domingo, 28 de fevereiro de 2021

Ebooks falam da dolorosa verdade por detrás das corridas de cavalos, rodeios e vaquejadas

 


A ativista da causa animal Mariana Bedesco Zampieri lançou recentemente dois ebooks contendo uma vasta pesquisa sobre como são tratados os cavalos em diversas atividades: "Provas de Hipismo e Corridas de Cavalos: Tudo Aquilo Que De Fato Você Precisa Saber" e "Rodeios e Vaquejadas: Tudo Aquilo Que De Fato Você Precisa Saber". 

Os dois ebooks estão sendo vendidos pelo preço promocional de R$40 para quem comprar diretamente com a autora. Os pedidos podem ser feitos pelo email  crueldadeequestre@gmail.com

A venda tem 50% do valor revertido ao santuário Abraço Animal  que pode ser acessado no link http://www.facebook.com/AbracoAnimal/

Os dois ebooks explicam detalhadamente os danos causados aos animais pelas provas de hipismo e pelas corridas de cavalos, rodeios e vaquejadas, segundo os dados colhidos na pesquisa feita pela autora.  As obras mostram como funcionam essas atividades e o que pode ser feito para que tenham fim, também conforme a opinião de Mariana. 

"O objetivo é expor a dor e o sofrimento aos quais as provas equestres necessariamente submetem os animais — dor e sofrimento que são comprovados cientificamente. Além de todas as provas equestres que necessariamente submeterem animais à crueldade, temos que levar em consideração também outra questão ética: a questão de que é errado explorar, instrumentalizar e coisificar animais. Os animais utilizados em provas equestres não fazem ideia de por que estão ali. Eles não consentiram participar e não entendem o significado daquilo", comenta a autora no site dos ebooks e que reúne também bastante material fotográfico e videos. ACESSE AQUI

Foto de abertura: Bee Iyata/Pixabay Free


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Fotolivro "pet-solidário" reúne animais deficientes que dão um show de superação

 

Últimos dias para adquirir o MI-AU Book "Paçoca Gatto e Cia - Diferentes e Felizes" que é um convite à inclusão. Somente até 28 de fevereiro (domingo) esse fotolivro pode ser comprado ao preço promocional e com direito de participar de um vídeo junto de Paçoca Gatto e sua turma.

É um presente com belíssima mensagem para as crianças e amantes de animais em geral. É nos livros que as crianças dão seus primeiros passos rumo a um mundo de mais igualdade e solidariedade.

Paçoca Gatto, que tem o mesmo sobrenome de sua tutora, Simone Gatto, é paraplégico. Ele vive em SP com outros dois gatos paraplégicos, um tetraplégico e outro com uma deformação no rosto. Só que a história desse quinteto não tem nada de triste. Eles levam uma vida quase normal, aliás, até bem mais dinâmica que muito gato doméstico.  Frequentam parques, eventos e Paçoca foi até garoto-propaganda de uma lei que, em 2019, passou a permitir o transporte de animais no metrô de SP, igualando a capital do estado com as maiores cidades do mundo onde animais já andam no metrô há muito tempo.

Agora esse gatinho charmoso e seus “irmãos” estão no fotolivro infanto-juvenil  “Paçoca Gatto e Cia – Diferentes e Felizes), escrito por mim e que tem três objetivos principais ligados à inclusão: ajudar as crianças e jovens a encararem as pessoas e animais deficientes com naturalidade, inspirar crianças e jovens portadores de deficiência a partir do exemplo de superação dos cinco gatinhos e motivar a adoção de animais deficientes.

Veja o vídeo do fotolivro:


“MIAU Book Paçoca Gatto e Cia – Diferentes e Felizes” é um  fotolivro de capa dura e
 inaugura um “projeto literário pet-solidário” que visa parceria com ONGs e protetores de animais independentes a fim de gerar mais uma opção de renda para as entidades e, ao mesmo tempo, registrar o trabalho delas.   A venda é feita no esquema “on demand”, ou seja, impressão da obra na NICEPHOTOS, apenas mediante pedido numa parceria firmada com a empresa que possibilita a impressão com desconto - uma estratégia para que as ONGs também não precisem investir nenhum recurso na produção. 

Além disso, 50% do lucro é revertido para a ONG ou protetor independente. Os fotolivros são de capa dura e a compra dá direito a um brinde: participação num vídeo junto com Paçoca e sua turma. O objetivo é tornar o comprador do fotolivro um “multiplicador” da mensagem de inclusão podendo repassar o vídeo para a família e amigos.

O fotolivro do Paçoca é ricamente ilustrado com fotos cedidas por dois fotógrafos profissionais, Ademir Fheliz e Lionel Falcon, que mostram a vida ativa desses gatinhos em suas cadeirinhas de roda passeando pelas ruas e parques da cidade ou fazendo parte de eventos sociais.

