quinta-feira, 9 de julho de 2020

Uma solução para o caso de Sansão e atrocidades similares




Casos como do Sansão, um jovem pit bull que recentemente foi amordaçado e teve as duas pernas amputadas, causam revolta coletiva e sensação de impotência. Isso porque todos vivem repetindo que “nossas leis são brandas” e que “tem que mudar nosso código penal”. Assim ... depois do furor devido à dor do episódio, grande parte das pessoas esquece e aguarda uma nova crueldade extrema para se rebelar novamente nas redes sociais.

Tem as petições, as manifestações, alguma movimentação por parte de políticos e tudo isso é válido, mas se não é possível alterar o código penal "já" alguma outra coisa deve e "pode" ser feita para conter esses casos de violência extrema contra animais. 

Um cadastro oficial com nome e CPF de todas as pessoas condenadas por ferir e matar animais. 

Elas ficariam com o “nome sujo”, do mesmo jeito que acontece quando ficam devendo na praça, só que no caso de terem cometido atrocidades, isso servirá para impedí-las de conseguirem novos empregos porque, em geral, o CPF das pessoas é checado quando elas buscam um trabalho.

Quanto aos criminosos mais abastados, empresários por exemplo, seu CPF nesse cadastro também mostraria a possíveis parceiros comerciais sua índole e isso poderia prejudicar os negócios.

Pra isso não precisa alterar código penal...

Seriam cadastradas aquelas pegas em flagrante, que confessarem os crimes ou que depois de julgamento tenham sido consideradas culpadas.

O ideal seria que o Brasil funcionasse como outros países onde crimes de extrema crueldade contra animais indica que aquele sujeito é também um perigo para a sociedade e precisa ser mantido distante dela. 

Isso porque o cara que corta as pernas de um pit bul imobilizado é o mesmo cara que desfigura o rosto de uma mulher por ciúmes ou que estupra uma criança.

Não tem diferença. 

É a mesma pessoa covarde que ataca, fere e mata criaturas com força inferior à sua e que, muitas vezes até se diverte com isso. Ainda que Sansão fosse um cão agressivo com outros cães dos arredores (como os criminosos disseram)... ainda assim... muita coisa podia ser feita ser qualquer violência... 

Nada e absolutamente nada justifica a covarde amputação de suas pernas. Isso é violência em seu mais alto grau de brutalidade. Quem faz isso normalmente não faz só uma vez e, normalmente, não faz só com animais. E isso não sou eu que digo, mas inúmeros estudos.

Nos EUA até as crianças que cometem crimes terríveis contra animais são monitoradas porque revelam que podem se tornar adultos cruéis e um perigo para toda a sociedade.

No Brasil ainda não se consolidou entre as autoridades e governantes uma consciência de que o mesmo criminoso que amputa patas, que fura olhos, que enforca e que queima com óleo quente os animais (entre outras coisas) é, no mínimo, um perigo para todos.

Então o cadastro seria uma forma de desmotivar ações como essa cometida contra Sansão e tantos outros.



Pagar o Mal com o Bem

Quase todo mundo acredita em duas justiças: a dos homens e a de Deus. E muita gente, diante de casos como do Sansão e do Manchinha (lembram dele ou já esqueceram?!) acredita que os criminosos serão punidos a ponto de sofrerem igual ou ainda pior pelas mãos divinas.

Talvez. Não sabemos. Esse julgamento não cabe a nós.

Mas a nós cabe nos protegermos uns aos outros e os animais que dividem conosco esse planeta. 

Ao meu ver, “pagar o mal com o bem” é buscar soluções onde os bons fiquem protegidos dos maus e os maus fiquem isolados tempo suficiente (dependendo do caso a vida toda) para repensarem seus atos e direcionarem sua índole violenta em atividades que não prejudiquem ninguém – o que é um bem para eles mesmos. Essa é a que chamamos justiça dos homens e a única que nos compete.

Às vezes essa nossa Justiça consegue isolar ou deter o mal... muitas vezes não. 

Mas ficar de braços cruzados diante do mal, lamentando o tal fantasma indestrutível de um código penal que só contempla esses casos com leis suaves, certamente não é pagar o mal com o bem. Fica a sugestão para que os antigos, novos e futuros políticos pensem em "novas" formas de conter as atrocidades contra os animais.

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

quarta-feira, 8 de julho de 2020

O livro de cabeceira de todo bichinho de estimação e o livro de estimação de toda criança (e muitos adultos!)

São vários modelos que vc pode fazer com seus bichinhos de estimação, filhos, netos e sobrinhos. As histórias são criadas pela jornalista Fátima ChuEcco a partir das fotos enviadas.
Veja como funciona e valores acessando o SITE AQUI
Conheça mais sobre os trabalhos da autora na trajetória postada do lado direito deste blog.


domingo, 5 de julho de 2020

Você faz ideia de como Parábola dos Talentos se aplica a nossa vida?



