Esses oito cães não foram oficialmente "contratados" para um posto da Sabesp na Vila Brasilândia, em SP, mas uma vez que a presença deles passou a ser permitida no local por longos dez anos, seus serviços "espontâneos" para segurança do local também foram aceitos, de bom grado, pela empresa. A remuneração, no entanto, era dada, durante todo esse tempo, por uma única protetora humilde que tinha autorização para adentrar o posto e cuidar dos cães com seus próprios recursos.
Recentemente houve uma reviravolta na vida desses cães que os fez passar fome e parar, em parte, na casa de protetoras (que já lutam duro pela própria sobrevivência) e, em parte, num abrigo. A situação está mais detalhada na petição que pede para que a Sabesp assuma a manutenção e tratamento veterinário deles enquanto se tenta adoção dos oito animais. Leia e assine AQUI
Entre os oito "demitidos" sem direito a aviso prévio, indenização ou aposentadoria remunerada, tem uma cachorrinha idosa em tratamento de câncer - uma situação insustentável para as protetoras. Elas arranjaram um abrigo que tem preço acessível e que pode dar a esses cães a tranquilidade que eles merecem, mas pedem que a Sabesp assuma sua responsabilidade pelos animais que protegeram seu posto por 10 anos sem nada cobrar por isso.
Vale lembrar que não tem como o CCZ de SP assumir esses animais. Além da superlotação do canil municipal, esses cães merecem uma consideração maior por parte da empresa que eles defenderam com sua presença no local, inibindo ações criminosas.
ATUALIZAÇÃO DO CASO: As protetoras conseguiram negociar um lar para os cães. Leia AQUI
Fátima ChuEcco
Jornalista e Escritora
Site www.miaubookecia.com
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