sexta-feira, 7 de maio de 2021

Gata ficou presa em casa vizinha onde ninguém desconfiou que ela estaria

 


O caso da gatinha Clara (foto), de SP, é típico, porém, infelizmente, ainda muita gente duvida que os gatos, quando fogem, se escondem exatamente nas casas ou imóveis vizinhos. A maior parte dos tutores sai andando pelos quarteirões e deixa de olhar atentamente na vizinhança mais próxima.

Esse erro, muitas vezes, pode ser fatal, pois, se o gato entra numa casa que tem cachorros e fica escondido por lá, dependendo das circunstâncias pode sofrer um ataque dos animais da casa. Ou então... pode entrar, mas não conseguir sair de uma casa que está vazia.

Fagner Santos, tutor da Clara, de um ano e cinco meses, enfrentou uma situação assim, pois, a gatinha ficou presa num telhado no mesmo quarteirão que o dele por sete dias:

“A casa onde ela ficou presa é bem próxima da minha, na rua debaixo, e o telhado é daqueles de brasilit feitos sobre a laje para evitar infiltrações. A Clara é bem curiosa, adora caçar baratas e lagartixas. Acredito que foi em uma dessas caçadas que acabou ficando presa. Ela sempre saia de casa pela laje na qual já bloqueamos a passagem depois do susto”.

A sensibilidade auditiva da mãe de Fagner foi crucial na busca pela pela gatinha:

“A Clara desapareceu em uma terça-feira e, no domingo pela manhã, minha mãe ouviu alguns miados cansados e distantes, vindos de uma casa aos fundos da nossa. No período da tarde, minha mãe e meu irmão foram até essa casa e conversaram com o proprietário. Segundo nosso vizinho, ele não viu a Clara em seu quintal, mas mencionou que havia um buraco em um dos telhados e os gatos faziam muita zueira durante a noite”.


Sensibilizado pela história, o vizinho chamou um pedreiro para verificar se havia algum gato preso e consertar o telhado.

“Ele não notou nenhum gato no local porque, provavelmente, a Clara estava escondida em algum cantinho do telhado, com muito medo. Num outro dia, ao serem retiradas algumas telhas, finalmente viram a Clara. Ela saiu correndo do telhado e veio direto para o portão de nossa casa. Ao chegar disparou vários miadões. Ouvir aqueles miados foi umas das melhores sensações que tive!”.

Fagner diz que o sumiço da Clara serviu de lição: “O aprendizado que tivemos com esse episódio foi de que existem muitos perigos pelas ruas, muitos deles são invisíveis! Mesmo se a vizinhança for tranquila e segura, não é bom deixar nossos bichanos muito à vontade. É sempre bom ter cautela para evitar que o pior ocorra”.

E atenção: Clara usava coleira verde com endereço e telefone do tutor. Isso quer dizer que, embora seja "excelente" um gato usar esse tipo de identificação, se ele estiver num lugar fora da visão das pessoas de nada adianta... por isso que é VITAL procurar muito, mas muito mesmo pelo bichano.



Segurança não é a mesma coisa que prisão

Ainda existe bastante resistência em manter gatos dentro de casa sem acesso à rua, mas quando se perde um gato a agonia é indescritível e somos tomamos pelo medo e pela culpa. É preciso pesar prós e contras ao se criar um gato solto.

Embora certamente ele fique muito feliz com sua liberdade sem limites, vale lembrar que ele pode ser atropelado, envenenado, ferido ou morto por cães, sofrer maus-tratos por parte de humanos, ficar doente ou preso dentro de algum lugar do qual não consegue sair sozinho – assim como a gatinha Clara ficou - e nesse caso a morte pode ser lenta e desesperadora.

Para quem deseja dar um pouco de liberdade ao ar livre aos gatos, eu publiquei uma matéria explicando sobre o uso de peitoral. Claro que, ainda assim, não se deve levar os gatos para passear em locais e praças frequentados por cães. Mas é possível passear, por exemplo, no jardim ou fundos do prédio... ou ainda em outros locais tranquilos onde os gatinhos não corram riscos. Leia sobre isso AQUI


Quanto as redes de proteção, além de evitarem fugas, também evitam acidentes. Vários gatos despencam de altos andares e, quando não morrem, podem ficar sem andar. O gato não se joga da sacada, mas pode distrair-se com um passarinho ou uma borboleta e, na tentativa de pegar o bichinho despenca.