Está na Bíblia (Mateus 25:14 a 30) e no Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec. Parece uma história com mensagens bem restritas à época em que foi escrita, mas se a gente parar para pensar, na verdade tem a ver até com a vida corporativa dos dias de hoje, passados mais de 2 mil anos. E, além disso, pode ser uma boa sugestão para nossa vida e conduta profissional.

Vou comentar conforme entendi, mas na Internet tem muitas outras reflexões a respeito. Reflita também e, se quiser, poste nos comentários seu entendimento do tema.

Parábola
Um Senhor sai de viagem e deixa seus 3 funcionários encarregados de cuidar de seus “talentos” que, na época, eram peças de ouro e prata, como moedas. Um funcionário ficou com 5 talentos, outro com 2 e outro com um. Os dois primeiros investiram os talentos e dobraram o valor. O terceiro, que tinha só um talento, enterrou-o.
Na volta o Senhor ficou feliz com o funcionário que transformou 5 talentos em 10 e com o que tinha dobrado 2 talentos em 4. Mas chamou de inútil e preguiçoso aquele que tinha lhe devolvido o único talento do qual ficara encarregado. Condenou o homem as trevas, pegou seu talento e deu ao funcionário que estava com 10 talentos.

Parece justo? E o perdão? E a segunda chance? - podemos nos perguntar

Todo muito tem algum "talento" para doar. Foto Kimthecoach/Pixabay

Vamos transportar a cena para o cenário de negócios de hoje. Vamos imaginar que os dois funcionários que multiplicaram os talentos (dinheiro nos tempos atuais) foram “promovidos”, ao passo que aquele que não investiu seu único talento (a pequena quantia que recebeu) foi sumariamente demitido.

Vamos também analisar a postura do rapaz demitido. Ele errou, não investiu, mas não foi por mal e sim por medo de arriscar e perder o pouco que tinha.

Agora vamos analisar a postura do “chefe” da empresa. Ele contratou 3 pessoas para fazer seus “talentos” se multiplicarem. Esses 3 homens foram escolhidos porque de alguma maneira demonstraram habilidade para fazer o dinheiro da empresa crescer. Dois conseguiram isso e o terceiro apenas guardou o dinheiro. 

Bem... o chefe não precisa de um funcionário que “guarde” o dinheiro porque isso ele mesmo pode fazer ou até enfiar num cofre.

Todo mundo sempre tem algum "talento" para doar. Foto Janaaa/Pixabay

Do ponto de vista espiritual ou moral poderíamos pensar assim: mas ele merecia uma segunda chance agora que viu como deve proceder. Certamente ele aprendeu.

Só que o “chefe” da empresa não é Deus e não está ali para “ensinar” a trabalhar. Não estamos falando de um programa de estagiários onde é permitido aprender com os próprios erros. Estamos falando de 3 homens selecionados para multiplicar os talentos de uma empresa e que, portanto, devem estar preparados para tal função. A demissão é óbvia diante de um funcionário que não cumpriu com a meta, que não satisfez as expectativas do chefe.

Esse é nosso mundo. Então essa é a reflexão sobre o ponto de vista material e atual.

Agora vamos mergulhar no mundo espiritual.

A gente vem para essa vida com alguns “talentos” no duplo sentido da palavra: Talento no sentido de habilidades natas e Talento representando condição social (pobre, rico etc). Nessa grande empresa em que fomos colocados, que é a Terra, nosso dever é desenvolver e multiplicar nossos talentos para o bem dos outros e de todo o planeta.

A evolução espiritual depende disso... dessa disposição em desenvolver as habilidades com as quais já nascemos ou que tivemos oportunidade de desenvolver ao longo dos anos e multiplicar isso tornando esses “talentos” ferramentas de progresso também para os outros e para todo o planeta (recursos naturais, animais etc).

Os que conseguem multiplicar são promovidos a uma etapa mais serena nessa vida ou nas próximas (para quem acredita em reencarnação como eu). Os que “guardam” seus talentos estacionam na evolução e não contribuem para o progresso coletivo.

E como as pessoas “guardam” talentos?

Não fazendo uso do que “recebeu” (abafando uma habilidade por exemplo) ou só  utilizando seus talentos para benefício próprio - o que seria um “mau uso” de seus talentos... ou seja, não repartindo ou compartilhando com os outros.

Doar é regra básica da evolução espiritual: doa-se habilidades, dinheiro, conhecimento, palavras, bons pensamentos, ombro amigo... do pobre ao mais rico, todo mundo tem o que doar. Doar é o mesmo que multiplicar talentos.

Mesmo com bolsos vazios, todo mundo tem sempre algo para doar. Foto Tumisu/Pixabay

Mas o que acontece com aqueles que enterram os talentos?

São jogados às trevas e punidos (como na parábola)? Não têm mais chance de acertar?

Nada disso porque Deus, ou como queiram chamar uma essência divina ou uma matriz que gera e conecta tudo que vive, oferece sempre chances de evolução... uma atrás da outra.