A narração é do próprio Paçoca que vai contando suas inúmeras atividades ao ar livre, incluindo desfile de moda, enquanto declara que “os animais deficientes têm tudo em dobro como a coragem, a força de vontade e o amor”. E os leitores podem ver vídeos do Paçoca e seus “irmãos” por meio de QRCodes inseridos no livro.





Quem são os gatinhos do fotolivro?

Simone Gatto adotou Paçoca há cinco anos quando ele tinha apenas dois meses de idade e foi abandonado na frente de um hospital veterinário após ser atropelado. Depois vieram os outros quatro. Banguela foi espancado. Amora caiu de um telhado e Denise também foi atropelada. Thor nasceu com uma má formação na face: tem apenas um olho, uma narina e lábios leporinos.

Foi na convivência com Paçoca que Simone descobriu uma espécie de vocação que viria a se tornar, mais tarde, sua missão de vida. Hoje ela dá cursos e orientações gratuitas para pessoas que têm animais deficientes a fim de evitar abandonos e também incentivar a adoção de animais com necessidades especiais.

Para isso, Simone foi atrás de veterinários que eram contra sacrificar animais deficientes: “Percebi que esse universo dos animais deficientes é muito pouco divulgado e vários veterinários indicam a eutanásia em casos com grandes chances de recuperação. Então aprendi técnicas e tratamentos para tornar maravilhosa a vida desses seres especiais. Há muitos caminhos para ajudar esses bichinhos”.


Serviço:

“MIAU Book Paçoca Gatto e Cia – Diferentes e Felizes”, autora Fátima ChuEcco, Editora Mi-Au Book & Cia www.miaubookecia.com

Impressão: NICEPHOTOS www.nicephotos.com.br
CaracterísticasCapa dura e páginas em papel couchê recheadas de fotos coloridas.
Brinde: Vídeo com foto do apoiador e a turma do Paçoca
Preço: Nos tamanhos 15x21 cm (R$ 75) e 20x20 cm (R$ 85) incluindo o frete para qualquer lugar do Brasil.

Como comprar: Direto com autora pelo 11- 94682-6104 (whats app)
Como participar da parceria: ONGs e protetores de animais independentes devem entrar em contato com a autora 11- 94682-6104 (whats app).
Fotos que ilustram esse artigo de Ademir Fheliz

Conheça meus outros livros:

"Mi-Au Book - Um Livro Pet-solidário", "Mi-Au Book & Cia", "Ághata Borralheira & Amigos tocando Corações", "Encontrando Rebecca Selvagem - Uma busca intensa e cheia de fé" e "Penso, Logo, Mio e Existo". Participante das coletâneas "Somos Todos Animais", "Direitos dos Animais e Deveres dos Homens", "Animais Amigos e Importantes" e "Mundo Jovem". Atualmente a jornalista trabalha em sua editora "Mi-Au Book & Cia" com foco em fotolivros literários pet-solidários com animais domésticos e crianças.

Quer um fotolivro para o "amor da sua vida"? Acesse AQUI




segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Fotolivros da Editora MI-AU Book & Cia encantam adultos e crianças


Uma emocionante ou divertida história real contada por meio de fotos ou... uma história fantasia, cheia de magia, inspirada nas fotos mais bonitas de seus bichinhos, filhos, netos e sobrinhos? O que vc prefere? A Editora MI-AU Book & Cia cria fotolivros de luxo capa dura com enredos exclusivos... um livro pra realmente chamar de seu!

Entre as opções estão livrinhos individuais, coletivos, com crianças e seus bichinhos... muita coisa linda! Saiba mais em www.miaubookecia.com

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Além de nós, quais animais folheiam revistas? Os chimpanzés com certeza, além de outros primatas


Na foto está a chimpanzé Mônica do Projeto GAP de Sorocaba (SP). Nome de gente e hábito genuinamente humano de ver revistas. Ela não pode ler, mas se interessa e, além disso, vai saber o que se passa na cabeça dela aos ver as fotos de tantas pessoas naquelas páginas. Talvez tente entender o que se passa nas fotos.

Quando somos crianças e ainda não sabemos ler, também imaginamos o que são e o que dizem os personagens de um livro. Eu mesma, quando pequena, me sentava ao lado de uma pilha de gibis e criava os diálogos entre os personagens já que ainda não podia ler o que diziam. 

Nessa outra foto abaixo é Yasmin, também do GAP, que se esforça para entender as fotos. Tudo bem que a revista está de ponta cabeça, mas o que importa? Nossa imaginação e de nossos "primos" é bem fértil!