Perdeu um gato? Saiba procurar!

Como dito desde o início, procurar de imediato na vizinhança é primordial. E isso inclui procurar em casa com cachorro, abandonada, para alugar, de gente antipática com quem vc nunca trocou uma palavra, lojas, prédios, estacionamentos, fábricas... todo e qualquer lugar onde um gato possa entrar!

Administro o grupo Gatos Perdidos e Encontrados em SP do Facebook que reúne várias dicas para encontrar gatos perdidos. Nos albuns de fotos desse grupo tem um dedicado a dicas que eu mesma já testei com sucesso e outro com vários relatos de tutores que reencontraram seus gatinhos – as chamadas “Histórias Felizes”.  Acesse o grupo AQUI

Também presto “Consultoria Personalizada” para ajudar o tutor a traçar uma estratégia de busca mais assertiva. Analiso a personalidade do gato, a situação da fuga e o perfil da vizinhança pelo whats app 11 94682-6104.






Fátima ChuEcco Jornalista e Escritora

Site www.miaubookecia.com



 

sexta-feira, 23 de abril de 2021

GATEIRA DE PRIMEIRA VIAGEM: "Meu gato quer comer o dia todo! É normal?"


 Antes de mais nada é preciso reforçar que "gato não é cachorro", portanto, não se alimenta como tal. Tenho visto diversos posts nas redes sociais com "gateiras de primeira viagem" oferecendo comida aos gatos APENAS duas vezes por dia, como é costume se fazer com cachorros no Brasil. E então elas se surpreendem com o fato do gatinho ficar desesperado atrás delas pedindo mais comida.

Então, essa matéria é para esclarecer que os gatos precisam comer pequenas porções de comida várias vezes ao dia/noite. O sistema digestivo deles têm essa necessidade de comer pouco e repetidas vezes, inclusive, alguns gatos têm costume de se alimentar de madrugada e isso é totalmente normal e saudável.

O correto é encher o pratinho deles de ração seca e deixá-los ir comendo conforme tiverem vontade. O sachê de ração úmida pode ser dado em frações também: um pouco de manhã e um pouco de noite, por exemplo. E é interessante oferecer ração seca e úmida diariamente. 

Para quem deseja uma alimentação natural, o correto é procurar um especialista no assunto. Alguns veterinários são também formados em nutrição animal. Comida natural precisa saber dar porque tem vários ingredientes altamente tóxicos para cães e gatos como, por exemplo, a cebola e o alho. 

Inclusive, para quem gosta de dar atum em lata, CUIDADO!!!! Não pode dar atum mergulhado em caldo vegetal, temperado ou em óleo... tem que ser o atum ao natural.

Alimentar um gato duas vezes por dia pode comprometer seriamente sua saúde. Já pensou se a tutora esquece de dar a ração ou tem um contratempo e não volta para casa fazendo o gato passar 24 horas ou mais sem alimento?

Para se ter uma ideia, um gato não pode ficar sem se alimentar por 48 horas porque isso pode desencadear um problema hepático seríssimo que leva ao óbito.

Mas então como vivem os gatos de rua? Bem... alguma coisa eles acham pra comer, nem que seja uma barata ou resto de comida. E se não acharem tendem a adoecer também.

Então, se vc está cuidando de um gatinho pela primeira vez, tenha isso em mente: gato não é cachorro e precisa ter sempre o pratinho cheio de comida.

Agora, essa questão tem um outro lado:

Se mesmo colocando comida com frequência no pratinho, seu gatinho devora tudo feito louco, o motivo pode ser um desses: eles está com verme; ração é de baixa qualidade e não satisfaz o gato ou ele pode estar com hipertireoidismo, que é uma disfunção que aumenta bastante o apetite embora o gato não engorde e, pelo contrário, até emagreça. No caso de ser essa doença acesse uma matéria completa sobre esse assunto AQUI

Leia também GATEIRA DE PRIMEIRA VIAGEM: "Meu gato não faz xixi e cocô na areia" acessando AQUI


Fotos da matéria: Pixabay Free

Fátima ChuEcco

Jornalista e Escritora, especializada em matérias sobre gatos

Site www.miaubookecia.com 



quinta-feira, 22 de abril de 2021

Pintoras Solidárias: Vicky é bem conhecida na causa animal


Essa matéria, que fala do solidário e "felino" trabalho da artista plástica e consultora de moda Vicky Dolabella Von Dorff, eu escrevi há alguns anos para a revista Meu Pet. Vale a pena conhecer essa artista gateira e, pra quem viu a matéria na época, vale a pena recordar. 