Se você guarda talentos numa empresa é demitido porque não correspondeu as expectativas de quem o contratou (essa é resposta do mundo material/físico), mas do ponto de vista espiritual pode ter certeza que haverá outras chances de acertar... de perder o medo de arriscar... e principalmente, de doar. Até porque... lembre-se... nem sempre não responder às expectativas é necessariamente não estar apto para um determinado trabalho ou função... às vezes simplesmente vc não executa do jeito que gostariam.

Só que é preciso desapegar do que passou... e se preparar para o que virá daqui pra frente guardando consigo apenas as lições aprendidas.

Todo mundo sempre tem algum "talento" para doar. Foto Gerd Altmann/Pixabay

Agora vamos voltar à Parábola dos Talentos e imaginar o que pode ter acontecido com o rapaz demitido.

Ele poderia se revoltar e botar fogo na empresa (o que poderia gerar danos eternos a sua reputação profissional – talvez até ser preso). 

Poderia sobreviver o resto da vida com uma mágoa terrível no peito achando que aquela tinha sido sua única oportunidade de crescimento.

Mas ele também poderia buscar um novo trabalho igual ou diferente daquele e aplicar a lição de multiplicar os talentos do seu jeito ou de um novo jeito aprendido.

Vale ressaltar que, por mais que a intenção dele tenha sido boa e que sua atitude foi dominada justamente pelo medo de errar, ele errou (pelo menos diante dos olhos daquele "chefe")... mas erros a gente deixa pra trás pra poder pensar nos próximos acertos.

O pensamento “se eu tivesse feito isso ou aquilo...” não leva a lugar nenhum porque não se muda o passado. A gente tem que pensar no que dá pra fazer hoje... agora... com a consciência de que virão novos erros porque ninguém é perfeito ou infalível... ninguém... mas também virão os acertos.... e pra acertar é preciso tentar... procurando deixar essa vida com mais talentos do que a gente tinha quando aqui chegou.... obviamente talentos morais e espirituais... que são as moedas da evolução.

Foto de abertura Gerd Altmann/Pixabay

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

sábado, 4 de julho de 2020

Nasce bebê gorila da montanha no Congo e Leonardo DiCaprio produzirá filme sobre a “terra dos gorilas”



Boas notícias sobre a República Democrática do Congo (RDC), um dos últimos refúgios dos gorilas das montanhas. Apesar do tenso momento com a pandemia interrompendo o turismo local e facilitando o avanço de caçadores, um bebê acaba de nascer na Família Baraka (foto acima do Virunga National Park). 

Para quem não está acostumado com o termo “família” ao se falar de gorilas, vale explicar que os gorilas das montanhas vivem em grupos com 15 a 20 indivíduos nos quais há sempre um líder chamado de “costas prateadas” que tem várias “esposas”, filhos e por vezes alguns agregados. Essas famílias recebem nomes e são monitoradas com tal.

Em maio um bebê gorila dessa espécie nasceu em Uganda. Veja a matéria e fotos AQUI


Mas também tem sido um ano de “baixas”. Uma cilada fez 14 guardas florestais perderem a vida em RDC e Rafiki, um conhecido gorila dos turistas de Uganda que tinha 25 anos, foi morto por caçadores enquanto defendia sua família. Leia mais AQUI

O nascimento de um bebê é sempre muito comemorado porque restam apenas cerca de mil gorilas das montanhas no mundo e que vivem  “apenas” nas fronteiras entre RDC, Uganda e Ruanda. Eles habitam principalmente as Montanhas de Virunga em RDC onde foi filmado um documentário co-produzido por Leonardo DiCaprio que concorreu ao Oscar em 2015. 


Agora o ator/diretor pretende fazer uma versão cinematográfica do documentário “Virunga” de 2014. O filme será uma produção da Netflix onde, aliás, está disponível o documentário que concorreu ao Oscar. Esse ano o ator também criou um fundo para ajudar os guardas florestais e os gorilas do Congo. Leia mais sobre isso AQUI

Também em RDC está nascendo um projeto maravilhoso voltado a crianças e jovens. É o "Embaixadores dos Gorilas" que pretende conscientizar as novas gerações sobre a importância de se proteger os gorilas das montanhas por meio da Arte, Videos e outras ações nas escolas. Veja vídeos e fotos do projeto acessando AQUI


Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

domingo, 28 de junho de 2020

Embaixadores dos Gorilas: um projeto maravilhoso e urgente. Emocione-se com as fotos e vídeos



Esse é um convite aos seus olhos e ao seu coração! Mergulhe nas entranhas da República Democrática do Congo onde as fotos e vídeos dessa matéria revelam escolas precárias, onde falta tudo, de eletricidade a livros e computador, mas cheias de crianças com um objetivo muito nobre: a proteção dos gorilas das montanhas – espécie que “resiste” em reduzido número apenas na fronteira daquele país com Uganda e Ruanda.


