Há 100 anos, a Gripe Espanhola dizimou 50 milhões de pessoas em todo o mundo. Vc não leu errado: foram 50 milhões em dois anos, ou seja, um quarto da população humana na época. A OMS estima que a convid-19 já matou cerca de 10 milhões em um ano e meio - isso porque o dado oficial é 3,4 milhões até o momento, mas como muitos casos não são notificados a OMS acredita que o número seja até três vezes maior que o anunciado.
Claro que em 1918, quando a Gripe Espanhola se espalhou, nem se sonhava ainda com os recursos médicos que temos hoje, por isso o número de mortes daquela pandemia salta aos olhos. Muita gente sobreviveu à Gripe Espanhola, mas a maioria dos infectados sucumbia e seus corpos eram queimados - uma medida comum naquela época para lidar com as "pragas".
E o medo de contrair a doença era tanto que até os cães e gatos ganharam máscara como se pode acompanhar nas fotos da minha matéria abaixo. Hoje sabemos que, embora alguns animais domésticos cheguem a contrair a doença (são casos raros), eles não a transmitem para as pessoas.
Hoje também sabemos da onde estão vindo as pandemias: do desmatamento e da ingestão de animais silvestres e selvagens. Isso porque vírus que antes circulavam apenas em áreas distantes de nós, agora avançam para dentro das cidades à medida que florestas são destruídas e animais selvagens são engaiolados em mercados públicos para serem vendidos como comida. E isso não acontece só na China não. O problema tem solução, mas será que a geração que hoje está no comando tem vontade de abraçar a solução?
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