terça-feira, 31 de outubro de 2023

Outubro Rosa pede informação mais atualizada e reflexões diversas




Entramos no Outubro Rosa e na campanha nacional de prevenção ao câncer de mama, cujo principal objetivo é alertar sobre a importância dos exames anuais... sem dúvida essenciais para todas as mulheres e não apenas para aquelas que possuem parentes que tiveram a doença.

Durante muitas décadas, difundiu-se bastante o perigo de ter familiares (especialmente avó, mãe e tias) que trataram a doença. Praticamente condenou-se as mulheres com histórico familiar a também ficarem doentes um dia.  Isso prejudicou a detecção de tumores em primeiro estágio nas pessoas que não possuíam parentes com a doença. 

 A forma hereditária é responsável apenas por 10% de todos os casos 

Além do mais, como saber se a doença de um familiar próximo era hereditária?  A doença pode ser causada por vários outros fatores: poluição, contato ou inalação de substâncias tóxicas (que é bem comum em diversos tipos de fábricas), contato com agrotóxicos, fumo, alimentação inadequada, fatores hormonais (especialmente pós menopausa) e degeneração natural do organismo (quando o problema aparece em idade avançada), entre outras razões. 

Como o alerta sempre foi em cima de mulheres supostamente mais sujeitas à doença, as demais se sentem imunes e tardam a fazer exames de rotina.  Resultado: 90% dos casos são de mulheres sem histórico familiar.

Por conta disso, os médicos estão revendo os protocolos de prevenção e procurando ajustar a necessidade dos exames preventivos para mulheres mais jovens.



Tratamentos modernos

As formas de lidar com a doença e os métodos de cura evoluíram e continuam evoluindo. Então é preciso ter em mente que  a mulher que teve a doença e  hoje faz tratamento para que ela não retorne encontrará um cenário muito melhor que o enfrentado por suas parentes no passado.
É importante não olhar para trás e sim abraçar o que existe nos dias atuais.

Mas vale refletir sobre a necessidade de se investir em pesquisas que poupem cobaias e se aprofundem, por exemplo, em testes in vitro com células humanas. Os animais ajudaram cedendo suas vidas involuntariamente, mas será que outros tratamentos não se mostrarão ainda mais eficientes sem o sofrimento de cobaias? Cabe a reflexão.



Outra coisa a ponderar diz respeito ao "julgamento" das pacientes.  Convém ter cuidado e inclusive "caridade" antes de afirmar que a doença é fruto de vidas passadas ou de sentimentos negativos como mágoa ou raiva. Claro que as emoções podem desequilibrar nosso campo físico, mas não é só isso e, além do mais, ninguém sabe  do passado dos outros e nem deve motivar sentimento de culpa nas pessoas que já estão fragilizadas devido a situação que enfrentam. 

Algumas doenças, e não somente essa, segundo o Espiritismo, podem surgir como uma "prova" para ser superada ampliando a consciência, fazendo a pessoa refletir sobre suas ações e se melhorar espiritualmente. Aliás, as provas existem para que as pessoas passem de ano. Se fosse para serem reprovadas não haveria necessidade de provas.

Se Deus é misericordioso, ele não pode ser um juiz a proferir sentenças de dor e morte - sugere o Evangelho Segundo o Espiritismo. Então talvez deva-se pensar nessas possíveis provas como chance de adotar novas condutas e mais... entender que tais provas surgem na vida de todas as pessoas, sejam elas de boa ou má índole.

Talvez a gente já venha pra essa vida com uma bagagem, mas também trazemos uma malinha vazia para encher com novas atitudes e experiências. A cada reencarnação acrescentamos fatos novos em nosso “currículo espiritual” e o desenvolvimento de uma doença nem sempre tem ligação como nosso passado. Pode estar ligado a emoções e experiências dessa vida. Pode ter uma relação única e direta com o presente e com o meio ambiente.  E deve ser visto como outra doença qualquer. Na verdade pode até mudar a vida da pessoa para melhor dependendo do proveito que ela tirar dessa experiência.

O campo espiritual aponta que o importante é ter FÉ para aceitar, suportar e, principalmente, estudar a si mesmo  para  passar na prova como qualquer outro estudante da escola da vida.




Generosidade não é talismã contra doenças 
- mas pode ajudar a superá-las

Pessoas muito boas e solidárias também podem desenvolver a doença. E, do ponto de vista espiritual, se essas pessoas são muito boas nessa vida é porque não foram tão ruins assim na anterior. Ninguém morre vilão e renasce mocinho. Há um processo evolutivo nos melhorando a cada vida bem devagar. A mudança não é imediata. Portanto, se essas pessoas já trouxeram um bom caráter é porque na vida anterior já estavam numa situação evolutiva melhor e, partindo dessa premissa, não teriam que enfrentar doenças graves.

Só que, como dito acima, todos estão sujeitos aos vários fatores físicos, emocionais, biológicos, do meio ambiente e espirituais que podem gerar diversos males à saúde.

As pessoas frias, egoístas e perversas não sofrem pelos outros. O coração gelado delas não joga substâncias de tristeza no sangue. Então  hipoteticamente, elas estariam livres, pelo menos, do gatilho emocional que pode afetar a saúde. 

Já as pessoas que absorvem muito a dor do outro, que se preocupam bastante com o próximo, talvez estejam mais sujeitas a concentrar esse sentimento no organismo que, por sua vez, poderia danificar as células. No entanto, essas mesmas pessoas talvez tenham um remédio natural chamado AMOR  cujo poder curativo ajude a superar algum problema de saúde que surge pelo caminho.


A CIÊNCIA mostra que qualquer pessoa pode ter um câncer assintomático e portanto nem saber da existência da doença

Certa vez vi um documentário que mostrava análise da saúde de pessoas que morreram bem idosas e, supostamente, da tal "morte natural". 

A maioria tinha vários tumores malignos que nunca foram descobertos pq apresentavam sintomas suaves ou eram assintomáticas. Os óbitos atestavam uma variedade de outras causas, menos câncer pq a doença nunca tinha sido detectada naquelas pessoas. Portanto, a degeneração celular e a mutação celular parece um caminho natural do organismo em idade avançada. Até mesmo por isso foi chamada por muito tempo de "doença do idoso".

Então vale repetir: talvez seja melhor não ficar tentando descobrir os diversos motivos que podem ter originado uma doença ou se culpar por isso. Deve-se sim ver a situação como uma oportunidade de reforma íntima a fim de se melhorar como pessoa e ter FÉ e Gratidão e Amor, abraçando os recursos que chegam às mãos.

A receita contra qualquer doença é encarar com naturalidade e colocar fé nos recursos escolhidos para a cura. Do mesmo jeito que chegam, doenças diversas podem ir embora... mas é preciso acionar o botãozinho da fé que trazemos em nossa essência divina.

Um comentário:

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