Assista video  que mostra como as crianças aprendem sobre os gorilas:



Essas crianças das fotos, com seus uniformes surrados e cujo futuro pode pender para a preservação da natureza ou, no sentido inverso, para a caça e exploração dos animais selvagens, fazem parte do projeto recém-lançado “GorillaAmbassadors” ou Embaixadores dos Gorilas, conduzido por uma equipe de pessoas que têm contato direto com os gorilas das montanhas do Parque Nacional de Virunga, na República Democrática do Congo.


Eu insisto: repare nas fotos e videos. Esses jovens carecem de quase tudo para si mesmos e ainda assim podem ser a única salvação de uma espécie que tem atualmente apenas mil indivíduos em todo o planeta e que, cada vez mais, corre perigo, já que com a pandemia, o turismo está suspenso e a movimentação dos caçadores ficou facilitada. Ainda este mês, inclusive, um conhecido gorila da montanha chamado Rafiki, de 25 anos, foi morto por caçadores enquanto tentava defender sua família. Veja a matéria sobre isso acessando AQUI


O projeto "Embaixadores dos Gorilas” é voltado para a nova geração que vive em torno dos parques nacionais de Virunga e Bahia Kahuzi. Os jovens aprendem sobre os gorilas a fim de proteger a espécie e toda a vida selvagem do país. "O foco é educar a população local porque se não entenderem o valor dos gorilas matarão todos”, comenta o congolês Estimic Visiri, idealizador do projeto.


Assista vídeo que mostra a vida dos gorilas dos montanhas em liberdade:




Estimic conversou comigo pelo Facebook e explicou: “Os caçadores furtivos que estão matando os animais selvagens não tiveram a oportunidade de aprender o valor de proteger a vida selvagem, e é por isso que não queremos que essa nova geração cresça da mesma forma que a antiga. Fizemos uma parceria com as escolas das aldeias ao redor dos parques e estamos ensinando por meio da arte e vídeos tudo sobre a bondade e o valor dos gorilas”.

E aqui eu faço uma pausa para uma ressalva na fala de Estimic: “Bondade e valor dos gorilas”


Muita gente só conhece alguma coisa sobre essa espécie de gorilas por causa do filme “Na Montanha dos Gorilas” que foi um grande sucesso dos anos 80 (é um clássico até hoje) e conta a história da pesquisadora Dian Fossey interpretada por Sigourney Weaver. Dian foi morta por caçadores, mas não sem antes conseguir a proteção da espécie com quem ela conviveu bem de perto e pela qual era apaixonada.

Nos estudos de Dian e nos realizados após sua morte ficou provado que os gorilas das montanhas não são agressivos e só atacam em último caso em legítima defesa. Quando se sentem ameaçados eles primeiro urram, batem no peito e quebram galhos para afugentar o inimigo. O combate corpo a corpo é a última alternativa deles. Essa é uma das razões pelas quais foram e continuam sendo tão covardemente caçados e mortos. A reação deles diante do perigo é pacífica demais, principalmente quando se trata de caçadores armados. Os gorilas das montanhas são também vegetarianos. Saiba mais sobre os gorilas das montanhas acessando AQUI

                                  Veja vídeo sobre o Projeto Embaixadores dos Gorilas


Embaixadores dos Gorilas atinge mil jovens

Até agora o projeto conseguiu alcançar mil jovens entre 8 e 16 anos de idade em escolas e orfanatos de Virunga e Kahuzi na República Democrática do Congo. O objetivo é atingir 20 aldeias em todo o entorno dos locais onde os gorilas das montanhas vivem: “Planejamos atingir até os idosos realizando alguns projetos que os impedirão de destruir o parque e matar os gorilas”.

Entre as ações educacionais estão pintura e outras atividades artísticas, vídeos e palestras sobre gorilas, além de visitas a santuários de outros grandes primatas como chimpanzés.  


“Somos limitados porque apoiamos o programa com dinheiro que recebemos de turistas que visitam gorilas conosco”, comenta Estimic que é também diretor da empresa comunitária “Congo Tourism Gate”, atualmente parada por conta da pandemia. Vale ressaltar que as visitas monitoradas são feitas a famílias de gorilas acostumadas com a presença humana e representam um recurso importante para a própria preservação da espécie.

COMO AJUDAR

Estimic diz que até o momento o projeto ganhou o apoio de uma organização amaricana sem fins lucrativos chamada How Global, mas precisa muito de patrocinadores. Para ajudar os “Embaixadores dos Gorilas” divulgue esse projeto, repasse para empresas ou pessoas que possam contribuir financeiramente ou com doação de material escolar ou outros tipos de doação. Para mais informações ou detalhes de como ajudar mesmo à distância fale com o Estimic pelo Facebook dele acessando AQUI

E para encerrar o assunto, veja mais um vídeo de mamãe gorila da montanha com seu filhinho... um vídeo bem curtinho mas muito encantador:


Fotos e vídeos cedidos por Estimic Visiri

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Homeopatia pode ser uma boa solução para tratar papilomas caninos


Quando elas aparecem, essas lesões costumam assustar os tutores de cães devido à aparência. São verrugas com aspecto de couve-flor causadas pelo vírus do papiloma que pode ser passado de animal para animal ao se lamberem ou cheirarem. Mas a homeopatia tem conseguido ótimos resultados no tratamento e cura dessas lesões. Vale lembrar que a homeopatia não tem contraindicação, podendo ser usada em animais de diferentes espécies, idades e em problemas diversos.