Para começo de conversa um esclarecimento: chimpanzés, gorilas, orangotangos e bonobos não são "macacos" e sim "grandes primatas", como os humanos. Então são cinco grandes primatas sendo quatro não humanos (ou apes em inglês) e um humano (nós). Popularmente todos os primatas (grandes ou pequenos) são chamados de macacos (ou monkeys em inglês), mas somente os primatas que possuem rabo (cauda) é que são macacos de verdade como os saguis, micos, bugios, macaco-prego etc. 

Eu explico essa diferença detalhadamente numa matéria que fiz para o Projeto GAP e que pode ser lida AQUI

O GAP é um movimento internacional cujo objetivo é lutar pela garantia dos direitos básicos à vida, liberdade e não-tortura dos grandes primatas não humanos que, como dito acima, são os chimpanzés, gorilas, orangotangos e bonobos. 

O Projeto GAP Brasil começou suas atividades em 2000 e atualmente conta com quatro santuários que abrigam em sua maioria animais resgatados de maus-tratos e condições inadequadas de vida em circos, espetáculos e zoológicos. Atualmente o GAP Brasil acolhe 250 animais sendo 49 chimpanzés. Os demais são felinos, ursos, aves e pequenos animais. Acesse o site AQUI, o Facebook AQUI e o Instagram AQUI

“Um chimpanzé não é um pet e também não pode ser usado como mero objeto de diversão ou cobaia. Ele pensa, sente, se afeiçoa, odeia, sofre, aprende e, inclusive, transmite seu aprendizado. Enfim, é como nós. A única diferença é que não fala, porém se comunica por gestos, sons e expressões faciais. Precisamos garantir seus direitos à vida e à liberdade”, explica Dr. Pedro Ynterian, fundador do Projeto GAP Brasil, ex-Presidente Internacional e atual Secretário Geral do Projeto GAP Internacional e proprietário do Santuário de Grandes Primatas de Sorocaba.

Quando a foto substitui palavras


Essa belíssima foto de Tim Flach revela o quanto os chimpanzés lembram humanos. Mas será que apenas "lembram"? OU de fato são pessoas? Será que não há uma resistência dos humanos em os admitirem como iguais? 

Os primatas não possuem patas, mas mãos e pés. Eles sorriem e riem... até gargalham. Possuem inúmeros sons para se comunicar, igualzinho que o homem fazia para se comunicar no tempo das cavernas. Existe um claro sentido de moral e também sentimento de luto.

Eles fazem ferramentas com galhos, pedras e folhas. Possuem complexas estruturas sociais, aprendem a se comunicar por meio da linguagem dos sinais e a utilizar o computador com o raciocínio equivalente ao de uma criança de sete ou oito anos. Podem se reconhecer no espelho, assim como outros animais ou pessoas por meio de fotos.

O que está faltando para os grandes primatas serem reconhecidos como "gente"?



Leia outras matérias bem interessantes sobre os grandes primatas nos links abaixo:

Conheça o verdadeiro Gorila Ivan que inspirou uma das mais novas produções da Disney  acessando AQUI

Sobre a gorila Koko (já falecida, mas que foi criada como uma menininha humana e aprendeu a linguagem dos sinais) Acesse AQUI e veja matéria que tem, inclusive, um depoimento que colhi da pesquisadora que cuidou de Koko

Uma reflexão sobre a trilogia do Planeta dos Macacos (que para mim é uma das maiores produções cinematográficas) - Acesse AQUI

Texto de:

Fátima ChuEcco Jornalista e Escritora

www.miaubookecia.com 





sábado, 6 de fevereiro de 2021

Gatos reencontram seus tutores. Veja dicas valiosas para encontrar gatinhos perdidos!


Essa é a Mimi. Ficou desaparecida por seis dias, mas talvez ficasse muito mais se sua tutora não tivesse agido depressa espalhando cartazes e falando com todos os vizinhos. Olha que "aliviado" o depoimento de Silvia Regina Passoni no grupo que administro "Gatos Perdidos e Encontrados em SP":

"GENTE ACABAMOS DE ENCONTRAR NOSSA GATINHA. Ela estava em uma rua ao lado onde todos os vizinhos já sabiam do seu sumiço. Viram ela entrando em uma garagem, seguraram e nos avisaram . Ela está bem, apenas com pelo bem sujo, muita fome, sede e alguns arranhões perto das orelhas. AGRADEÇO a cada um que gentilmente nos deu dicas, sugestões, palavras de incentivo e orações. Meus pais estavam extremamente tristes e se sentindo culpados por tê-la deixado escapar. Agora é só alegria  e colocaremos telas no portão. Não percam a esperança... o que me ajudou foi informar toda a vizinhança, principalmente de ruas próximas". 