Fátima ChuEcco - Jornalista e Escritora 




domingo, 18 de abril de 2021

ABRIL LARANJA: Mês Mundial da Prevenção da Crueldade Contra Animais


Viaje nas belas imagens desse vídeo que fiz para o
ABRIL LARANJA. São as imagens que desejamos aos nossos amados animais. Imagens que transmitem uma vida livre, de paz... que é a vida que todos os animais merecem. Foto Pixabay Free


Aproveite também para conhecer a história do
cãozinho Oreo, que teve o corpo queimado, mas foi socorrido e hoje é muito amado. Ele representa muito bem a campanha do Abril Laranja, aliás, até ele é meio da cor laranja! Leia minha matéria sobre o Oreo acessando AQUI


Oreo e a tutora Marcela


Fátima ChuEcco

Jornalista e Escritora - Site www.miaubookecia.com 



A incrível jornada de Pituca: devolvida à tutora depois de encontrada em avenida movimentada


Pituca deve inspirar muita gente que está à procura de um gatinho perdido. Ela fugiu de casa de um bairro de SP e foi parar num outro bairro próximo - o que dificultaria muito seu resgate. Mas o que aconteceu com essa gatinha foi realmente incrível e daria até um filme, pois muita coisa aconteceu em seus 20 dias de sumiço!

A tutora de Pituca, Larissa Lessa, havia deixado a gatinha, de um ano e meio e  que tem Felv (Leucemia Felina), temporariamente na casa da mãe, onde havia outros dois gatos Felv. Mas a união não deu muito certo. Larissa acredita que, aliás, foi justamente o estresse com a mudança brusca e o contato com gatos estranhos que motivou a fuga.

Pituca escapou no dia 8 de janeiro e foi encontrada por Henrique Miano no dia 27 do mesmo mês atropelada numa avenida. O rapaz parou o trânsito para resgatar a gatinha e levou-a para casa. Ele ainda a levou no veterinário e custeou inúmeros exames porque percebeu que ela estava espirrando um pouco. Fez de tudo: hemograma, exames renais e ultrassom.


A gatinha seguia tratamento veterinário na casa de Henrique enquanto ele postava fotos dela nas redes sociais  até chegar num grupo da Vila Guilherme. Foi nesse grupo que Larissa reconheceu Pituca:

"Fui buscá-la alguns dias depois. Quando ela ouviu minha voz no corredor do prédio já começou a miar. Junto com ela veio uma sacola de exames. Henrique e a esposa foram muito atenciosos com Pituca. E além do tratamento veterinário encheram ela de mimos como brinquedos e coleira. Já estavam apegados a ela. Henrique até chorou na despedida".

                                                                   Pituca e Nick

Após o resgate, Pituca foi direto para o apartamento da tutora, que é todo telado, e onde já vivia com o cãozinho Nick. É uma gatinha castrada e mansinha e que, além de voltar para casa sã e salva, ainda ganhou mais uma amiguinho:

"O Henrique estava tentando doar o Jack, que é Felv também. Então resolvi dar uma chance pro Jack na nossa casa", conta.

Uma história mais encantadora que a outra

Eu me interessei pela história do resgate da Pituca porque administro um grupo no facebook chamado Gatos Perdidos e Encontrados em SP. Os finais felizes inspiram e dão dicas para quem está à procura de um gatinho perdido. Por isso gosto de contar essas histórias.

Mas a jornada da Pituca levou a outra história igualmente inspiradora: a dela ter uma tutora que, ao adotá-la, não se importou com o fato dela ser Felv, cuja mãe também tem dois gatos Felv e por esse episódio contribuir para que mais uma gatinho Felv ganhe um lar: o Jack.

                                                                             Jack

Vale lembrar que Felv não ó fim do mundo. A doença pode ser controlada e vários gatinhos conseguem viver bem. A única restrição é que, por ser uma doença contagiosa, os gatinhos Felv só devem conviver de perto com outros na mesma condição.

Agora abram alas para a gente pensar na atuação do Henrique (que salvou a Pituca)

Só dá pra chamar de anjo, né?!

Quem que perdeu um gatinho e não sonha com isso? De ter um anjo bem no caminho do gatinho perdido?