Embora os papilomas sejam mais comuns em cães jovens devido ao comportamento mais brincalhão que os leva a morder e lamber mais outros animais, a doença pode surgir em qualquer idade, inclusive na velhice devido à baixa imunidade por uso de certos medicamentos. Com o uso da homeopatia o cão pode, por exemplo, ter o chamado "remédio único" que é feito sob medida para ele. É um tratamento muito interessante. Leia mais sobre esse assunto e onde esse tipo de tratamento está disponível acessando AQUI

Ilustração Free-Photos/Pixabay

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

terça-feira, 23 de junho de 2020

Colby foi salvo de matadouro da China. Uma história emocionante!

Colby foi resgatado quando filhote

Essa semana está acontecendo o terrível Festival de carne de cachorro e gato de Yulin, na China.  Embora o governo chinês tenha recentemente decretado que os cães são animais de estimação e não podem mais ser consumidos, o festival criticado em todo o planeta continua sendo realizado. Nele cães e gatos são mortos uns na frente dos outros das maneiras mais brutais. Antes da morte são socados em gaiolas onde ficam sem comer, beber e muitas vezes com os focinhos amarrados. Embora existam muitas atrocidades contra os animais em todos os países, o consumo de cachorro e gato na China e outros países asiáticos é um dos mais tenebrosos shows de sofrimento animal.

Por outro lado, a boa notícia: cresce o número de chineses que são contra essa tortura e também o de ativistas chineses que lutam para acabar com esse comércio. Embora a China tenha construído uma péssima impressão para o resto do mundo ao permitir tamanha brutalidade, vale lembrar que são os próprios chineses que estão conseguindo libertar muitos animais e exigir leis em defesa deles.

Colby é um dos sortudos que conseguiu uma segunda chance. Ele foi resgatado pelo Dr. Peter J. Li, especialista em Direitos Animais da HSI - Humane Society International, em 2014, quando era apenas um filhote e estava prestes a ser morto no Yulin Dog Meat Festival, realizado anualmente na China.

                                                           Dr Peter Li e Colby 

Vejam o depoimento do Dr Peter Li:

"Colby é uma mistura de Samoyed e Chow Chow. Eu estava investigando o mercado de carne de cachorro de Yulin em 2014 dias antes do notório Festival de Carne de Cachorro. Às 4 da manhã, eu estava em um mercado de cães e ouvi sons feitos por filhotes. Sabendo que os filhotes seriam mortos para consumo, eu os levei (mais tarde os nomeamos de Colby e Scout). Eu não conseguia ver como eles eram, pois estava escuro. Quando o dia chegou, fiquei chocado com a fofura deles. `Eles são ursos polares!` - eu exclamei. Scout chegou aos EUA uma semana antes de Colby, que adotei em 4 de julho daquele ano. Agora, Scout vive em Washington DC. Ele é um amor e tem uma família amorosa. Colby aproveitou cada segundo em minha casa compartilhando amor e atenção com outros dois cães e gatos. Colby ainda acredita que ele é um filhote de cachorro. Ele assusta todas as pessoas à nossa porta, mas tem medo de trovão. Nós o amamos muito"

                                 Colby na casa do Dr Peter Li com seus irmãos caninos

Na semana passada ativistas da HSI salvaram mais 10 filhotes que seriam expostos no Festival de Yulin leia matéria AQUI

Com a proibição da venda de carne de cachorro, o centro de Yulin aestá com poucos restaurantes abertos, mas nos arredores da cidade o comércio continua ativo, infelizmente. Mesmo assim, o Dr. Peter Li diz que há menos comerciantes e uma queda visível no interesse pelo consumo de cachorros e gatos na China. Ele conta que os jovens, em sua maioria, sequer se imaginam comendo esses animais.

"O consumo em massa de carne de cachorro ainda acontece em uma escala muito reduzida. A indústria de carne de cachorro deve ser desligada. Não há razão para a China permitir que essa indústria exista, pois é sustentada por atividades criminosas que violam as próprias leis da China", comenta o ativista chinês em seu Facebook.

                                             Momento do resgate dos filhotes em 2014

Gatinho sobrevivente vira Embaixador de Yulin



Vale esclarecer que as novas regras do governo chinês só dizem respeito à proteção dos cães, mas é possível que a proibição do consumo de carne de gato venha em seguida. Até lá muitos animais devem passar por sofrimentos inimagináveis, como foi o caso do gatinho Huru, também resgatado pelo Dr Peter e equipe da HSI em 2015. Hoje Huru vive no Reino Unido e sua história é muito incrível e emocionante. Veja fotos atuais de Huru e conheça essa linda história acessando AQUI

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

domingo, 21 de junho de 2020

China não acabou com venda de carne de cachorro. Veja como ativistas resgataram 10 filhotes



Você acreditou e comemorou quando, umas semanas atrás, o governo chinês anunciou que tornava proibida a venda de carne de cachorro instituindo os cães como animais de estimação? Os gatos não foram inseridos na medida, mas mesmo assim se considerou uma vitória da causa animal, afinal, proibindo o consumo de cães logo em seguida seria bem possível a lei atingir também os bichanos.