Júlio Cesar, tutor do Kekinha (foto acima), um gatinho de 12 anos que sumiu recentemente mas já voltou para casa, também deu um depoimento no grupo "Gatos Perdidos e Encontrados em SP":

"Ele nunca saiu antes, sempre teve medo de ir até mesmo na garagem. Ele é idoso, anda devagar e a pata da frente é torta. Tem uma personalidade tímida e nunca demonstrou querer sair de casa, pois, sempre teve medo de carros, pessoas e outros gatos. Semana passada, pela primeira vez na vida, ele saiu de casa e depois de 2 dias voltou sozinho pela porta da frente. É como se, depois de tantos anos, ele tivesse criado coragem. Terei que colocar rede no meu portão porque no resto da casa já tem".



E acrescenta: "Tenho 22 anos e ele está comigo desde que eu tinha 10. Coloquei esse nome, pois. ele tem um problema nos olhos que faz com que fiquem sempre sujos e com remela. Por isso tenho um cuidado especial com ele".

Silvia e Júlio atestam o que sempre insisto com as pessoas que postam no grupo Gatos Perdidos e Encontrados em SP: a primeira coisa a fazer é procurar pelo gato nos locais mais próximos e, principalmente, falar com todos os vizinhos (sem pular um!) e espalhar cartazes. E, claro, se a casa ainda não é telada é bom planejar isso assim que encontrar o gatinho para não tomar outro susto.

No grupo tem muitas dicas para encontrar gatos perdidos que eu mesma testei ao longo dos anos e também escritas com base em inúmeros relatos que recebo de gente que conseguiu reaver os gatinhos. Acesse o grupo AQUI

Outra gatinha que foi salva pelos vizinhos é a Bonequinha, na foto abaixo "lendo" o livrinho "Ághata Borralheira & Amigos  tocando corações" que publiquei em 2017 com minha gatinha Ághata no papel principal. Veja como  Bonequinha voltou para casa acessando AQUI


Consultoria Personalizada



Texto de:

Fátima ChuEcco Jornalista e Escritora, autora do fotolivro "Encontrando Rebecca Selvagem - Uma busca intensa e cheia de fé" reunindo dicas para encontrar gatos perdidos. Metade do livro é narrado pela autora e metade pela própria Rebecca com sua visão sobre os 37 dias em que esteve perdida. O livro pode ser adquirido em www.miaubookecia.com 




É possível meditar com gatos? Eles entram na sintonia ou atrapalham?


Reparem nessa bela imagem de Okan Caliskan( Pixabay) onde a moça, num estado de meditação, entra em sintonia com vários animais, incluindo gatos. Reparem que tem um gatinho até no cabelo dela. É a representação de que o estado meditativo pode acolher os sons da natureza e dos animais ao redor.

O Programa "Encantadores de Pets" deste sábado, 6 de fevereiro - que aliás recomendo muito! - mostrou um casal de budistas que não conseguia meditar pela manhã por causa de um gatinho de apenas um ano e meio muito peralta e que, claro, nessa idade queria chamar a atenção.

Quando o casal começava a cantar os mantras, o gatinho entrava em estado de excitação pulando, correndo, especialmente miando alto e até mordendo. E a tutora respondia com berros provando que faltava paz interior nela própria.

Jackson Galaxy, conhecido como "O Encantador de Gatos" visitou a casa e fez ajustes instruindo o casal a interagir mais com o gato, ter brinquedos espalhados pela casa para ele ter com que se distrair e não brigar com ele durante a meditação, ou seja, deixar ele miar até cansar ao invés de gritar com o bichano.

Bingo! Com esses pequenos ajustes o resultado foi um gatinho tranquilamente deitado num pedestal enquanto os tutores meditam. O gato passou a acompanhar esse momento matutino bem do lado dos tutores e quietinho. Ele "entrou" na sintonia da meditação.

                                        

E sabem o que aconteceria caso Jackson não conseguisse resolver esse caso?

O gatinho "iria embora". Nos EUA os próprios tutores podem entregar seus animais nos canis municipais quando estão insatisfeitos com eles. E eles ficam nesses canis por um período para serem adotados. No entanto, quando isso não acontece são sacrificados.

Existem alguns abrigos que não matam os animais, mas muitos deles, quando lotados, sacrificam os animais mais antigos para abrir vaga aos que estão chegando. É muito triste! Por isso Jackson se esforça muito para manter os gatos em seus lares.

Mas voltando à meditação...

Quem tem o hábito de meditar na companhia de seus gatos sabe como é uma delícia. Em geral, os gatos "curtem" ficar no colo ou junto de seus tutores enquanto eles meditam. 

Eu posso falar por experiência própria. Sempre tive minhas gatinhas meditando comigo numa paz total. Elas ficam no meio das minhas pernas, abraçadinhas aos meus pés ou do meu lado... superquietinhas. Parece até que meditam também!