Como encontrar gatos perdidos

Antes de ver a foto de Pituca num grupo, Larissa espalhou cartazes na região da casa de sua mãe, onde também sondou a vizinhança. O procedimento foi correto. Na maioria dos casos os gatos se escondem na vizinhança seja em casas, prédios, imóveis vazios ou em reforma. E não se deve desprezar de forma alguma casas onde tem cães porque é justamente onde os gatos podem ter entrado no desespero.

Portanto, procurar muito bem nesses locais mais próximos deve ser sempre o primeiro passo.

Mas em raras ocasiões o gato pode ir mais longe: se for bem mansinho alguém pode pegar e levar embora... ele tb pode entrar no motor de um carro e ir parar em outro lugar... ou ser perseguido por algum moleque ou cachorro e na correria alucinada ir parar algumas quadras depois de sua casa.

Os cartazes são essenciais. Para quem puder pagar disparos de alerta na região, essa opção também é bem válida. Postar nas redes sociais é outra coisa importantíssima.


PARA NÃO PERDER GATOS: 
Leia a matéria AQUI

Saiba mais:

Nesse blog tem várias outras matérias com muitos relatos de gatos perdidos e encontrados, além de inúmeras dicas. Basta procurar pelo título do lado direito da tela.

Foto de abertura: Pituca com os tutores Larissa Lessa e Nicolau Matsumoto, e o cãozinho Nick. Arquivo Pessoal

Fátima ChuEcco - jornalista, escritora e administradora do grupo Gatos Perdidos e Encontrados em SP

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sexta-feira, 16 de abril de 2021

Desfecho feliz para inspirar: Cães da Sabesp serão encaminhados a abrigos


Recentemente postei neste blog o caso de 8 cães que viviam num posto da Sabesp há dez anos, mas que foram desalojados de lá sem eira nem beira. Uma protetora humilde cuidou deles por todo esse tempo com recursos próprios, mas ficou totalmente desamparada pela empresa quando os cães tiveram de sair de lá. 

A Simone Gatto, do gatinho Paçoca (que muita gente conhece), se uniu a várias pessoas para conseguir diálogo e negociação com a Sabesp. O objetivo era apoio para manter esses animais onde eles possam ter uma aposentadoria digna e feliz depois de oferecerem "segurança" por longos anos a um dos postos da empresa. Uma petição na Change.org foi criada para isso. Entenda o caso AQUI

O resultado foi ótimo: a empresa se comprometeu a manter os animais mais velhos e doentes em um santuário e os adotáveis em um abrigo. Leia o relato da Simone AQUI

Fátima ChuEcco

Jornalista e Escritora

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quarta-feira, 14 de abril de 2021

Mantenha a esperança: Fredy foi encontrado depois de dois meses perdido


Quando os gatos se perdem duas coisas são "absolutamente" necessárias: procurar (procurar e procurar incansavelmente) e não perder a esperança. Se Sandra Guglak, de SP, tivesse desistido de achar o Fredy (foto), talvez nunca mais o visse, no entanto, depois de dois meses, os dois puderam finalmente se reencontrar e de uma forma bem inusitada. Vejam o relato dela:

"Já tinha espalhado cartazes e várias vezes saído pela rua com o potinho de ração fazendo barulho. Numa sexta-feira meu marido, durante uma volta no quarteirão, deu de cara com o nosso gato. Ficamos quase duas horas chamando por ele, pois, estava em cima do telhado de uma escola. Graças à Deus conseguimos resgatá-lo. Não percam a Esperança. Agradeço à Deus e as pessoas que ajudaram. Não percam a Fé".

Sandra conta que Fredy estava sujo, magro, desidratado e assustado: "Mas todo esforço e dedicação fizeram a diferença. Fredy já voltou ao normal e a cada dia nosso amor só aumenta".

Proteção necessária

Para evitar episódios de pura aflição, tem uma matéria minha nesse blog explicando porque as redes de proteção são fundamentais. Acesse AQUI

Conexão

A fé e a esperança nos conecta com nosso gatos, em qualquer lugar onde eles estejam!


A Lição que fica

Administro o grupo do Facebook chamado Gatos Perdidos e Encontrados em SP que é bastante movimentado e serve tanto para quem perdeu um gato quanto para quem encontrou um bichano que parece estar perdido. Acesse o grupo AQUI

Mas muitas vezes, vejo as pessoas postando fotos, pedindo orações ou que  devolvam o gato (como se pudessem adivinhar que ele está sob a guarda de alguém), mas o principal não fazem, que é "procurar".