Infelizmente, apesar da recente proibição, o famoso Festival de Carne de Cachorro e Gato de Yulin, na China, teve início ontem (20/06) de forma mais discreta, sem grandes açougues e restaurantes abertos no centro da cidade. No entanto, uma equipe da Humane Society International (HSI), presente no local semana passada, fotografou e filmou centenas de animais engaiolados e outros já até assados expostos em bancas nos arredores de Yulin.

O vídeo gravado pela HSI mostra fileiras de cães mortos deitados em mesas ou sendo massacrados, desafiando a declaração do Ministério da Agricultura da China emitida no mês passado. No vídeo é possível ver filhotes, oferecidos para abate e venda em um mercado, sendo resgatados por ativistas chineses (lembrando que muitos chineses estão lutando para essa atrocidade acabar). Dez filhotes foram salvos e levados para abrigos.



“A China fez progressos nos últimos meses no sentido de encerrar o comércio de carne de cachorro, confirmando mais significativamente no início deste mês que os cães são considerados animais de estimação e não carne . Embora isso não seja uma proibição do comércio, duas cidades - Shenzhen e Zhuhai - proibiram o consumo de carne de cachorro e gato”, diz matéria no blog da HSI que pode ser lida na íntegra AQUI

Yulin, segundo os ativistas,  está com o comércio de carne de cachorro e gato menor e mais silencioso, mas continua existindo. “Uma das razões é que o governo está reprimindo o transporte de animais entre as províncias. Isso torna mais difícil para os comerciantes adquirirem cães vivos fora da província de Guangxi, como fizeram nos últimos anos, quando um grande número de cães foi transportado em caminhões, passando dias sem comida e água”, diz a reportagem.



A venda e o consumo caíram. Peter Li, especialista em políticas da HSI na China, acredita que isso está acontecendo porque as autoridades podem querer manter um olho mais atento em toda a atividade comercial de carne de cachorro. Os ativistas falaram com uma jovem que mora em Yulin com seus três cães e dez gatos e, como a maioria dos jovens chineses, ela não tem qualquer interesse em comer carne de cachorro.

“Isso parece encorajador para a HSI, porém a instituição pede às autoridades locais de Yulin que adotem a declaração do governo de que os cães são companheiros e não comida, interrompendo o festival de carne de cachorro e o comércio de carne de cachorro e gato durante todo o ano. Os olhos do mundo, mais uma vez, estão focados na China à medida que esse terrível evento se desenrola, desta vez ainda mais por causa da pandemia de coronavírus e sua ligação a mercados lotados, onde animais são abatidos para consumo. A maioria das pessoas na China não come carne de cachorro e gato, e não há tolerância por lá - ou no resto do mundo - por tanta crueldade” – relata a reportagem da HSI.

Para ajudar os trabalhos de resgate e acolhimento dos cães e gatos da China, Corea, Vietnã e outros locais onde se come esses animais clique AQUI

Fotos blog HSI

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

sábado, 20 de junho de 2020

Gatinho Bob morreu atropelado. Leia o relato de seu tutor James



A morte de Bob, que ficou famoso por fazer companhia a um músico de rua e dependente de drogas de Londres, foi anunciada no dia 16, mas nada foi mencionado sobre o atropelamento que lhe tirou a vida. Imediatamente milhares de fãs em todo o mundo se emocionaram com a despedida repentina do gatinho que protagonizou o best seller “Um gato de rua chamado Bob”. Ele motivou James Bowen a largar o vício e ainda o tornou rico. Os dois viajaram muitas vezes juntos para lançar o livro em diversos países. Bob estava com cerca de 14 anos de idade.

Somente na manhã do dia 20, James publicou o relato abaixo na página do Facebook de Bob explicando o que ocorreu com o gatinho:

"Não me sentia pronto para falar sobre as circunstâncias da morte de Bob no início desta semana. Foi muito perturbador, não apenas para mim, mas também para seus milhões de fãs em todo o mundo. Mas lamento ter que confirmar que Bob morreu devido a ferimentos sofridos quando foi atropelado por um carro perto de nossa casa na segunda-feira à tarde. Ele desapareceu dois dias antes e, apesar dos apelos e buscas locais, foi descoberto a menos de 800 metros de casa e levado a um veterinário local que me contatou. Não posso descrever a dor que sinto. Estou totalmente desprovido. Bob tinha doença renal em estágio dois, mas estávamos administrando bem sua condição e acho que ele teria vivido por mais um ano ou dois. Estou tão triste que ele não foi capaz de aproveitar sua aposentadoria por completo. Sinto muita falta dele. Obrigado por todas as suas incríveis palavras de apoio e pelos tributos que você pagou a Bob nos últimos dias. Eles significaram o mundo para mim enquanto eu lutava para passar por esse período inacreditavelmente difícil. Todo meu amor. James" - veja o relato original em inglês no Facebook do Bob (e que já tem 15 mil comentários) acessando AQUI