Quando a gente se equilibra os animais sentem!

                                  Rebecca Selvagem durante minha vibração matutina

O "Encantadores de Pets" mostra também casos atendidos por Cesar Milan (O Encantador de Cães), e abre um espaço muito bacana para a apresentadora Jacqueline Sato apresentar ONGs. 

Sempre tem um convidado peludo no programa. No dia 6 de fevereiro foi a cadelinha Sunshine da ONG Adote um Focinho (foto) que está para adoção. Meiga e de pelagem bem diferente (crespa nas pernas e lisa no dorso) a gente torce para que consiga um lar!


Leia mais sobre o programa que, inclusive, apresenta vídeos com animais feitos pelos espectadores, AQUI

Fátima ChuEcco Jornalista e Escritora

www.miaubookecia.com 




sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Gata escapa com roupa cirúrgica e é devolvida por outro gato


No começo eu também não colocava uma fé em alguns relatos que diziam que gatinhos de rua podiam ajudar a localizar gatos perdidos. Mas esses relatos foram se multiplicando e alguns deles, de tão impressionantes, já postei neste blog - leia AQUI e AQUI

Na verdade, eu mesma já contei com a ajuda de um gatinho para ter minha gatinha de volta. Ele se chamava Ginger e ilustra a capa do grupo que administro no face chamado Gatos Perdidos e Encontrados em SP. Acesse o grupo AQUI.

O relato agora é da Amanda Almeida, da Vila Mariana, SP. No dia 30 de janeiro a sua gatinha Janis (foto de abertura), que é arisca e assustada, fugiu de casa com roupinha cirúrgica. Imaginem o desespero!!! Ela estava há três dias trancada num quarto para se recuperar da cirurgia, mas num vacilo conseguiu escapar para o jardim e evaporou (coisa que os gatos sabem muito bem fazer: evaporar!).

Janis foi resgatada da rua e já é castrada e microchipada, mas nem deu tempo de alguém vê-la e comunicar a tutora porque ela teve ajuda de um outro gato, conforme Amanda conta:

"Ela voltou pra casa! Podem me chamar de louca, mas eu li um comentário na internet dizendo para sair na vizinhança e pedir para outros gatos trazerem ela de volta e ela voltou à noite com outro gato de rua que ronda aqui a casa. Chegou cheia de fome, mas está bem!!!".

Como sempre digo no grupo do Face, os gatos normalmente ficam perto de suas casas quando fogem. Isso só não ocorre quando são levados embora por alguém ou, por exemplo, entram no motor de um carro e vão parar longe. Mas geralmente ficam no próprio quarteirão de suas casas ou em um ou dois quarteirões mais próximos.

Falar com todos os vizinhos, sem pular um, é fundamental, mas pelo visto, comunicar os gatos que vivem soltos na região pode também dar resultado. Os gatos são bem telepatas... então não custa tentar.

Consultoria personalizada


Fátima ChuEcco é jornalista e escritora, autora do fotolivro "Encontrando Rebecca Selvagem - Uma busca intensa e cheia de fé", em que narra a busca por sua gatinha por 37 dias. O livro pode ser adquirido em www.miaubookecia.com 








quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Erros clássicos que tutores cometem aos procurar seus gatos desaparecidos


Essa semana soube do caso de uma tutora que encontrou o gato preso pelo rabo em uma cerca depois de um mês desaparecido. O ferimento foi muito grave e ele teve que amputar uma pata. Mas certamente morreria se não tivesse sido encontrado.

Esse é só um exemplo do que pode acontecer com um gato desaparecido. Infelizmente, muita gente, mas muita gente mesmo, ainda pensa dessa forma:

"Se meu gato estivesse por perto já tinha voltado para casa... porque ele sempre volta!"

Acontece que nem mesmo o "sempre" dura pra sempre. Muitas coisas podem acontecer com um gatinho na rua, inclusive com aqueles acostumados a sair para dar umas voltinhas. 

Há perigo por toda parte: cachorros, gente maldosa, veneno, carros em alta velocidade... 

Por isso, um dia ele pode não voltar.


Mas também não quer dizer que esteja morto ou que tenha sido levado embora por alguém. Claro que essas hipóteses também são válidas, mas muitas outras também são.

Um dos maiores erros dos tutores é não focar a vizinhança: cada casa, prédio, loja, terreno baldio, estacionamento, imóvel à venda, edifício em construção... cada cantinho do quarteirão.

E tb clínicas das redondezas pq se o gato sofreu um acidente alguém pode ter socorrido e levado numa clínica próxima.

Eu mesma uma vez reparei numa gata tentando se equilibrar no suporte do teto de uma varanda enquanto o morador com uma mangueira jogava água nela para forçá-la a descer.  A gata estava em pânico e não descia de jeito nenhum. Tinha entrado naquela casa por acaso.

