "Gatos Perdidos e Encontrados em SP":

"Ele nunca saiu antes, sempre teve medo de ir até mesmo na garagem. Ele é idoso, anda devagar e a pata da frente é torta. Tem uma personalidade tímida e nunca demonstrou querer sair de casa, pois, sempre teve medo de carros, pessoas e outros gatos. Semana passada, pela primeira vez na vida, ele saiu de casa e depois de 2 dias voltou sozinho pela porta da frente. É como se, depois de tantos anos, ele tivesse criado coragem. Terei que colocar rede no meu portão porque no resto da casa já tem".



E acrescenta: "Tenho 22 anos e ele está comigo desde que eu tinha 10. Coloquei esse nome, pois. ele tem um problema nos olhos que faz com que fiquem sempre sujos e com remela. Por isso tenho um cuidado especial com ele".

Silvia e Júlio atestam o que sempre insisto com as pessoas que postam no grupo Gatos Perdidos e Encontrados em SP: a primeira coisa a fazer é procurar pelo gato nos locais mais próximos e, principalmente, falar com todos os vizinhos (sem pular um!) e espalhar cartazes. E, claro, se a casa ainda não é telada é bom planejar isso assim que encontrar o gatinho para não tomar outro susto.

No grupo tem muitas dicas para encontrar gatos perdidos que eu mesma testei ao longo dos anos e também escritas com base em inúmeros relatos que recebo de gente que conseguiu reaver os gatinhos. Acesse o grupo AQUI

Outra gatinha que foi salva pelos vizinhos é a Bonequinha, na foto abaixo "lendo" o livrinho "Ághata Borralheira & Amigos  tocando corações" que publiquei em 2017 com minha gatinha Ághata no papel principal. Veja como  Bonequinha voltou para casa acessando AQUI


Consultoria Personalizada



Texto de:

Fátima ChuEcco Jornalista e Escritora, autora do fotolivro "Encontrando Rebecca Selvagem - Uma busca intensa e cheia de fé" reunindo dicas para encontrar gatos perdidos. Metade do livro é narrado pela autora e metade pela própria Rebecca com sua visão sobre os 37 dias em que esteve perdida. O livro pode ser adquirido em www.miaubookecia.com 




É possível meditar com gatos? Eles entram na sintonia ou atrapalham?


Reparem nessa bela imagem de Okan Caliskan( Pixabay) onde a moça, num estado de meditação, entra em sintonia com vários animais, incluindo gatos. Reparem que tem um gatinho até no cabelo dela. É a representação de que o estado meditativo pode acolher os sons da natureza e dos animais ao redor.

O Programa "Encantadores de Pets" deste sábado, 6 de fevereiro - que aliás recomendo muito! - mostrou um casal de budistas que não conseguia meditar pela manhã por causa de um gatinho de apenas um ano e meio muito peralta e que, claro, nessa idade queria chamar a atenção.

Quando o casal começava a cantar os mantras, o gatinho entrava em estado de excitação pulando, correndo, especialmente miando alto e até mordendo. E a tutora respondia com berros provando que faltava paz interior nela própria.

Jackson Galaxy, conhecido como "O Encantador de Gatos" visitou a casa e fez ajustes instruindo o casal a interagir mais com o gato, ter brinquedos espalhados pela casa para ele ter com que se distrair e não brigar com ele durante a meditação, ou seja, deixar ele miar até cansar ao invés de gritar com o bichano.

Bingo! Com esses pequenos ajustes o resultado foi um gatinho tranquilamente deitado num pedestal enquanto os tutores meditam. O gato passou a acompanhar esse momento matutino bem do lado dos tutores e quietinho. Ele "entrou" na sintonia da meditação.

                                        

E sabem o que aconteceria caso Jackson não conseguisse resolver esse caso?

O gatinho "iria embora". Nos EUA os próprios tutores podem entregar seus animais nos canis municipais quando estão insatisfeitos com eles. E eles ficam nesses canis por um período para serem adotados. No entanto, quando isso não acontece são sacrificados.