Eu sei que as opiniões irão se dividir. Muita gente vai dizer que não se deixa um gato idoso e com problemas renais ter acesso à rua - no que concordo plenamente, mas se fosse no Brasil. Porém, precisamos lembrar que essa "cultura" de telar as casas e apartamentos para impedir que os gatos saiam é tipicamente brasileira. Reparem  nos filmes feitos nos EUA e em alguns países da Europa... os gatos normalmente são criados soltos porque nem mesmo as casas têm portões ou muros.

Inclusive, várias casas têm aquela portinhola basculante para permitir entrada e saída dos animais de estimação. E na Inglaterra, inclusive, os tutores de gatos enfrentam problemas porque os bichanos muitas vezes caçam passarinhos nas árvores das ruas.

Aliás, é por essa razão também que a grande maioria dos gatos recolhidos das ruas pelas prefeituras de cidades americanas e europeias estão perdidos ou "passeando", mas não são gatos de rua. E o destino é ainda mais trágico porque em grande parte dessas cidades ainda existe câmara de gás e outros métodos para matar os animais apreendidos que não são procurados pelos tutores.

Agora... talvez o Bob, por já estar idoso, tivesse que contar com uma maior vigilância... Mas como podemos julgar se não sabemos ao certo o que houve? Tem outra hipótese. Leia abaixo:

Nossos guardiães na Terra

Há uma espécie de "conhecimento popular" de que os gatos são nossos "guardiães" e muitas vezes somem de casa propositalmente carregando consigo uma doença e até mesmo a morte que poderia aplacar seu tutor. Eles absorvem o mal e se distanciam... às vezes voltam, noutras vezes não.

Eu mesma vi algo assim. Quando minha mãe ficou muito doente de câncer, nosso gatinho desapareceu - na época tb não era cultura telar casas no Brasil. Procurei muito, mas nem sinal. Depois de umas semanas encontrei um gato muito semelhante deitado numa calçada perto de casa. Estava desmaiado. Era puro pele e osso, sujo... não era possível nem reconhecer se era nosso gato. Levei no veterinário e foi constatado que estava em coma. Houve uma tentativa de reanimá-lo, mas era muito remota a chance dele viver e ele morreu. Minha mãe, na época, foi se recuperando aos poucos. Ela não está mais viva, mas naquela ocasião ela teve uma melhora.

Leia também esse outro artigo que contém mais detalhes da história de Bob e James e trailer do encantador filme do qual o próprio Bob participa. Acesse AQUI

SEU GATO TAMBÉM PODE TER UM  LIVRO SÓ DELE:
A Editora "MI-AU Book & Cia" cria fotolivros com histórias exclusivas inspiradas nas fotos de seu gatinho. São conteúdos bem-humorados em páginas coloridas e de alta qualidade em que seu gatinho é o personagem principal. Um produto único e inesquecível. Veja alguns fotolivros que já foram feitos e depoimento de tutores que já fizeram fotolivros para seus gatinhos acessando o SITE AQUI



Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Bob partiu. Assista ao encantador filme "Um gato de rua chamado Bob" - uma homenagem a esse gatinho muito especial


Sabemos que todos os animais têm a capacidade de mudar por completo a vida de muitas pessoas. É um dom! Mas alguns animais têm essa capacidade ampliada e acabam iluminando a vida de muita gente e não só a de seu tutor. Com o gato Bob, morto dia 15 por motivos não divulgados até o momento, foi assim. Ele não só tirou seu tutor das drogas como ainda o deixou rico por meio do livro "Um  gato de rua chamado Bob", como também tocou fundo milhões de corações em todo o mundo.

Histórias "tocantes" de animais que viram livros e depois filmes existem muitas, mas as que envolvem gatos são bem  mais raras. Bob veio para chamar a atenção para o amor puro e companheirismo que os pequenos felinos podem oferecer. Com James Bowen, seu tutor, músico de rua, rodou o mundo, foi personagem de vários e encantadores livros. Ele esteve em programas de TV... eventos... agindo como se entendesse tudo, sempre com um olhar muito singelo.


Não dá pra negar: Bob tinha uma missão e não era só com seu tutor, hoje milionário, James Bowen. Ele veio chamar a atenção do mundo para o poder transformador dos gatos que, infelizmente, ainda hoje sofrem muito preconceito.