Pedi uma cadeira para alcançar a gatinha e consegui pegá-la. Na mesma hora levei numa veterinária ali próxima, pois, imaginei que se tratava de uma gata que tinha fugido de casa na vizinhança. A veterinária reconheceu a cicatriz de uma castração recente que ela mesma tinha feito. Ligou para a tutora e a gata realmente tinha fugido de casa.

Casos assim acontecem todo dia aos montes.


Noutra ocasião reparei num rapaz que estava há um mês colando cartazes pelo bairro com a foto de seu gato. Ele disse que o gato nunca tinha saído de casa e que era muito medroso. Então calculei que esse gatinho não iria longe. Certamente estava escondido em algum lugar muito perto da casa dele.

Perguntei se havia alguma reforma na vizinhança (porque gato adora se esconder em entulhos e materiais de construção) e o tutor disse que uma loja vizinha a sua casa estava com pedreiros. Recomendei que olhasse bem nesse local. Bingo!

O gatinho estava no forro, quietinho, feito uma estátua, sem dar um pio... ops... mio.

Provavelmente não saía de dia com medo dos pedreiros e de noite ficava trancado. Deve ter sobrevivido com restos de comida, baratas e água da chuva. Claro que estava puro osso.

É por conta de casos como esses, muito comuns, que insisto que as pessoas procurem seus gatos na vizinhança. Criei um grupo no facebook  chamado "Gatos perdidos e encontrados em SP" justamente para passar algumas dicas que eu mesma utilizei quando fiquei com uma gatinha perdida por 37 dias.

No album de fotos desse grupo dou 12 dicas valiosas, mas que é preciso ter muita força de vontade e paciência para seguir. Eu mesma quase joguei a toalha enquanto procurava minha gata, mas nunca desisti e consegui encontrá-la. 

Minha experiência está contada e ilustrada por fotos no livro "Encontrando Rebecca Selvagem - Uma busca intensa e cheia de fé" da Editora Mi-Au Book & Cia.  O fotolivro tem a minha versão da busca, narrando várias dicas, e tb a "suposta" versão da Rebecca. Para adquirir acesse AQUI


CONSULTORIA PARA ENCONTRAR GATOS PERDIDOS

Além das dicas expostas no grupo do face e do livro, recentemente tb passei a oferecer consultoria para encontrar gatos perdidos para quem deseja um atendimento mais individualizado.

Analiso o tipo de fuga (ou desparecimento), a personalidade do gato e o perfil da vizinhança para traçar uma estratégia de busca a ser realizada pelo próprio tutor. A consultoria é feita pelo whats app 11 94682-6104 e tem um valor bem acessível de R$ 50 (cinquenta reais).


Fátima ChuEcco Jornalista/escritora www.miaubookecia.com







quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Perdeu o gatinho? Olhe bem pertinho!!!


Diferentes dos cães, que são andarilhos por natureza, os gatos quando fogem ou se perdem não vão longe. Normalmente se escondem na vizinhança mais próxima, às vezes até nas casas e prédios vizinhos. Isso só não acontece em situações mais raras quando, por exemplo, o gato entra no motor de um carro e pode ser levado para longe ou... se alguém pegá-lo e levá-lo embora com boa ou má intenção.

Por isso, a primeira coisa a fazer é procurar bem perto mesmo, a começar pela própria casa ou prédio. Há alguns anos venho ouvindo relatos de tutores que passaram dias procurando o gato no bairro todo, mas acabaram encontrando a poucos metros de casa. Aqui mesmo nesse blog tem algumas matérias de pessoas que encontraram os gatos até dentro de casa depois de horas de desespero!

Mas não basta procurar na vizinhança. Tem também que falar com os vizinhos, até com os desafetos e, aliás, principalmente com eles. Diante da sua humildade e desespero, até mesmo quem não vai muito com a sua cara acabará te ajudando caso veja o gato perdido. Evitar conversar com quem você não tem uma relação muito amigável é um erro porque seu gato pode entrar justamente na casa dessa pessoa.

A Karin Piatek, de SP, teve uma experiência interessante nesse sentido ao procurar sua gata chamada Bonequinha (foto de abertura com a gatinha lendo o livro da Ághata Borralheira). Vejam:

"Por experiência própria eu aconselho que fale com TODOS os vizinhos do quarteirão. Minha gata fugiu por um buraco no gatil (devidamente consertado) e ficou sumida por quatro dias. Saíamos todos os dias chamando por ela, distribuindo cartazes para quem nos atendesse, falando com gente na rua. Minha sorte foi ter falado com os vizinhos. Ela entrou numa casa da rua de trás e estava escondida e não conseguia sair. Se eu não tivesse avisado, meu vizinho a colocaria pra fora pelo portão (que dá pra uma rua movimentada) e ai ela se perderia mesmo (como gatinha aérea ela saberia voltar pelos telhados, mas por terra não)".