Existem alguns abrigos que não matam os animais, mas muitos deles, quando lotados, sacrificam os animais mais antigos para abrir vaga aos que estão chegando. É muito triste! Por isso Jackson se esforça muito para manter os gatos em seus lares.

Mas voltando à meditação...

Quem tem o hábito de meditar na companhia de seus gatos sabe como é uma delícia. Em geral, os gatos "curtem" ficar no colo ou junto de seus tutores enquanto eles meditam. 

Eu posso falar por experiência própria. Sempre tive minhas gatinhas meditando comigo numa paz total. Elas ficam no meio das minhas pernas, abraçadinhas aos meus pés ou do meu lado... superquietinhas. Parece até que meditam também!

Quando a gente se equilibra os animais sentem!

                                  Rebecca Selvagem durante minha vibração matutina

O "Encantadores de Pets" mostra também casos atendidos por Cesar Milan (O Encantador de Cães), e abre um espaço muito bacana para a apresentadora Jacqueline Sato apresentar ONGs. 

Sempre tem um convidado peludo no programa. No dia 6 de fevereiro foi a cadelinha Sunshine da ONG Adote um Focinho (foto) que está para adoção. Meiga e de pelagem bem diferente (crespa nas pernas e lisa no dorso) a gente torce para que consiga um lar!


Leia mais sobre o programa que, inclusive, apresenta vídeos com animais feitos pelos espectadores, AQUI

Fátima ChuEcco Jornalista e Escritora

www.miaubookecia.com 




sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Gata escapa com roupa cirúrgica e é devolvida por outro gato


No começo eu também não colocava uma fé em alguns relatos que diziam que gatinhos de rua podiam ajudar a localizar gatos perdidos. Mas esses relatos foram se multiplicando e alguns deles, de tão impressionantes, já postei neste blog - leia AQUI e AQUI

Na verdade, eu mesma já contei com a ajuda de um gatinho para ter minha gatinha de volta. Ele se chamava Ginger e ilustra a capa do grupo que administro no face chamado Gatos Perdidos e Encontrados em SP. Acesse o grupo AQUI.

O relato agora é da Amanda Almeida, da Vila Mariana, SP. No dia 30 de janeiro a sua gatinha Janis (foto de abertura), que é arisca e assustada, fugiu de casa com roupinha cirúrgica. Imaginem o desespero!!! Ela estava há três dias trancada num quarto para se recuperar da cirurgia, mas num vacilo conseguiu escapar para o jardim e evaporou (coisa que os gatos sabem muito bem fazer: evaporar!).

Janis foi resgatada da rua e já é castrada e microchipada, mas nem deu tempo de alguém vê-la e comunicar a tutora porque ela teve ajuda de um outro gato, conforme Amanda conta:

"Ela voltou pra casa! Podem me chamar de louca, mas eu li um comentário na internet dizendo para sair na vizinhança e pedir para outros gatos trazerem ela de volta e ela voltou à noite com outro gato de rua que ronda aqui a casa. Chegou cheia de fome, mas está bem!!!".

Como sempre digo no grupo do Face, os gatos normalmente ficam perto de suas casas quando fogem. Isso só não ocorre quando são levados embora por alguém ou, por exemplo, entram no motor de um carro e vão parar longe. Mas geralmente ficam no próprio quarteirão de suas casas ou em um ou dois quarteirões mais próximos.

Falar com todos os vizinhos, sem pular um, é fundamental, mas pelo visto, comunicar os gatos que vivem soltos na região pode também dar resultado. Os gatos são bem telepatas... então não custa tentar.

Consultoria personalizada


Fátima ChuEcco é jornalista e escritora, autora do fotolivro "Encontrando Rebecca Selvagem - Uma busca intensa e cheia de fé", em que narra a busca por sua gatinha por 37 dias. O livro pode ser adquirido em www.miaubookecia.com