Ao que tudo indica, a morte foi repentina, pois, no dia 14 James anunciou uma transmissão ao vivo pelo seu Facebook que foi cancelada na última hora. James alegou problemas técnicos. A morte de Bob foi anunciada no dia seguinte, mas não se contou o motivo. O gatinho tinha por volta de 14 anos e era extremamente amado em todo o planeta. Veja seu Facebook (que tem mais de 600 mil seguidores) e onde a Postagem sobre sua morte já passa de 320 mil visualizações e milhares de comentários saudosos.

Além dos livros, que reservam uma leitura muito agradável, o filme é maravilhoso e o próprio Bob participa na maior parte das cenas. Não percam! Procurem no You Tube, Netflix e Net. Vale muito a pena! Abaixo o trailler onde o próprio Bob contracena com um ator bem parecido com seu tutor:


Fotos postadas nessa matéria do Facebook do Bob

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Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

segunda-feira, 15 de junho de 2020

A Acupuntura pode aliviar a dor em cães e gatos com doenças genéticas ou próprias da velhice




Cães e gatos, como nós, também envelhecem e costumam desenvolver doenças com sintomas dolorosos muito semelhantes as nossas nessa fase da vida: artrite, artrose e bico de papagaio são alguns exemplos. Outros animais possuem problemas genéticos que também causam dor como a displasia coxofemural (que ocorre em cães, principalmente de raças grandes como golden, labrador e rottweiler). Para todos esses problemas a Acupuntura é um dos melhores tratamentos.

A veterinária Viviane Reis, da Clínica Integrativa Pet, localizada no bairro de Perdizes, em SP, conta que a duração das sessões de acupuntura depende muito de cada problema, mas em geral duram em torno de uma hora e muitos animais chegam a dormir.

Viviane trabalha com Medicina Veterinária Integrativa, que une alopatia com terapias complementares como homeopatia e fitoterapia, entre outras. “Para um acupunturista é importante saber a respeito do estado emocional do seu paciente, do seu estado físico, do ambiente que ele vive, da sua alimentação, avaliar seu pulso e sua língua. Ou seja, uma avaliação completa para identificar o foco do problema”, comenta.

A partir dessa “consulta integrativa”, Viviane prescreve um tratamento mais abrangente já que, segundo ela, “a doença se instala quando há desequilíbrio em um ou mais fatores que envolvem o animal”.

É nessa análise mais profunda, enxergando o paciente como um “todo” e não em “partes”, que a veterinária consegue definir as melhores terapias:  “Além da acupuntura, dependendo do caso, também incluo outros tratamentos como a moxabustão, uma espécie de acupuntura térmica feita com bastão de Artemisia que gera calor e tem ação antiinflamatória. Posso ainda incluir numa sessão de acupuntura terapia eletromagnética, eletroterapia, laserterapia e/ ou ozonioterapia”, relata a veterinária.


   
Outra técnica utilizada é a hemopuntura, onde é retirado sangue do animal e injetado nos pontos de acupuntura. “Isso é muito bom principalmente para animais que estão fazendo quimioterapia, com problemas de pele ou se recuperando de uma anemia”, diz.

Vale ressaltar que a acupuntura não tem contraindicações, mas exige um cuidado especial em animais que têm tumor na coluna, devendo-se evitar de agulhar diretamente neste ponto. Nos animais gestantes também há um cuidado especial.

Acupuntura dói?

“Ao contrário do que muitos acreditam, a acupuntura na maioria das vezes é indolor. Apenas em alguns casos, quando a agulha é inserida em um ponto de dor, o animal pode sentir um leve incômodo, mas que logo é substituído por uma sensação de alívio e relaxamento”, comenta Viviane.

Mas como tratar com acupuntura animais bravos, ariscos ou agitados?

“Nesses casos é preciso aplicar pouco agulhamento para os animais irem se acostumando. Quando não se acostumam podemos substituir a acupuntura pela laserpuntura que é a utilização do laser nos pontos de acupuntura e que também costuma dar uma boa resposta contra a dor”, explica a veterinária.

A acupuntura é uma técnica milenar e faz parte da Medicina Tradicional Chinesa. São estimulados pontos específicos, denominados acupontos, com agulhas finas. A prática libera  neurotransmissores que ajudam a combater a dor, além de promover o reequilíbrio energético do organismo.

A acupuntura pode ser utilizada também em problemas respiratórios, neurológicos, digestivos, dermatológicos, oncológicos e até mesmo comportamentais como estresse e depressão.

Viviane Reis é formada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Lavras, especializada em Homeopatia Veterinária pelo HD Science, em Acupuntura Veterinária pelo Instituto Bioethicus e pós-graduada em Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais pelo Equalis.

A Clínica Integrativa Pet fica na Rua Ministro Gastão Mesquita, 443, Perdizes (SP). Telefone (11) 9 9424-4286. Acesse o site e www.instagram.com/integrativapet/

Fotos: Abertura foto de Huoadg/Pixabay e foto central de Ian Kevan/Pixabay

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

PENSE FORA DA CAIXA

Dianna ilustra a expressão “Pensar fora da Caixa” que vem do inglês “Think outside the box” e significa pensar de forma criativa, livre...