domingo, 4 de abril de 2021

Inspiração: Veja como tutora encontrou Platão depois de 35 dias perdido



"Fiz tudo que podia. Segui todas as dicas para encontrar gatos perdidos nesses 35 dias. Não desisti". Com essa frase Stefani Afonso revela o ingrediente principal para encontrar um  gatinho sumido: a determinação. E eu, particularmente, me espelho nela porque quando minha gatinha também se perdeu por 37 dias, o que sustentou minhas buscas foi a minha determinação em achá-la. 

Por isso fico um tanto desapontada quando ouço tutoras não mexerem um só dedo para procurar seus gatos apostando na ideia de que se estiverem vivos voltarão para casa sozinhos. Desistir é o mesmo que abandonar o bichinho cujo resgate com vida pode depender de várias ações de seus tutores. 

E sim... vários gatos conseguem voltar sozinhos, inclusive, em alguns casos por conta de areia suja na porta e alimentação distribuída ao redor da casa. Aliás, Stefani fez isso: ela colocou areia com o coco de Platão na frente da casa e também distribuiu a ração dele nos arredores.


Mas do mesmo jeito que tem gato que consegue voltar, outros não têm tanta sorte. Por mais que estejam "acostumados" a dar as tais "voltinhas autorizadas" pelos tutores, a rua tem muitos perigos: atropelamentos, perseguição por cachorros, veneno, maus-tratos, acidentes... e também podem ficar presos em alguma casa, galpão, loja etc. 

Muita, mas muita coisa de ruim pode acontecer e, às vezes, o resgate deles depende do tutor "se mexer" ao invés de cruzar os braços alegando que "se estiver vivo volta sozinho".

Desde quando Stefani me procurou para uma consultoria personalizada para encontrar gatos perdidos, senti nela a mesma forte esperança que também me motivou a não desistir de procurar minha gatinha, apesar das inúmeras vezes em que segui falsas pistas. Aliás, registrei essa "saga" no fotolivro "Encontrando Rebecca Selvagem - Uma busca intensa e cheia de fé", da editora MI-AU Book & Cia.

Como Stefani encontrou Platão

Platão escapou da casa do pai da Stefani num momento em que ela foi até o correio próximo da Cohab II, de Itaquera. Coisa de 10 ou 15 minutos... e o gato sumiu.

Desde então ela  mergulhou numa busca intensa e fez tudo direitinho: falando com vizinhos e estabelecimentos comerciais, procurando em locais abandonados, vazios ou em construção/reforma, colando cartazes, disparando alertas com empresa especializada, colocando ração na frente e fundos da casa e, como dito acima, mantendo caixa de areia com coco do Platão na frente da casa (o cheiro pode ajudar o gato a encontrar o caminho de volta se ele estiver por perto).

Stefani também andou falando com gatinhos de rua (leia mais sobre esse método AQUI) e, claro, continuou orando. Numa matéria anterior chamada "Onde está Platão?" (acesse AQUI), eu inclusive escrevi que, dada a determinação de Stefani, encontrar Platão seria apenas uma questão de tempo.

E aliás... ela SONHOU que entrava em casa com Platão no colo.

Os SONHOS são IMPORTANTES. Sempre que dou consultoria para tutores com gatos perdidos, peço que contem que sonhos andaram tendo com seus bichanos porque os gatos se comunicam pelos sonhos e podem dar pistas da onde estão ou se voltarão para casa.

Passados 35 dias, uma vizinha da rua avistou Platão debaixo de um carro. Ela tentou se aproximar para pegá-lo, mas ele saiu correndo e entrou justamente na casa do pai da Stefani.

"Estava bem magro e o levei ao veterinário. Está bem e comigo de novo. Eu acredito que tudo ajudou, todas as dicas e orações", conta. 

E eu acrescento, sem medo de errar, que o maior ingrediente da busca foi a fé. É a fé que nos dá forças para continuar mesmo quando tudo parece em vão. 

Já ouviram falar no "poder da intenção"? É desse poder que estou falando. A forte intenção de encontrar um bichinho perdido nos guia na direção dele ou gera uma conexão à distância que ajuda o gatinho a voltar para casa.

Outros FINAIS FELIZES:

Encontre no Menu desse Blog (coluna à direita) várias outras matérias sobre tutores que encontraram seus gatos e anote as dicas!

Fátima ChuEcco

Jornalista e escritora, administradora dos grupos do Facebook "Gatos perdidos e encontrados em SP" e "AchoQueViUmGatinhoPerdido"

Site www.miaubookecia.com








Nenhum comentário:

Postar um comentário

PENSE FORA DA CAIXA

Dianna ilustra a expressão “Pensar fora da Caixa” que vem do inglês “Think outside the box” e significa pensar de forma criativa, livre...