E aconselha: "Coloque cartazes pelos comércios (padaria, farmácia, posto de combustível etc) , petshops, casas de ração e clinicas veterinárias. Saia para procurar todos os dias porque eles ficam acuados de medo e se escondem. Já vi relato de uma gatinha que a dona não desistiu, procurou por 37 dias e a encontrou com ajuda de estranhos. Foi resgatada e, apesar de magra e assustada, estava bem".

                                                    Gata Bonequinha

No grupo do facebook "Gatos perdidos e encontrados em SP" que administro tem também várias dicas, incluindo um album de fotos com dicas testadas e aprovadas.

Veja outras matérias com dicas de como encontrar gatos perdidos acessando os links abaixo:

https://jornalistafatima.blogspot.com/2021/01/gatos-perdidos-se-escondem-em-casas.html

https://jornalistafatima.blogspot.com/2020/11/como-encontrar-gatos-perdidos-dicas-e.html

https://jornalistafatima.blogspot.com/2020/12/procurem-gatos-sumidos-em-motores-de.html

https://jornalistafatima.blogspot.com/2020/12/gata-entrou-em-motor-de-carro-e-foi.html

https://jornalistafatima.blogspot.com/2020/12/gata-cava-buraco-debaixo-da-cama-e.html

https://jornalistafatima.blogspot.com/2020/12/relatos-sobre-gatos-que-ajudaram-achar.html 

https://jornalistafatima.blogspot.com/2020/12/se-seu-gato-esta-perdido-peca-ajuda.html

https://jornalistafatima.blogspot.com/2020/11/erros-classicos-que-tutores-cometem-aos.html

Consulta personalizada

Orientações para procurar o gatinho em locais onde o tutor nem imagina que ele esteja. Orientação também sobre a melhor forma de envolver os vizinhos na busca e outras dicas para manter o gatinho perdido por perto ou atraí-lo. A consultoria é feita por meio de uma conversa pelo whats app de cerca de uma hora e meia a duas horas. O valor é R$ 50 (pago por depósito bancário).




Fátima ChuEcco jornalista e escritora - administradora do grupo "Gatos perdidos e encontrados em SP" e autora do fotolivro "Rebecca Selvagem - Uma busca intensa e cheia de fé" que pode ser adquirido AQUI

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

ONGs ganham espaço no "Encantadores de Pets", apresentado pela encantadora Jacqueline Sato



Todos estávamos com muita saudade de um programa de TV sobre animais domésticos, mas agora tem o "Encantadores de Pets", exibido na Band aos sábados às 12h45, e que conta com uma apresentadora muito encantadora também, a Jacqueline Sato - uma amante declarada de animais e superapaixonada por gatos. E antes que perguntem, eu já respondo: ela não é da família da Sabrina Sato. É que Sato é um sobrenome comum no Japão.

O programa tem um espaço "valioso" para que Jacqueline apresente o trabalho de ONGs de proteção animal. Ela entrevista os protetores de animais e interage com os convidados "peludos" fazendo cafuné, pegando no colo e demonstrando visivelmente seu amor por eles. 



Nos últimos episódios ela mostrou o trabalho da Ampara Animal e da ONG Moradores de Rua e Seus Cães - entidades muito respeitadas e que realizam trabalhos importantes - no caso da Ampara, até com animais selvagens e silvestres.

É um "quadro" do programa delicioso que possibilita maior visibilidade as ONGs que realizam um árduo trabalho de resgate, socorro veterinário, castração, adoção... tanta coisa!!!

Jacqueline, que é também atriz e modelo, tem sua própria ONG, a "House of Cats" , que desde 2011 já resgatou 1.200 gatinhos, mas só recentemente conseguiu uma sede. Acesse o facebook da House AQUI e o Instagram AQUI.  Vejam esse gatinho da ONG:


O programa tem ainda uma seção de vídeos com cenas hilárias e fofas com cães e gatos. 

E você pode participar enviando seu vídeo pelo whats app 11 93451-1094

O maior tempo do programa é dedicado aos casos atendidos por Jackson Galaxy (Encantador de Gatos) e Cesar Milan (Encantador de Cães),  e com os quais muita gente se identifica. Eu mesma, no programa do dia 30 de janeiro, me identifiquei com o caso de um gato "lambedor" de pés, dedos, pernas e mãos. Tenho uma gata, a Dianna, que vive tentando me lamber toda, especialmente se eu estiver com creme repelente de insetos ou protetor solar. Ela até agarra meu braço para eu não fugir. E aí Jackson?!