Rezar ajuda e é muito importante manter a fé em ajuda divina, sem dúvida... mas muitos gatos, quando fogem de casa, ficam presos em imóveis vizinhos, galpões, fábricas, porões, bueiros... alguns sobem em telhados e depois não conseguem descer... outros simplesmente não conseguem achar o caminho de volta e ficam passando fome em terrenos baldios ou casas abandonadas. 

MUITA COISA pode acontecer com um gatinho perdido!

Por isso "procurar" é obrigação de quem ama seu gato. E mais que obrigação, é um "impulso natural". Alguns gatos têm a sorte de voltarem pra casa sozinhos, mas outros precisam da ajuda de seus tutores.

Tenho uma gata que ficou perdida por 37 dias. Eu precisava sair de casa por volta das 11h30 para o trabalho e só voltada de noite. No entanto, todas as manhãs e noites, finais de semana e feriados eu a procurava. Toda noite, até mesmo nas chuvosas, espalhava a ração dela em diversos pontos por três quarteirões ao redor da minha casa na esperança de conseguir alimentá-la caso ela saísse do esconderijo de madrugada.

Falei com cada vizinho (sem pular nenhum), lojas, prédios e pedi a chave de casas vazias ou para alugar no intuito de checar se ela estava escondida numa delas. Botei areia com xixi das minhas outras gatas, todas as noites, na frente e fundos do meu prédio.

ATENÇÃO: a areia com xixi é pra colocar APENAS na frente e fundo da casa e não para espalhar pela rua porque senão ao invés de ajudar o gato a voltar você o confunde.

Finalmente consegui fazê-la voltar pra perto do meu prédio, mas ela se mantinha escondida dentro de uma parede cujo acesso humano era impossível. Coloquei uma gatoeira à noite e então ela entrou na armadilha. Ufa!

Foi desgastante... mas valeu cada minuto dos 37 dias de aflição.

Eu conto essa "saga" no fotolivro "Encontrando Rebecca Selvagem - Uma busca intensa e cheia de fé" à venda no site www.miaubookecia.com 

Consultoria Personalizada

No grupo de gatos perdidos que administro, citado acima, tem muitas dicas para encontrar os bichanos e inúmeras matérias com relatos de pessoas que reencontraram seus gatos e que servem de inspiração. E eu também presto uma consultoria personalizada pelo whats app. Nessa consultoria faço uma análise da situação da fuga, personalidade do gato e perfil da vizinhança para traçar uma busca estratégica a ser realizada pelo tutor.



Fátima ChuEcco Jornalista e Escritora

terça-feira, 13 de abril de 2021

Hora de contar a aventura de seus amados peludos!!!!!


Já pensou em registrar a história de seus bichinhos em fotolivro? Ou então de deixar que eles sejam os personagens principais de uma grande aventura fotoliterária? A Editora MI-AU Book & Cia, dirigida pela jornalista Fátima ChuEcco, faz isso pra vc! Os fotolivros ficam incríveis com capa dura e páginas coloridas com papel da melhor qualidade. Além disso, parte da renda vai para ONGs de proteção animal. Dê uma olhada no site e conheça vários fotolivros que já foram  produzidos com humor e amor.




Os Esquecidos: cães foram "demitidos" sem beira nem eira depois de 10 anos protegendo empresa


Esses oito cães não foram oficialmente "contratados" para um posto da Sabesp na Vila Brasilândia, em SP, mas uma vez que a presença deles passou a ser permitida no local por longos dez anos, seus serviços "espontâneos" para segurança do local também foram aceitos, de bom grado, pela empresa. A remuneração, no entanto, era dada, durante todo esse tempo, por uma única protetora humilde que tinha autorização para adentrar o posto e cuidar dos cães com seus próprios recursos.

Recentemente houve uma reviravolta na vida desses cães que os fez passar fome e parar, em parte, na casa de protetoras (que já lutam duro pela própria sobrevivência) e, em parte, num abrigo. A situação está mais detalhada na petição que pede para que a Sabesp assuma a manutenção e tratamento veterinário deles enquanto se tenta adoção dos oito animais. Leia e assine AQUI

Entre os oito "demitidos" sem direito a aviso prévio, indenização ou aposentadoria remunerada, tem  uma cachorrinha idosa em tratamento de câncer - uma situação insustentável para as protetoras. Elas arranjaram um abrigo que tem preço acessível e que pode dar a esses cães a tranquilidade que eles merecem, mas pedem que a Sabesp assuma sua responsabilidade pelos animais que protegeram seu posto por 10 anos sem nada cobrar por isso.