E o mais bacana desse episódio foi o Jackson explicar que o gatinho de perninhas curtas, da raça Munchkin, na verdade é um felino "anão", cuja mutação genética o impede de executar as coisas mais básicas com pular para alcançar locais mais altos. Disse que é uma raça derivada de um gato "deficiente físico", mas que "alguém achou bonitinho e resolveu procriar para venda". O resultado é uma vida limitada que Jackson não escondeu do espectador. Ah esses humanos desumanos!


Emoção:

Jacqueline vai conduzindo cada episódio do "Encantadores de Pets" com um certo "mistério", enquanto a gente vai torcendo para os animais não serem descartados ou doados por seus tutores. Eu fico com o coração na mão! Para quem não sabe, lá nos EUA, os tutores podem entregar seus animais para os canis municipais e o final deles pode ser muito triste. 

Por isso Jackson e Cesar fazem tudo que podem para ajustar os peludos aos seus lares.

Diferente do Brasil, que tem lei proibindo sacrifício de animais na maioria dos Estados - a começar por SP cuja lei é de 2008 - em várias cidades dos EUA ainda é permitido capturar animais das ruas e sacrificá-los, mesmo que estejam saudáveis. Por isso que a gente ouve muita gente que visita os EUA exclamar: "Nossa... não se vê animal de rua nos EUA!". Não se vê porque são capturados e ficam por um período nos canis, mas se depois de um tempo ninguém adotar... 

Vários desenhos e filmes americanos abordam essa triste realidade como "A Vida Secreta dos Pets" e "Hotel bom para cachorro". Conto direitinho sobre isso na matéria que pode ser acessada AQUI

E por enquanto fica minha recomendação: assistam ao programa! Os amantes e protetores precisam dessa visibilidade na TV brasileira!!!

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Fátima ChuEcco Jornalista/Escritora, autora do clássico "MI-AU Book - Um Livro Pet-Solidário"

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Americanos não vêem animais nas ruas porque eles são sacrificados inclusive em câmara de gás


Se você mora no Brasil e, principalmente, num estado onde as prefeituras são proibidas de matar os animais de rua, levante as mãos pra o céu e agradeça porque essa não é a realidade da maior parte dos países, incluindo os mais desenvolvidos.  Nos EUA e na maior parte do planeta ainda se matam animais de rua, inclusive com o arcaico e cruel método de câmara de gás.

Vemos com frequência moradores dos EUA dizendo que raramente encontram um animal na rua. Pudera! Lá ainda existe a temida "carrocinha" que foi extinta em SP em 2008 com a Lei Feliciano que, em seguida,  (Graças a Deus!) foi se replicando em outros estados.

Várias cidades americanas aboliram o sacrifício de animais, mas somente o sacrifício "imediato". Eles são recolhidos e ficam num abrigo municipal ou de ONGs por algum tempo. No entanto, isso não acontece por força de lei (como no Brasil) e sim por acordos entre prefeituras e entidades de proteção de animal que podem ser desfeitos a qualquer momento.

Mesmo assim, quando os abrigos lotam de animais que não foram adotados, os mais antigos são sacrificados para abrir vaga para os recolhidos recentemente. 

Existem algumas poucas ONGs que não matam animais e vivem transferindo esses condenados à morte de uma cidade pra outra a fim de garantir mais tempo para serem adotados.

Até nos desenhos americanos costumam aparecer as "carrocinhas". O "A Vida Secreta dos Pets" é um exemplo. E em vários filmes sobre animais também se mostra a captura de cães e gatos de rua como em "Um hotel bom pra cachorro". Faz parte do cotidiano dos EUA capturar e matar animais perdidos ou abandonados nas ruas.

No site americano petpedia.co diz que 625 mil animais de estimação foram sacrificados em 2019 nos EUA. "Foi o segundo ano consecutivo em que o número total de cães e gatos mortos em abrigos dos Estados Unidos caiu para menos de um milhão porque até 2017 passavam de 1,5 milhão o número de animais sacrificados. Mais cães entram em abrigos, mas mais gatos são mortos. Aproximadamente 70% de todos os animais mortos são gatos", relata o site.

"A triste verdade é que muitos abrigos de animais ainda usam descompressão ou câmaras de gás. Este método não só sacrifica os animais de uma maneira desumana, mas também permite que outros animais os vejam sofrer. Alguns policiais municipais sacrificam animais de estimação com tiros na cabeça, o que é ainda mais preocupante". 

Quer mais um  fato doloroso sobre os animais em abrigos dos EUA? Cerca de 30% deles são entregues a esses abrigos pelos próprios tutores mesmo sabendo que o destino deles pode ser a morte.

Leia a matéria completa AQUI

Fátima ChuEcco Jornalista e Escritora www.miaubookecia.com