Vale lembrar que não tem como o CCZ de SP assumir esses animais. Além da superlotação do canil municipal, esses cães merecem uma consideração maior por parte da empresa que eles defenderam com sua presença no local, inibindo ações criminosas.

ATUALIZAÇÃO DO CASO: As protetoras conseguiram negociar um lar para os cães. Leia AQUI

Fátima ChuEcco

Jornalista e Escritora

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sábado, 10 de abril de 2021

Gatinha cega e seu “guia felino” foram adotados após falecimento da tutora

Miudinha,Valentin e Fred são gatinhos que viviam com a jornalista memorialista  Ana Lucia Marise, que morreu na última quinta-feira depois de mais de 10 dias internada com Covid. Ana era uma apaixonada por gatos, solteira, sem filhos e morava com esses persas.

Miudinha é cega de nascença e foi a última a ser adotada por Ana. A gatinha era de uma idosa que ficou impossibilitada de continuar cuidando dela e pediu ajuda à Ana. 

E vejam que LINDO: para surpresa da jornalista, outro gatinho, o Valentin (que é belíssimo), passou a guiar Miudinha pela casa e se tornou seu fiel companheiro de todas as horas.

É por isso que Miudinha (foto abaixo) e Valentin precisaram de uma adoção conjunta. Ambos são castrados, têm por volta de 6 anos de idade e eram muito amados. 


O Magnífico Fred (foto acima) tem 8 anos, também é castrado e foi adotado junto com a dupla. Ele é tão tranquilo quanto os demais.

Vale ressaltar que esses gatos viviam com uma pessoa alto-astral, otimista, criativa e cheia de ideias. Certamente eles carregam consigo essa vibração positiva. 

A Ana (foto acima) era também designer gráfica e diagramou lindamente o clássico “MI-AU Book & Cia – Um livro pet-solidário” que contou com a participação de Brigite Bardot em sua segunda edição. Embora a obra seja de minha autoria, não teria ficado tão perfeitamente ilustrada sem o talento da Ana. A capa abaixo foi ela que fez:



EM TEMPO:
No Brasil lei permite deixar 50% da herança para os animais orfãos
Casos como esse se repetem todos os dias, com tutores partindo e seus bichinhos ficando orfãos. Mas no Brasil a lei permite que 50% da herança seja deixada para eles por meio de uma pessoa ou ONG que se comprometa a assumí-los. O testamento pode ser feito até mesmo com carta escrita à mão desde que três testemunhas assinem. Veja nessa matéria todos os detalhes para garantir o futuro de seus amados cães e gatos. Acesse AQUI

Fátima ChuEcco

Jornalista e escritora -  Site www.miaubookecia.com

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Muitos gatos apreciam passear de peitoral. Veja como saber se é o caso do seu bichano


Muita gente tem "dó" de manter os gatos em casa e, por isso, permite as perigosas "voltinhas" das quais, muitas vezes, eles não voltam. A rua tem muitos perigos: atropelamentos, envenenamentos, maus-tratos, acidentes diversos etc. Então, o ideal é usar rede de proteção na casa toda e permitir as "voltinhas", mas usando peitoral e na sua companhia.

Quanto mais cedo o gato se acostuma com o peitoral para sair, melhor... mas tem gato que aceita mesmo depois de adulto. É o caso da gatinha da foto que só aos cinco anos de idade aprendeu a andar de peitoral e nunca demonstrou nenhum tipo de resistência. Era como se não usasse nada! E até de peitoral-vestidinho ela andava, corria, vivia sem problemas.

Mas fica o aviso: somente use peitoral no gato que aceitar e a aceitação precisa ser trabalhada aos poucos. Saiba o passo a passo de como usar peitoral em gato lendo a minha matéria na íntegra AQUI

Fátima ChuEcco

Jornalista e escritora . Site www.miaubookecia.com



PENSE FORA DA CAIXA

Dianna ilustra a expressão “Pensar fora da Caixa” que vem do inglês “Think outside the box” e significa pensar de forma criativa, livre...